18 DE DEZEMBRO DE 2024 | 4ª FEIRA | DIA INTERNACIONAL DAS MIGRAÇÕES

O Dia Internacional das Migrações, ou Dia Internacional do Migrante, é celebrado anualmente a 18 de dezembro. A data foi proclamada em 2000 pela Assembleia Geral das Nações Unidas sendo celebrada neste dia desde então. Quem é migrante? É considerado migrante a pessoa que: é forçada a deixar o seu país ou que o faz voluntariamente; procura uma vida melhor ou uma vida diferente; possui autorização de residência num determinado país; vive na clandestinidade. No dia 18 de dezembro de 1990, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Convenção Internacional para a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das suas Famílias.

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sábado, 14 de dezembro de 2024

Voltar ao Mercado de trabalho, depois de um tempo longo, é desafiante.




Neste post, abordaremos o retorno de profissionais ao ambiente corporativo após longos períodos de afastamento, especialmente os que tiveram seus contratos encerrados voluntariamente.
 
As causas, entre outras, mais comuns nesses casos são:  
  • Problemas ou tratamentos de saúde longos;
  • Cuidar de familiares com necessidades especiais;
  • Períodos sabáticos;
  • Cursos nos graus de mestrado e doutorado;
  • Problemas de ordem pessoal ou simplesmente,
  • Pausa para descansar cabeça e mente. 
Todavia, não estamos aqui para falar das causas e sim, do retorno dos "filhos pródigos" ao mundo corporativo, após terem se afastado temporariamente - causa mais comum - ou por razões definitivas como, por exemplo, aposentadoria, casamento, etc.

Já passei por esta conjuntura na minha carreira. Fiquei três anos em aposentadoria (na Administração Pública) quando fui convidado para trabalhar também em função no serviço público.

Já havia considerado encerrada a minha vida profissional em 2005 e depois, após três anos de afastamento, recomecei no batente em 2008 e, dai em diante, fiz outra carreira até 2018. Só cito este breve parágrafo para mostrar ao leitor que tenho alguma experiência pessoal no assunto.

Para efeito do post, o retorno ao trabalho pós-afastamento é o foco do artigo que transcrevi do Estadão, escrito pela experiente jornalista Bruna Klingspiegel

Ela inicia seu artigo dizendo que "Voltar ao mercado de trabalho após uma pausa não é uma tarefa fácil..." E não é mesmo!

Ao ficar longe dos holofotes, nos palcos dos ambientes corporativos por um período extenso, deixa o profissional "enferrujado" em vários sentidos, tais como:

  • Enfrentar entrevistas de emprego;
  • Nova rotina para enfrentar os novos horários; 
  • Falta de ritmo para acompanhar os "timings" do novo emprego;
  • Desatualização de normas, regulamentos e leis vigentes; 
  • Perda dos contatos da antiga rede de relacionamentos.

E muitos outros itens que podem ser acrescentados nessa lista. Por isso é, realmente, desafiadora essa "volta ao batente".

O artigo do Estadão/Sua Carreira apresenta algumas dicas (6) para aqueles que estão se preparando para voltar à esfera corporativa, após um longo período de afastamento.

Se você, caro leitor(a), está nessa circunstância ou tem parente, ou amigo vivendo a expectativa desse retorno, recomendo que leia o texto abaixo. Vale a pena conhecê-lo.

Em pesquisa na internet, existem vários links que tratam do tema. Coloquei três deles ao final do post. Se tiver interesse, é só clicar sobre eles e entrar no link que aparece logo abaixo.

Boa leitura e bom proveito.
     


É essencial manter-se atualizado, revitalizar e ampliar sua rede de contatos e ser transparente sobre as razões que o fizeram parar.

Clique aqui e visite o Website.  

Voltar ao mercado de trabalho após uma pausa não é uma tarefa fácil, como bem sabe a jornalista e mãe de quatro filhas Tabata Alves. Ela enfrentou a demissão do emprego e teve que lidar com muitos desafios para reencontrar seu lugar profissional.

Esta situação é comum para pessoas que fazem uma pausa na carreira por razões como maternidade/paternidade, cuidados com familiares, questões de saúde, estudos ou mudança de carreira. Elas lidam comumente com preconceitos, necessitam se atualizar profissionalmente e reconstruir suas redes de contatos.


