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Samuel Langhorne Clemens (Florida, Missouri, 30 de novembro de 1835 - Redding, Connecticut, 21 de abril de 1910), mais conhecido pelo pseudônimo Mark Twain, foi um escritor e humorista estadunidense crítico do racismo.[1] É mais conhecido pelos romances As Aventuras de Tom Sawyer (1876) e sua sequência Aventuras de Huckleberry Finn (1885), este último frequentemente chamado de "O Maior Romance Americano".

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Dia do Blog é, também, o Dia do Blogueiro.

 

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oje, 31 de agosto, é o Dia do Blog. Gostaria de fazer o registro sobre algo que amo muitíssimo, o meu blog, Oficina de Gerência. No mesmo diapasão, amo todos os blogs e por tabela, admiro, de forma superlativa, todos os irmãos blogueiros.

As pessoas pensam que é fácil produzir um blog. Pois não é mesmo! É necessário primeiramente gostar de escrever (com máxima atenção às armadilhas do idioma) e de criar textos com imagens, desenhos vídeos e tudo o mais que possa ilustrar - de forma simpática, divertida e atrativa - a mensagem que o blogueiro quer passar aos seus leitores. E no final de cada post fazer a configuração e a edição de textos, links e fotos. 

É preciso também ter força de vontade para escrever regularmente e para os blogueiros profissionais, escrever diariamente, haja o houver. Afinal os blogs - todos - têm seu público que são vorazes e exigentes leitores. Querem cada vez mais novidades. São insaciáveis. E ai do blogueiro que não atender suas expectativas...

É necessário ter inspiração sempre criativa e ter uma marca pessoal para se destacar em meio a uma concorrência que se contam aos milhares na blogosfera.

Blogosfera

Iniciei minha "carreira blogueira" em 2007 com a Oficina de Gerência. Muito timidamente pois não tinha ideia de como funcionava esse universo. Tive muita ajuda de blogueiros mais experientes (muitos deles já encerraram seus blogs e estão com páginas no Facebook e outras mídias). 

Felizes lembranças dos amigos blogueiros da época - Jaqueline Amorim, Newdelia Domingues, Gato Guga, Nicolas Gimenez, Ronaldo Costa e principalmente a Luma, do blog "Luz de Luma" e é por meio dela e de seu blog extraordinário e vencedor, que homenageio todos os blogueiros, amigos, brasileiros e do exterior, nesse dia especial.

Houve tempo em que profetizaram a morte dos blogs. As redes sociais emergiram com força e continuam a ganhar imensas legiões de seguidores e visualizações. Os blogs sofreram um impacto, mas sobreviveram. E sabem o  porquê?  Os blogs são mídias que precisam de temáticas para evoluir. Um blog de qualquer coisa não terá vida longa. 

Um blog para existir deve ter texto mais completo e limpo, mensagem, propósito, inteligência e principalmente, respeito aos seus leitores.  Os blogs opinam e influenciam opiniões; transmitem experiências pessoais, trazem cultura nos seus conteúdos. Convenhamos... não é o caso das redes sociais. Por isso os blogs estão vivos, vivíssimos e cada vez mais inspirados e criando nichos conforme caminha a humanidade.


Não há como duvidar de que os blogs têm uma longa vida pela frente, principalmente por suas capacidades de se adaptarem aos tempos e necessidades da sociedade; de se modernizarem acompanhando as tecnologias da internet e por terem a liberdade de abordar qualquer dos campos da atividade humana.

Nós, blogueiros, amadores ou profissionais, estamos de parabéns por podermos comemorar mais um 31 de agosto... e que venham muitos mais pela frente. A blogosfera é um ambiente democrático e mutante. Não morrerá jamais.

