18 DE JANEIRO DE 2025 | SÁBADO | DIA INTERNACIONAL DO RISO, DA UNIVERSIDADE, DA MANICURE, DA PENITÊNCIA


O Dia Internacional do Riso celebra-se (com alegria) a 18 de janeiro. Este dia chama a atenção para a importância de rir. O riso é um comportamento humano que traz bem-estar às pessoas. Por isso, neste dia deve rir o mais que puder; quer na companhia dos amigos, trocando-se anedotas e episódios engraçados; quer sozinho, em casa a ver as suas comédias preferidas ou a ler um livro engraçado. Entre os benefícios de rir encontramos: redução do stress; queima de calorias; melhoria da qualidade do sono; fortalecimento abdominal; melhoria da circulação sanguínea; melhoria da respiração; melhoria da digestão; fortalecimento do sistema imunológico; estímulo da criatividade; criação de laços com outras pessoas.

Bem vindo

Bem vindo


 




sábado, 25 de dezembro de 2021

2022 já está batendo na porta! Já sabe o que fará com ele?


Q
ue beleza! Ano novo já chegou e todo mundo está passando a limpo o ano velho. Adeus 2021. Bom para uns, ruim para outros e mais ou menos para alguns. De qualquer sorte o ano novo sempre é uma grande janela aberta para novas esperanças. É a hora de jogar fora as “ziguiziras”, fazer promessas, planos e renovar energias. É o momento de fazer as novas listas de projetos. Hora de revisar os objetivos alcançados em 2021 e também aqueles que conseguimos atingir. Passar a régua no que ficou para trás e sonhar, planejar, imaginar como será o próximo ano, 2022.  Essa é a magia de todos os anos novos.

T
odavia temos um problema! Quantos sabem fazer o planejamento eficaz do que deseja para cumprir as metas sem medo de ser feliz? Uma prova dessa “incompetência” é que muitos de nós chegamos ao final de ano – como agora, por exemplo - e ao conferirmos nossas listas lá estão eles piscando em vermelho... Os itens dos desejos não cumpridos, dos objetivos não atingidos e dos sonhos não concretizados. Por que será?

É
 o carro que não foi comprado,  os quilos que não emagrecemos, a mudança de emprego que não conseguimos, a viagem que não aconteceu e mais um monte de tópicos que não são mais do que um elenco de pequenas e grandes frustrações de expectativas e desapontamentos. Ah! Mas ai está mais um Ano Novo! E de novo lá vamos fazer nossa "lista de desejos"...

O
 texto abaixo, que transcrevi do jornal “O Globo”, foi escrito pela jornalista Isabel Kopschitz e trata exatamente disso. Ensinar como fazer as coisas darem certo para que as metas e escopos projetados transformem-se em realidade.

A
s bases de seu artigo foram entrevistas e conversas com  diversos "coachs" profissionais. Eles são treinados para "encorajar e motivar seus clientes, transmitindo capacidades e técnicas comportamentais, psicológicas e emocionais, fazendo com que aprimorem suas aptidões pessoais e profissionais para obter êxitos nos objetivos previamente estabelecidos".

A
daptando conceitos de coaching e suas ferramentas às expectativas mais comuns dos profissionais a jornalista conseguiu passar uma boa tela onde podem ser vistas as dicas para que cada um faça sua lista de metas profissionais para qualquer ano, inclusive 2013. Vale a leitura. 

 


 Especialistas explicam como planejar e cumprir metas profissionais, sem cair nos erros mais comuns

Lista de metas para 2022*

*O título da matéria original refere-se a um ano anterior, mas eu o adaptei porque como disse antes ela serve para qualquer ano. Preferi fazer a alteração a título de atualização, mas preservei a integridade do texto (leia o original no final do post)

Por Isabel Kopschitz

Muita gente se programa, todo fim de ano, traçando novas metas e objetivos para os 12 meses seguintes. Mas a maioria acaba estabelecendo metas inviáveis para a carreira que, naturalmente, acabam não sendo cumpridas. 