No caso de Alves, ter uma boa rede de apoio foi crucial, mas mesmo assim, ela enfrentou dificuldades para se manter atualizada e acompanhar a evolução do mercado.

A consultora de carreira Paula Boarin destaca a importância de se adaptar às mudanças, especialmente no que se refere à tecnologia e à construção de uma rede profissional sólida. Para a especialista, alguns dos maiores desafios enfrentados pelos profissionais são estar atualizados em relação ao que o mercado demanda, compreender o que é buscado em termos de tecnologia, linguagem e postura, e mostrar-se competitivo.

Além disso, há a adaptação ao formato de trabalho CLT, que pode significar restrições de horário e rotina, resultando em menos liberdade. A especialista deu 6 dicas para quem está buscando voltar ao mercado de trabalho. Confira:

1. Atualize-se.

É vital se manter atualizado, especialmente em tecnologia e habilidades profissionais. Além das formações tradicionais, a especialista aconselha que o profissional invista em uma segunda língua e busque se inteirar de novas ferramentas, softwares, tentando ao máximo ter afinidade com a tecnologia. Além disso, acompanhar o mercado e ir a eventos pode auxiliá-lo a se conectar com as novidades.

2. Construa uma rede de contatos.

Revitalizar contatos antigos ou estabelecer novos em eventos, cursos e por meio das redes sociais é importante. Para reativar essas conexões, as estratégias podem variar desde encontros informais para um café até interações nas quais o profissional oferece algo ao outro. Essa oferta pode ser desde o compartilhamento de um artigo interessante até a contribuição em uma publicação em rede social.


“Dar algo antes de pedir aumenta as chances de uma receptividade maior. Saber pedir, colocando-se à disposição para ajudar ou contribuir também. Por vezes, uma experiência voluntária pode trazer valor ao currículo e facilitar a entrada no mercado”, afirma a especialista.

3. Seja honesto sobre as pausas.

Seja honesto sobre as lacunas em seu currículo. É comum ter períodos de pausa, e isso não deve ser visto como algo negativo. Elas podem ser apresentadas como experiências profissionais, destacando as atividades realizadas durante esse tempo, ou abordadas de forma sincera em entrevistas, caso sejam questionadas.

“Sabemos que é da vida ter momentos de pausa (seja pelo motivo que for). Lidar com isso com naturalidade, sem constrangimento, é importante para o sucesso nas entrevistas”, explica.

4. Prepare-se para as entrevistas.

Mostre que você se manteve ativo, aprendendo e se desenvolvendo mesmo estando fora do mercado.

“Tudo ensina, tudo nos desenvolve de alguma forma. Eu daria ênfase nesse aspecto”, afirma Boarin.

Uma sugestão da especialista é levar evidências dessa evolução para as entrevistas. Fale sobre cursos feitos, competências desenvolvidas com exemplos reais, além de demonstrar que as coisas aconteceram conforme a sua decisão.

“Houve uma escolha, ainda que pareça que tenha sido o acaso a decidir. Isso mostra que você esteve na direção das suas decisões e transmite segurança a quem contrata.”

5. Considere trabalhos temporários.

Se você está pensando em uma transição de carreira após uma pausa, o conselho é se manter ativo em seu campo atual enquanto explora o novo. Dedique-se ao estudo e à capacitação na nova área e tente adquirir experiência prática.

Uma boa estratégia é oferecer seus serviços gratuitamente por meio de sua rede de contatos para ganhar vivência prática. Considere também atuar como freelancer em seu tempo livre, comercializando suas habilidades. Quando se sentir mais preparado, você pode se desvincular da carreira atual e mergulhar de cabeça na nova vida.

“É sacrificado, claro que sim. Mas precisamos ser realistas: o mercado não contrata sem experiência, e as pessoas precisam trabalhar para se manter. Logo, essa construção em paralelo, apesar de cansativa, é o processo menos traumático do ponto de vista financeiro e de construção de carreira.”


6. Use o LinkedIn.

Uma boa foto profissional e um perfil atualizado podem fazer uma grande diferença, aconselha Paula Boarin. Após entender como o mercado está, chega o momento de investir em seu networking e treinar seu discurso.

Para a consultora, aprender a melhor forma de contar sua história é indispensável e quanto mais natural isso for, mais fácil será para o mercado absorver. “Conteúdo e forma andam atualmente juntos e isso não é bobagem.” 

Se desejar ler o artigo no site original, clique aqui (necessita de assinatura do Estadão).

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