(Autor- Herbert Drummond)

domingo, 29 de agosto de 2021

A "Fadinha do Skate", Rayssa Leal, faz história novamente nos EUA

 


O que nos emociona nestes tempos? Emoção mesmo! Daquelas de marejar os olhos e não conseguir nem falar direito; respondo: é o esporte. Carentes como estamos, nós brasileiros, de ídolos e heróis nas várias camadas sociais faz-nos falta

Não é qualquer esporte. Não! Não é o futebol. Não somos mais os melhores do mundo, mesmo sendo campeões olímpicos.

Também não é o surf, que brilhou em Tóquio com o Ítalo Ferreira e nenhum de outros esportes conhecidos e populares no Brasil. Nada de vôlei, basquete, futebol de salão e outros.

Falo do skate. Não é de qualquer skate. É o Skate (com letra maiúscula) da “fadinha” Rayssa Leal. Meu Deus! Essa garota brasileira de apenas 13 anos fez história novamente hoje (29/8/2021).

Conquistou (e que conquista!) a primeira etapa da temporada 2021 da SLS(Street League Skateboarding) ou Liga Mundial de Skate Street (skate de rua) em Salt Lake City/Utah, nos Estados Unidos.

Na última volta ela estava em terceiro lugar e arriscou uma manobra quase impossível (de nome complicado) que lhe valeu a melhor nota da etapa – 8,5 - e a levou do bronze para o ouro de forma sensacional.

Veja abaixo o vídeo com toda a trajetória da Rayssa durante a competição. O final é de arrepiar:


Carentes de ídolos em todos os campos das atividades humanas (artes, esportes, ciências, política...) o Brasil começa a encontrar em uma menina de 13 anos a personagem para mexer com suas emoções mais puras.

Não há como assistir uma apresentação da Rayssa sem se sentir tocado pela magia dessa criança que nos empolga a todos. 

Torço, como é certo que todos os brasileiros também o fazem, para os espaços que já foram ocupados por Pelé, Ayrton Sena e pelo Guga possam ser preenchidos. Faz-nos falta, de forma contínua e repetida, a emoção que experimentamos algumas vezes, recentemente, nas Olimpíadas..



sábado, 28 de agosto de 2021

Ser chato é um direito! Conviva com eles.

 


Q

uem nunca teve de lidar com os chatos no seu ambiente de trabalho? 

Este é um "privilégio" do qual ninguém escapa no mundo corporativo. Se for um chefe chato então... É torturante. 

O chato é uma "estrela" na internet. E sua realidade não está limitada aos gêneros (masculino, feminino, LGBTQI+...), aos tipos de pessoas (jovens, idosos, solteiros, casados...) ou aos seus costumes (conservadores, liberais, direita, esquerda...). 

O chato é universal! Um livro sob o título "O Tratado Geral dos Chatos" foi publicado em 1975 com muito sucesso; e até hoje está à venda. Explico: se colocarmos a expressão "chato no trabalho",  na busca do Google vamos encontrar 23.400.000 de resultados. Isso mesmo! Mais de 24 milhões de links.

Se, no mesmo Google, colocarmos a busca por "colega chato" serão 6.390.000 links; e se for "chefe chato" serão mais 2.450.000. E para finalizar pesquisei colaborador chato, empregado ou subordinado e encontrei mais alguns milhares de links (1.620.0000). Incrível não é mesmo? E observem que nem pesquisei os chatos na família, entre os amigos, nos ambientes sociais e adjacentes.

Tudo isso significa que o chato, no geral, como colega, como chefe ou como subordinado é uma realidade presente na vida de quem quer que esteja procurando ganhar a vida no trabalho corporativo; um incompreendido. Logo, é preciso conhecer essas pessoas que circulam livremente entre nós, nas nossas empresas, nas reuniões, nas comissões de trabalho... Eles participam ativamente de nossas vidas. 

Não podemos e nem devemos isolá-los de nossos cotidianos. Os chatos não devem sofrer bullying por serem considerados chatos, por nós. Outras pessoas provavelmente não os veem assim. A chatice é um conceito muito, muito relativo, mas importante, como vimos pela relevância que se lhe dá. 

