- As Competências são um
conjunto de habilidades e conhecimentos relacionados, que podem ser
desenvolvidos por meio de treinamentos ou experiências, e possibilitam a
atuação efetiva em um trabalho ou situação. Por outro lado, as Habilidades são
qualidades que o profissional tem para realizar alguma atividade. São
aquelas características que podem ajudar um profissional a desenvolver
competências. Ou seja, a competência pode ser aprendida, já a habilidade é
inata.
Agora
estamos prontos para seguir com o post.
Já é marca,
no mercado dos “Headhunters”, que
na bússola das entrevistas de empregos, o norte são as “skills”,
sejam “hards ou softs”, que as empresas passaram buscar entre os
candidatos para suas seleções.
O mundo
está mudando rapidamente e novos conceitos estão surgindo para modelar as
relações sociais em um mundo que, também, está sendo remodelado e até, modelado
com novas formatações.
Um sociólogo e filósofo polonês, Zygmunt Bauman, foi quem se adiantou no tempo e cunhou esse conjunto de coisas que estão em franca mutação, na vida moderna, como sendo a modernidade líquida ou mundo líquido.
- “Escolhi chamar de modernidade líquida a crescente convicção de que a mudança é a única coisa permanente e a incerteza, a única certeza.” (Zygmunt Bauman).
Esta é a frase
famosa de Bauman que marcou sua “descoberta”; leia um pequeno resumo desse
conceito clicando
aqui; para um conhecer mais amplo, conheça o artigo “Desenvolvimento de carreiras em um mundo liquido”,
no site sprintpro.com.br, que começa assim:
"Você já ouviu falar do termo “Modernidade Líquida” do famoso sociólogo Zygmunt Bauman? Esse termo vem ganhando cada vez mais espaço na nossa sociedade porque realmente representa muito das nossas relações. Podemos entendê-lo como uma definição do tempo presente, que aponta para uma sociedade marcada pela liquidez, volatilidade e fluidez.
Diferentemente de uma sociedade sólida, com conceitos, estruturas e ideias mais rígidas, inflexíveis, imutáveis e com mais certezas, a sociedade líquida é marcada por muitas mudanças rápidas, imprevisibilidade, flexibilidade, superficialidade, menos comprometimento e menos contato.
Esse conceito pode ser aplicado em diversos contextos, como nas relações sociais, na economia, na política, na educação, na saúde, na cultura... e em especial no mundo do trabalho, da profissão e da carreira, como uma nova forma de se compreender o trabalho e se relacionar com ele, com mudanças cada vez mais constantes e visíveis"
Recomendo fortemente que, essa conceituação, seja muito pesquisada — principalmente pelos profissionais juniores e seniores — que estejam disputando espaços de trabalho nas selvas corporativas do mundo atual. Idem para os profissionais de recursos humanos, embora estes já devam estar se atualizando nessas novas definições.
É algo, efetivamente, revolucionário!
No artigo abaixo, que trago para a Oficina de Gerência, o conteúdo está dentro dessas novas concepções e significados. Insisto que cada leitor que se interesse pelo assunto, o faça com muita disposição de aprender e pesquisar.
Pode crer, é algo que está em franco desenvolvimento e fará parte dessa realidade que ganha espaços, rapidamente, na sociedade e será absorvida, por ela, na mesma velocidade.
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Você sabe o que realmente é preciso para as empresas o enxergarem como
uma liderança eficaz? Habilidades comunicacionais, escuta ativa, saber resolver
problemas. A lista de competências não só é extensa, como também exige jogo de
cintura.
Diante das mudanças voláteis que acontecem no mundo corporativo,
perguntamos a CEOs de empresas brasileiras a qualidade primordial para ser um
líder de sucesso.
Qual é o seu palpite? Confira abaixo:
Mônica Hauck, CEO da Sólides, HRTech de tecnologia com foco no setor de
recursos humanos
Na visão da CEO da Sólides, Mônica Hauck, um líder preparado é “capaz de
formar pessoas melhores que ele”, diz. Além disso, é necessário dominar a arte
de desenvolver os liderados e reconhecer as particularidades de cada
colaborador, que necessitam de motivações diferentes.
A executiva considera que conhecer pessoas e diversos comportamentos é
uma habilidade que chama atenção das empresas. Em algumas situações, segundo
Hauck, a liderança pode vir a enfrentar adversidades, como “renunciar às
próprias vontades, desejos e ao próprio ego.” Mas não é uma tarefa simples.
