Quem não
quer ser chefe? Existem alguns, sim, mas são uma minoria insignificante no
mundo corporativo. A verdade é que todos querem
ser chefes nos seus ambientes de trabalho. E quanto mais escalam na hierarquia,
mais o desejo de continuar a sê-lo.
É uma
espécie de... "vício". Estarei exagerando? Acho que não e quem
estiver lendo este post poderá confirmá-lo, porque não tenho dúvidas de que
também quer... Uma vez provado o gostinho de mandar... será sempre um sofrimento deixar
de fazê-lo. E falo por experiência
própria...
Só que
chefiar não é só mandar; é preciso saber mandar. Esta frase é um clichê, mas
encerra uma enorme verdade. E aí surge a pergunta: o que é "saber
mandar"?
Por curiosidade fiz essa mesma pergunta ao Google: “O que é saber mandar?”; e sabem quantos resultados apareceram?
- Aproximadamente
1.790.000.000 resultados. Assustador, não é ?
Isso mesmo! Um bilhão, setecentos e noventa milhões de links que estão relacionados
à expressão (clique aqui). Não é preciso muito para se entender como o tema é pesquisado pelos
interessados. Me arrisco a dizer que isso só confirma aquela afirmação de que “todos
querem ser chefes”.
Por curiosidade, também, fiz a mesma pergunta, em inglês, ao Google: “What it means
to know how to command”?
- Aproximadamente 1.060.000.000 resultados
Nem vou me estender no texto para comentar sobre o que é necessário para chefiar; comandar; controlar; reger; governar. Mesmo porque cada um que tenha passado ou esteja, neste momento, em cargo de chefia terá sua definição para o conceito de como fez para chegar lá.
E notem que não estou falando de “liderança”. Estamos tratando de
chefia. São coisas bastante diferentes e controversas. Para ilustrar o nível de
interesse nesta questão, vamos ao Google novamente?
Pergunta: “Qual a diferença entre chefiar e liderar? Resposta: aproximadamente 25.900.000 resultados.
Vamos ficar por aqui mesmo.
O foco deste post está ilustrado por um excelente artigo que transcrevi abaixo da seção “Sua carreira” do Estadão e cujo título é: “3 dos erros mais comuns de quem quer ser promovido a chefe”.
PS - Para os interessados recomendo a leitura do livro "Aprenda a ser chefe" do Max Gehringer (imagem ao lado)
Ele existe em PDF, é curtinho (14 páginas) e pode ser acessado ao clicar aqui. Recomendo, para quem tem a pretensão de ser chefe.
Muitos colaboradores anseiam por uma oportunidade de ser promovido a chefe no trabalho, mas nem todos estão prontos para assumir as responsabilidades que o cargo demanda. Enquanto alguns priorizam o desenvolvimento de habilidades técnicas, outros colaboradores estão mais preocupados em ter o nome de chefe no crachá, mesmo sem se identificar com o ofício.
Para listar alguns dos erros mais comuns de quem está em busca de uma promoção ainda no início de carreira, o Estadão conversou com o diretor-geral do LinkedIn para a América Latina, Milton Beck. Saiba o que não fazer e direcione a rota de acordo com suas aspirações:
1. Não reconhecer a necessidade de aprender
Seja como chefe ou colaborador, o aprendizado precisa ser constante. E o equilíbrio é importante: embora existam cursos que podem ajudar os futuros gestores a se desenvolverem, outros elementos só poderão ser aprendidos durante a carreira.
A pessoa deve estar disposta a aprender como mediar conflitos, como motivar o time de acordo com as personalidades de cada um, como ter inteligência emocional e conduzir situações difíceis, entre outras técnicas de gerenciamento.
O profissional precisa ir além do título de gestor e agir como um líder autêntico. “O gestor é quem entrega a performance e as métricas que a empresa quer. O líder é a pessoa que mobiliza o time a seguir na mesma direção, que ajuda no processo decisório e cria um ambiente agradável”, afirma Milton Beck.
2. Esperar promoção sem boas práticas
Para ser chefe, é preciso gostar de lidar com pessoas e suas particularidades. Se você não sabe lidar com diferenças e busca cópias de si mesmo, o cargo pode gerar mais frustração do que satisfação.
De acordo com Milton Beck, a diferença entre ser gestor e ser líder pode ser percebida muito antes da oportunidade de promoção, afinal, atitudes de líder devem ser aprendidas e exercitadas enquanto você é um contribuidor individual. “Exerça a função, que o cargo vem depois”, diz.
3. Não buscar conexões ou networking
Mais importante do que alcançar o cargo com rapidez, é chegar lá com consciência. Para isso, uma das dicas que Milton Beck dá é usar ferramentas como o LinkedIn a seu favor.
“Sugiro ver o perfil das pessoas que estão ocupando os cargos que você gostaria de ocupar. O que ela estudou? O que aprendeu? O que desenvolveu? Acompanhe a progressão de carreira.”
Quer ir mais além? Procure entrar em contato com os líderes de cargos que você deseja ocupar, peça sugestões de cursos e dicas para tomar decisões em relação a sua carreira.
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