Conheço e tenho muitos amigos e companheiros considerados chatos, mas são extremamente  competentes, produtivos e... eventualmente simpáticos. Portanto, atenção, não vamos participar de nenhum movimento de "chatofobia". Não é justo e nem correto. Já chega de tantas "fobias"!

O primeiro passo para aprendermos a conviver com eles é conhecê-los bem.  Desenvolver empatias. As palavras-chave são exatamente essas... empatia e convivência. Considere que os chatos são vítimas de preconceito. 

É impossível evitá-los. Eles fazem parte do contexto corporativo, assim como os simpáticos e os antipáticos, os bem e os mal humorados, os os bons e os malvados, os religiosos e ateus, os fanáticos por determinados temas (futebol e política, por exemplo)... Nem tente "livrar-se" deles.  Vai gastar tempo e ficar frustrado; além de, como disse, ser injusto. De mais a mais, você, como eu, certamente fazemos parte de pelo menos uma dessas... "comunidades". Como diz o adágio popular "ninguém é perfeito" não é mesmo?

Como então identificá-los? Há uma vasta bibliografia  que se dedica ao tema, sim porque o chato e a chatice são objetos de livros, estudos sociológicos, pesquisas, palestras... De vez em quando aparecem novos trabalhos, ensaios e teses com abordagens mais modernas e a classificação de novos tipos. Afinal o mundo dos chatos de hoje não é mesmo do século passado! 

Foi nessa linha que encontrei um ótimo artigo sobre esses personagens especiais com as quais convivemos diariamente em nossos ambientes de trabalho. O site de origem é da Rádio Nereu Ramos e a autora é uma jovem consultora de nome Nadia Uller (todos os créditos estão no texto).

Ela conseguiu reunir uma lista com os tipos de chatos mais comuns. Depois de ler, você poderá confirmar suas suspeitas no seu próprio círculo de trabalho. Aproveite para montar seu "catálogo" e pesquise para saber qual a melhor forma de convivência com os seus chatos pessoais e corporativos.

Boa leitura.


10 Comportamentos Inadequados no Ambiente de Trabalho

1. Falar mal da empresa em que trabalha

Além de indiscreto, esse tipo de comportamento pode afetar ou prejudicar a organização que você mesmo trabalha, uma vez que pode interferir na motivação dos colegas de trabalho. “Isso coloca o funcionário em uma posição complicada e revela insatisfação profissional, que pode ser agravada quando chega de forma errada ao ouvido de terceiros ou da chefia. Quando houver alguma crítica construtiva à empresa, o mais indicado é que o profissional se posicione de forma estruturada e utilize o canal correto, no caso, seu gestor imediato”.

2. Fofocas sobre colegas de trabalho


Considerada uma das piores atitudes no meio corporativo, reclamar e falar mal de terceiros atrapalha o trabalho dos outros, além de expor os colegas e a própria pessoa que faz a fofoca, que pode facilmente ser vista como alguém nada confiável.

3. Falta de pontualidade


É claro que contratempos acontecem, mas atrasos frequentes prejudicam e interferem nas atividades de outras pessoas do grupo, impactando no negócio e na relação de trabalho. Ressalto que este quesito não inclui somente a pontualidade física, mas também cumprimento de prazos e comprometimento em responder e-mails e telefonemas.

4. Críticas em público


O gestor nunca deve dar feedbacks negativos a um profissional em público, e sim de forma reservada, para evitar a exposição desnecessária do funcionário. “Dar feedbacks diante de outras pessoas pode ser importante quando se trata de um reconhecimento, um elogio, porque além de motivar e reforçar o profissional estimula e dá exemplo aos demais”, complementa. Este comportamento é igualmente antipático e inapropriado para colaboradores em relação a outros colegas.

5. Utilizar objetos e/ou material de colegas de trabalho sem permissão prévia


Deve-se sempre solicitar emprestado e apenas utilizar aquilo que lhe for permitido. Existem pessoas que não se importam em dividir determinados materiais, mas outras não se sentem confortáveis. “É importante respeitar o estilo e forma de ser dos colegas para que se crie um ambiente harmonioso e produtivo”, orienta.

