Não
sou de escrever sobre assuntos extensamente explorados (no bom sentido)
pelas grandes mídias. É o caso da morte da Rita Lee. Entretanto pensei, se a
Rita foi uma artista que acompanhei desde os tempos dos Mutantes (final dos
anos 60/início dos 70) - e ela não era a protagonista... - e que despontou
depois com a turma do Tutti Frutti e a partir daí emplacou um sucesso atrás do
outro (após parceria e casamento com Roberto de Carvalho) marcando com sua
presença, sobretudo, irreverente, a música brasileira e a sua paixão, o
"Rock Enrrow".
Então, o que vou fazer através
deste post é a homenagem à minha Rita Lee, sim,
porque ela era uma Rita para cada um de nós e vou usar a prerrogativa de
o blog para - saindo do seu tema principal - honrá-la, como parte importante
que foi, numa fase marcante da minha vida lúdica.
Costumo dizer que quando uma
artista como Rita Lee morre é uma parte das nossas vidas que também vai
embora. Ficam preenchidas pelas lembranças, pelos vídeos e histórias que
relacionamos a ela e sua arte.
Rotulá-la de "apenas
roqueira" é muito pouco para fazer jus à sua marca na vida cultural
brasileira. Dizer que ela foi única, gigante, inteligente, irreverente,
inquieta é, de certa forma, limitar um pouco sua dimensão.
Coletei alguns qualificativos
nessa ampla e mais que justa cobertura da mídia pela sua morte: Cantora,
Compositora, Apresentadora, Multi-instrumentista, Letrista, Autora de Livros,
Feminista, Revolucionária, Corajosa, Culta, Doce, Divertida, Alto Astral, À
frente do seu tempo, Sorriso amplo ... Tudo verdadeiro.
O que a gente sabe é que ela
está e vai permanecer no Panteão dos maiores artistas brasileiros de todos os
tempos e ainda vamos receber sua influência, agora silenciosa, durante muitos
anos.
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