Um profissional que detém essa competência consegue compreender os
diferentes perfis e as aspirações de seus liderados para incentivar o
desenvolvimento do time e atingir os resultados esperados.
Inspiração
Clemente Faria Junior, CEO da Bamaq, empresa de equipamentos
industriais, consórcio e automóveis de luxo
A capacidade da liderança de inspirar aqueles que estão ao seu redor no
que diz respeito à vida profissional pode gerar clareza e motivação para trazer
resultados e fomentar um ambiente de trabalho saudável, considera Clemente
Faria Junior, CEO da Bamaq.
Ele acrescenta que o cotidiano no mundo corporativo demanda resiliência,
comprometimento e alta mobilização de todo um time.
“Acredito que somente um líder que tem capacidade de inspirar pode
construir uma equipe que verdadeiramente veste a camisa da empresa no longo
prazo”, avalia.
Espírito empreendedor
Ignacio Sánchez, CEO da Leroy Merlin
“As pessoas precisam ter um desafio, um propósito, um sonho na vida
profissional. Um líder inspirador é capaz de ajudá-las a realizar esse sonho e
criar condições para que cada um consiga crescer, sem limites”, afirma Sánchez,
CEO da Leroy.
Ele avalia que líderes empreendedores motivam os colaboradores. Isso
fomenta o crescimento da empresa como um todo.
Coesão e empatia
Thiago Cristofani, diretor-geral da Fani, fábrica de metais
“A habilidade de lidar com problemas com coesão e empatia é a principal
característica de liderança que estamos buscando atualmente, principalmente
pela influência direta dessa capacidade na condução de uma equipe”, ressalta
Thiago Cristofani, diretor-geral da Fani.
O executivo pondera que existem desafios corporativos que exigem uma
perspicácia instantânea para solucionar problemas junto com a equipe que
lidera. Segundo o diretor, é nessas situações que um gestor transforma os
obstáculos em oportunidades para fazer com que o time cresça profissionalmente.
“Nas entrevistas para cargos de liderança aqui na Fani, procuramos
observar as experiências trazidas pelos candidatos, se possuem uma abordagem
proativa ou alguma solução criativa, além de buscar referências sobre qual era
o envolvimento com a equipe”, diz.
No caso de candidatos internos para postos de liderança, Cristofani
sinaliza que a lista de priorização começa pelo trabalho feito na empresa, o
perfil e as decisões tomadas em situações anteriores.
Protagonismo
Rafaela Stedile, diretora-executiva da Bontempo, fábrica de móveis
planejados
“Queremos líderes que consigam entender o impacto que eles têm no
negócio e que consigam instigar isso na equipe e que tragam para dentro da
empresa uma postura empreendedora”, orienta a executiva.
A empresa está inserida fora dos centros urbanos, em São Marcos, cidade
gaúcha com pouco mais de 20 mil habitantes e a 160 quilômetros de Porto Alegre.
Segundo Stedile, a companhia entende que a localização geográfica “nem
sempre é atrativa quando se busca um profissional para cargos-chave nesse
nível.”
Por isso, busca “potencializar as características por meio de
treinamentos, capacitações e outras dinâmicas”, revela.
Visão de negócio
Marcio Muchão, VP de RH do Grupo Prysmian na América Latina, fabricante
de fios e cabos elétricos/telecom
A qualidade primordial para ser um bom líder, conforme o executivo
Marcio Muchão, é ter uma visão 360º do negócio, a curto, médio e longo prazo.
“Neste aspecto, é fundamental que essa posição conheça como a empresa
opera, gera receita, administra e gera caixa, assim como os impactos em ESG”,
reforça Muchão.
O VP sugere que a liderança deve estar alinhada com os valores e as
metas da empresa, incluindo o entendimento de onde a companhia quer chegar e
como (corporação e liderança) pretendem fazer isso junto às suas equipes.
“O Prysmian, por exemplo, tem uma visão clara do seu papel na
transformação energética e digital do planeta, de modo que esperamos das nossas
lideranças sinergia com a companhia e habilidade para transmitir e engajar os
times a gerar valor por meio desse propósito”, diz
Se desejar ler a matéria no site do Estadão é só clicar aqui.
Abaixo, mais 5 links, por ordem de importância, entre as dezenas presentes em consulta que fiz no Google sobre tema (“qual a maior competência que as empresas buscam nas suas lideranças?”). O que isto mostra?
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