6. Comunicação grosseira


Falar alto e abusar do uso de palavrões e gírias são considerados hábitos deselegantes. Falar alto, por exemplo, pode prejudicar o foco e atenção dos que estão por perto. Gírias e/ou palavrões, ainda que o ambiente de trabalho seja mais descontraído, devem ser evitados, pois não condizem com uma postura profissional adequada.

7. Mau humor



Ninguém gosta de conviver com alguém que passa o dia reclamando de tudo; a atitude costuma deixar o ambiente pesado e tornar a convivência difícil. Por isso, é muito mais saudável reclamar menos e avaliar se o comentário é realmente interessante para os demais antes de fazê-lo.

8. Mentira



Aconselho que, mesmo na melhor das intenções, faltar à verdade pode comprometer a credibilidade, a carreira e a relação com colegas, chefias e clientes. Falsidade também é capaz de prejudicar – e muito – os vínculos de trabalho.

9. Desrespeito ao “Dress code”



Ainda que a cultura da empresa seja mais informal e que não exista na empresa um código de etiqueta e vestimentas, é sempre importante que cada profissional se preocupe em estar alinhado com roupas adequadas ao ambiente de trabalho. Aconselho que o colaborador procure entender a cultura da empresa, como se colocar, como se vestir e como se comportar. “Em instituições financeiras é inadmissível alguém trabalhar de bermuda, já em uma empresa de web, a maioria vai de bermuda, e neste caso é estranho alguém vestir terno e gravata”.

10. Tratar de assuntos pessoais constantemente


Além de grande exposição da vida privada, cuidar de questões íntimas prejudica o foco e resultados do profissional. “Pagar contas, falar com os filhos, ir ao médico, navegar nas redes sociais fazem parte do dia a dia, mas cuidado para essas atividades não tomarem seu tempo todo e você só trabalhar nas horas vagas. Primeiro a obrigação, depois as necessidades pessoais”.

O comportamento correto deve ser baseado no bom senso. “Educação e respeito ao próximo são essenciais para a convivência, seja no ambiente familiar, seja no trabalho. É muito importante pensar sobre suas atitudes em nível de impacto; toda ação tem uma reação”.
Abraços e uma excelente semana

Nadia Helena UllerEmpresária, Palestrante, Professora do Centro Educacional Hermann Hering (CEDUPHH) Universidade Leonardo da Vinci (UNIASSELVI), formou-se em Administração pela Universidade Regional de Blumenau (FURB), Especialista na área de GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS e GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS pelo Instituto Nacional de Pós Graduação (INPG)


Se tiver interesse de ler o artigo no site de origem clique aqui  

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Dia do Psicólo0go - 27 de agosto

psicólogos

 Dia do Psicólogo

Clique aqui e conheça o site

Dia do Psicólogo é comemorado anualmente em 27 de agosto no Brasil.

Esta data celebra o profissional da área da saúde responsável por estudar e orientar o comportamento humano, lidando com os sentimentos, traumas e crises.

Para exercer a função de psicólogo, o profissional deve ter concluído o curso de ensino superior em psicologia numa instituição de ensino atestada pelo Ministério da Educação e Cultura.

Mensagem para o Dia do Psicólogo

Responsável por “ler nossos pensamentos” e auxiliar a compreender a “confusão” da mente humana… Obrigado pelo seu indispensável trabalho! Feliz Dia do Psicólogo!

A função dos psicólogos é de extrema importância e de grande responsabilidade. Pelo complexo trabalho que desempenham, temos que reverenciar a dedicação e o compromisso demonstrado pelo nosso corpo de profissionais desta área. Feliz Dia do Psicólogo!

Parabéns, Psicólogo! Você conhece como ninguém o nosso mundo pessoal e existencial! Obrigado pela sua dedicação!

Origem do Dia do Psicólogo

No Brasil, o Dia do Psicólogo é comemorado em 27 de agosto porque nesse dia, em 1962, o presidente João Goulart sancionou a Lei nº 4.119, que dispõe sobre a profissão de psicólogo.

Entretanto, o decreto com a regulamentação da lei só foi publicado dois anos mais tarde, em 21 de janeiro de 1964, sob o nº 53.464. A orientação e fiscalização do exercício da atividade está a cargo do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Psicologia, criados pela Lei nº 5.766, de 20 de dezembro de 1971.

Símbolo da Psicologia

símbolo psicologia

A psicologia é representada pelo símbolo do tridente, que possui relação com a letra psi do alfabeto grego.

Existem diversas interpretações para esse símbolo. Segundo Sigmund Freud (idealizador da psicanálise), cada extremidade do tridente representa um aspecto da psique humana, sendo o inconsciente (id), pré-consciente (ego) e consciente (super ego).

sábado, 21 de agosto de 2021

Blog "Luz de Luma: "Gratidão como Agradecimento" -

 Há muito, muito tempo eu desejava publicar aqui, na Oficina de Gerência, um artigo, um texto do blog que mais amo na blogosfera que é o "Luz da Luma". Quando falo "muito tempo" é assim mesmo!

A Oficina de Gerência tem uma "história especial" com o "Luz da Luma". Quando dei meus primeiros passos na blogosfera - já se vão muitos anos - tive que aprender  tudo do zero. A blogosfera estava com poucos anos de vida e busquei conhecer outros blogs para servirem de modelos para o meu, que era meramente uma experiência de terapia para mim, que iniciava a aposentadoria .

Fiz muitas amizades blogueiras. Os tempos eram diferentes de hoje e os blogs da época eram mais pessoais, mais intimistas, mais amadores. De repente conheci o "Luz da Luma", graças a uma visita que a Luma fez à minha pobre Oficina. Quando retribui a visita até me assustei com o que vi. Já era um gigante com dezenas de seguidores e vários prêmios conquistados (veja abaixo). Super respeitado.

Alguns dos prêmios conquistados pelo Luz da Luma
Ela foi muito generosa dando a maior força à Oficina de Gerência que estava no "jardim da infância blogueira". Ficamos, por assim dizer, amigos na blogosfera. Tomei o "Luz da Luma" como principal molde para continuar a blogar e me apaixonei pelo mundo blogueiro. 

Houve um período que quase parei por falta de tempo visto que havia iniciado uma nova carreira; mas não parei, continuei bem devagar e o amor pelo meu blog, mais o prazer de escrever e ser lido, transmitir experiências e fazer amizades, me manteve em atividade.

A Luma, como diversos outros blogueiros da época, teve que suspender as atividades no seu blog. Isso era muito comum na blogosfera. Iniciar e parar de blogar fazia parte. Como disse antes os blogs eram (na maioria maciça) amadores. 

Me mantive fiel, assim como muitos seguidores da Luma e de vez em quando buscava o Luz, mas ainda não havia chegado o seu tempo  voltar. Não mais que "de repente" vejo, recentemente, um comentário da Luma em um post que fiz. E daí para a frente foi só alegria. 

Voltou o "Luz da Luma" e voltou com tudo. Vivo e resplandecente; melhor do que antes. É só visitá-lo para se apaixonar. Deixei link no logotipo do blog logo abaixo.
Trouxe para o Oficina um artigo recente da Luma e fiz questão de reproduzir, ipsis litteris, um post que ela publicou hoje mesmo (21 de agosto) agradecendo aos seus inúmeros seguidores pela força que deram ao blog após seu retorno. Texto lindo, como tudo que ela escreve. Sou suspeito para elogiar o Luz da Luma.

Leiam o texto abaixo e visitem o Luz da Luma para também se apaixonarem.


Clique aqui para conhecer o blog da Luma




quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A decisão de demitir é ônus da gerência.



 A decisão de demitir é ônus da gerência.
(por Herbert Drummond)

Sempre "preguei" que o ato de demissão não deve ser solução para qualquer problema que um gerente enfrente com os “players” do seu time.  Demitir é um ato de poder absoluto por quem o detém; é primitivo e se exerce sem nenhuma necessidade de cursos, estudos, MBA ou coisa parecida. Não  conheço nenhum "Curso sobre como demitir empregados". Alguém pode me dizer se conhece algum?

Qual a ciência para se promover demissões? Quais as habilidades? Quais tipos de experiências um gerente necessita adquirir para ser competente em demitir? É até estranho fazer estas perguntas não é mesmo? Soa mal e causa constrangimento...

Aprendi este princípio no início da minha carreira e gosto de contar o episódio. Eu era um engenheiro recém-formado e estava (por circunstâncias fortuitas) chefiando uma obra com mais de 400 homens no interior da Bahia. 

Tinha lá os meus 26 anos e me sentia "o rei da cocada preta" como o chefão daquela estrutura de homens e máquinas. Pela primeira vez na vida, poder absoluto e irrecorrível. Por qualquer coisinha demitia um peão da obra. Havia uma fartura de mão de obra e na região, início da década de 70, para se ter uma ideia, os direitos trabalhistas eram recusados pelos próprios empregados, pois não queriam descontar o INSS, Ou seja, uma "terra sem lei".

Os encarregados da obra (que deveriam assessorar-me com suas experiências) eram os primeiros a me induzir para demitir os empregados. Eram tão ignorantes quanto eu. Se eu falava “mata” os encarregados aconselhavam “esfola”.

Diga-se de passagem, que a peãozada era barra pesada. Interiorzão da Bahia - cidade de Guanambi - onde a maior autoridade era um cabo da PM (chefe do destacamento de 6 policiais) e um juiz de paz.

Pois bem, minha “performance” chegou ao conhecimento da diretoria e o supervisor da obra apareceu por lá, fora de hora, e me chamou para uma "conversa particular". Perguntou por que tantas demissões e eu - na minha enorme inexperiência - disse-lhe apenas que "os caras fizeram por merecer".

Chico Viana, era esse o nome do meu supervisor... e mentor. Um cara rodado no trecho e conhecedor profundo de todas as manhas de um canteiro de obras. Tinha a grande vantagem de não ser engenheiro formal e haver aprendido tudo de engenharia na vivência direta com os peões, fiscais e... engenheiros. Todos o tratavam de forma reverencial por Dr. Chico Viana. Ensinou-me tudo que pode e devo muito da minha base de experiência ao saudoso Dr. Chico. Nessa reunião, o disse-me ele, lá pelos idos de 1972, uma frase que não esqueci jamais:

  • "Para demitir os empregados a empresa não precisa manter um engenheiro na obra. Qualquer encarregado ou feitor pode fazer isto... A empresa necessita de um chefe, de um gerente e de um líder. A firma assinou contrato para produzir e obter resultados e lucros e não para produzir rodízio de peões na obra".

Foi um "soco no estomago". Entendi o recado e foi então que comecei a ver por outro prisma o trato com os subordinados e principalmente com os mais humildes. Compreendi o conceito e passei a aplicá-lo desde então.    

criei então, a partir de vivências e experiências, alguns outros critérios para ajudar-me a decidir sobre ato de demitir. Entre eles sempre elegi como o mais importante aquele que passei a adotar desde então:

  • "Os maus empregados não são demitidos, eles provocam suas demissões. Eles se "autodemitem".  São demissíveis por seus próprios comportamentos, atitudes e desinteresse pela preservação dos seus empregos." 

Só os maus gerentes (e não os vejo como líderes), despreparados, inexperientes ou despidos de humanidade, praticam e até cultivam, o hábito da demissão impensada, imotivada e sem fundamento. Pobres almas, cujo futuro na carreira já está selado se não conseguirem mudar.

Tenho na minha "carteira" muitos casos de demissões, por dever de ofício. Muitos mesmos e não me orgulho de nenhum deles (quem já trabalhou ou conhece o trabalho de  um  engenheiro-chefe de obras sabe o que estou dizendo).

demissão, afastamento ou a exoneração (no caso da Administração Pública) só deve ser utilizada como último recurso em relação ao problema criado por um colaborador/subordinado. 

Tenho na minha "carteira" muitos casos de demissões, por dever de ofício. Muitos mesmos e não me orgulho de nenhum deles (quem já trabalhou ou conhece o trabalho de  um  engenheiro-chefe de obras sabe o que estou dizendo).

Por outro lado, posso dizer assim, publicamente, que não tenho, após a minha já relatada conscientização, um registro sequer de alguém que tenha sido demitido, sob minha direção e do qual possa me envergonhar.

Considero que isto ocorreu por muitos motivos, mas o principal deles foi presumir que a necessidade de demitir alguém deve ser, sempre, um ato profissional, nunca pessoal. 

Pode parecer desumano, mas existem momentos que um líder deve decidir pela substituição de um elemento de sua equipe que não esteja, não queira ou não consiga se ajustar aos projetos que estejam sendo desenvolvidos pelo grupo que lidera ou gerencie, naquele momento. 

Para aqueles que pretendem seguir a trilha áspera e rugosa da liderança, do comando e da gerência, principalmente se querem ser apontados como executivos de verdade em suas organizações, recomendo que se preparem para enfrentar muitas e muitas situações em que seja necessário demitir alguém. 

Passo-lhes quatro conselhos:

  • Não permitam que o lado emocional prevaleça na decisão. Se estiverem sob o calor do momento, do arrebatamento e da paixão não deliberem, não exerçam seus poderes, não baixem seus decreto. Respirem fundo, deixem passar o momento e decidam depois.
  • Procurem, com a maior frieza de sentimentos e a maior amplitude profissional, ajuizarem sobre todas as consequências da demissão pretendida. Avaliem os impactos sobre a equipe, (no coletivo e sobre os indivíduos); considerem a importância sobre as tarefas que estejam sob responsabilidade do "potencial demitido" e tudo o mais que possa ser alterado pela ausência dele.
  • Não permitam que antipatias pessoais o impeçam de dar novas oportunidades ao "candidato". Usem todos os recursos para estabelecer contato com  ele (amigos, companheiros de trabalho, parceiros e colegas) no sentido de fazê-lo modificar-se em relação aos aspectos que estão contribuindo para colocá-lo na "lista negra".
  • Finalmente promovam a conversa direta, olho no olho. Mostrem quais as razões que estão concorrendo para que vocês, como chefes, estejam projetando demissão dele.
  • Se nada disso der certo não hesitem. Tomem a decisão e demitam sem outras considerações e justificativas. Se cumprirem este checklist, a demora em demitir se voltará contra vocês como executivos. 

Enfrentem o fato que o ato de demitir é o tributo que qualquer um tem que pagar para exercer a função de líder. Ao cabo e por último, serão vocês os irresponsáveis e os incompetentes se não o fizerem.

 Agreguei o comentário que o  respeitável Prof. Eugen Pfister escreveu no post, a respeito do tema.

"Caro Herbert,

Gostei. Você abordou um tema espinhoso de forma assertiva, realista e corajosa. Essa é o tipo da questão em que muitos preferem fazer demagogia, no lugar de colocar a cara para bater.

Aliás, enquanto lia, lembrei de um ditado Sufi que as vezes "a culpa é do morto e não do assassino". Sabe como é, a vida e seus paradoxos.

Agora quanto a pergunta se alguém conhece um curso que ensine a como demitir um funcionário condignamente, só posso dizer que você acaba de criar um. Congratulations."

Eugen Pfister



domingo, 8 de agosto de 2021

Dilema Terrível. Vida, Profissão, Humanidade ou Ética

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpiXu_zNrhyphenhyphenYrIemalHibYQl6wgoFA2QTbXHZvIwPu43HFPvK-xbe0s-SfDalOIKUyFIRwQNzBC6iAUL7JawTy9kDvNcBuCm1J9hrzp__GkRYIDo5IAUCJGHPWYSegtU3XeJbEiGjV5it3/s1600/dilema%25281%2529.pngFantástico vídeo cujo link - de um site da Turquia -  recebi por e-mail e fui pesquisá-lo no YouTube.
Na verdade é um filme de curta metragem, muito bem produzido, sobre uma fotógrafa de guerra que enfrenta a maior encruzilhada de sua profissão na qual é preciso escolher entre duas alternativas contraditórias, antagônicas e insatisfatórias. Ela é forçada a fazer uma escolha. Qual será o preço a pagar em sua consciência?
Curioso que o vídeo é de 2006 e pelo que percebi está sendo exibido há pouco tempo no YouTube e com poucos acessos. O título em inglês é "One Hundredth of a Second" (Um Centésimo de Segundo) e retrata o dilema de Kate (Emma Cleasby), uma fotógrafa de guerra que ao fazer seu arriscado trabalho é escolhida pelo destino para testemunhar a brutalidade cometida contra uma garota, a quem ela não pode ajudar, sob pena de colocar a própria vida em risco. Entre o dever da profissão e o dever de humanidade o que você faria. Kate fez a sua escolha...
A mensagem do filme se pulveriza em múltiplas reflexões. Após assisti-lo procure-as em sua própria consciência. Lembre-se que qualquer um de nós está sujeito a passar por situações semelhantes em nossas vidas. Talvez não tão dramáticas como a vivida por Kate; mas existirão momentos em que nós teremos de fazer escolhas dolorosas e definitivas que sejam insuportáveis em nossas vidas futuras. O cinema já tratou desse tema muitas vezes e lembro aqui o filme "A Escolha de Sofia" (1982).
Outro aspecto do "One hundredth of a Second", revelado ao final, é a insanidade que move o ser humano. "Uma espécie de suicídio moral que nos leva a privilegiar valores menores como a estética em absoluto detrimento dos valores éticos que devem presidir o coletivo do comportamento humano".
Tudo isso está nos pouco mais de cinco minutos do vídeo. Que cada um tire suas próprias reflexões sobre as mensagens nele embutidas; sobre a inversão de valores que pode estar nos convertendo em seres humanos a caminho da involução.




Atenção: Só leia o texto abaixo só após assistir ao vídeo. É o extrato de um comentário que retirei de um dos muitos vídeos que estão no YouTube apresentando o curta metragem acima.

"Tem sido debatido muitas vezes ao redor do mundo sobre se o jornalista que testemunhou um crime que vai acontecer deve intervir para ajudar a vítima ou  apenas assiste e fotografa todo o evento sem dar um passo para intervir.
Nenhum dos Códigos de Ética das várias organizações de mídia que eu tenho lido e estudado especificamente examinou a situação de "Kate" - a fotógrafa no curta-metragem.
Kate, enquanto testemunhou o assassinato da menina pobre, teve um segundo pensamento sobre se devia continuar a tirar fotos ou procurar parar o atirador para salvar a garota.
O Código de Ética da Associação Nacional de Fotógrafos de Imprensa na América diz:
"Enquanto estiver em ação no ato de fotografar não contribuir intencionalmente para, alterar ou tentar alterar ou influenciar os acontecimentos."
Certamente, Kate teria alterado o evento se escolhesse interferir. No entanto, se ela o fizesse iria salvar a menina? Poderia ser ela, também, a vítima?
O código dos fotógrafos de imprensa não é específico sobre qual o evento que se deve evitar intrometer-se. 
Para alguns, evitar salvar vidas seria mais ético do que deixar o evento acontecer. Outros defendem que a vida é mais preciosa do que qualquer código de ética neste planeta. No entanto, há uma questão de autopreservação por parte de um jornalista que vai arriscar sua própria vida na intervenção de um acontecimento."

Este é um verdadeiro dilema. O que você faria?