Para consultores de RH, esse período de festas é ideal para elaborar uma lista de objetivos profissionais para 2012. O primeiro passo, dizem, é planejar. Mas existem vários aspectos aos quais se deve prestar atenção, para que tudo o que foi idealizado não caia no esquecimento.

Segundo Ylana Miller, diretora executiva da Yluminarh Desenvolvimento Profissional, no Rio, os planos para novos anos precisam estar inseridos num projeto maior de carreira:

  •  As decisões táticas de curto e médio prazos devem estar alinhadas às de longo prazo. São essas estratégias que vão te ajudar a trilhar o caminho para o objetivo principal a ser atingido, lá na frente.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVAJFB56tuTExm42EV6KEJB4OHs5e7csVylxPBXhCLhT46oBUNAa4IYSBjwryagF3cg05MZBcqa3l4w0PMXzxV9WhJ0TgGcNSVbrY6EVndEavzoTrvJJr0fW4ZLEl13C8Tp4Tt-uDCI3Y/s1600/alvo.bmpSe a ideia é mudar de emprego, por exemplo, um passo importante é prestar atenção ao envio de currículos para bancos de dados. Ylana alerta que é importante cadastrar o documento apenas em sites de consultorias ou empresas que trabalhem com ética e profissionalismo, para garantir que as informações sobre a vida profissional sejam tratadas com o devido sigilo. Outra questão importante é manter ativas as redes de contatos profissionais, para criar oportunidades de carreira.

  • Para ser lembrado, é importante disseminar sua identidade - diz Ylana. - O final do ano é um bom período para retomar relações que estão defasadas, como ocorre às vezes com antigos colegas, clientes e outros profissionais. Essa época é propícia para expandir os relacionamentos .
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Segundo pesquisa realizada pela coach Waleska Farias, cerca de 70% das pessoas que fazem a listinha esquecem suas metas já no primeiro semestre do ano. Para ela, a maioria dos que não têm sucesso no cumprimento das metas comete quatro erros. 
  1. O primeiro é ter um objetivo sem legitimidade; 
  2. O segundo, ter metas que não são viáveis; 
  3. O terceiro, é a falta de motivação; 
  4. E o quarto, é a perda da crença em si mesmo.
 Ela alerta que o brasileiro não tem hábito de planejar para longo prazo - o que considera um traço cultural.

  • Uma das maiores ‘pedras’ na qual os profissionais tropeçam é a legitimidade dos objetivos. Você só consegue se manter de pé numa carreira quando os objetivos realmente são seus, e não formas de agradar aos outros.
Explica Waleska, -Tive uma cliente que tinha pânico de avião, e precisava viajar no mínimo três vezes por semana. Mas não procurava outro emprego porque seu marido achava o máximo ter uma mulher executiva, que precisava viajar o tempo todo. Ela só se sabotava dentro da empresa, porque na verdade não queria mais estar ali.

Motivação e crença em si mesmo estão interligadas, afirma a coach. A falta de “automotivação”, explica Waleska, acaba fazendo com que muita gente culpe o chefe, o RH da empresa ou qualquer outro agente externo pelo fato de não ter conseguido o que deseja.

    • "Quando o profissional começa a ‘terceirizar’ suas obrigações, fica ainda mais difícil de chegar aonde quer. O negócio é assumir as responsabilidades pelo que pode fazer para evoluir, e seguir em frente - aconselha. - Mas também não adianta determinar objetivos muito altos e depois ficar desmotivado."

      Quem segue nesta linha, diz, acaba perdendo a crença em si mesmo, e fica imobilizado, o que é fatal para que o profissional não consiga avançar na carreira.
      É como Shakespeare já disse: as pessoas são o que acreditam ser. Se o próprio profissional não acha que é capaz, ninguém vai conseguir convencê-lo do contrário - ressalta.

      Segundo o coach Sandro Pereira, especialista em treinamentos corporativos, ter as metas escritas, em local visível, e lê-las em voz alta com regularidade ajuda a fixar as resoluções na mente e a se motivar para alcançá-las. Pereira explica também que é normal aparecer aquele desânimo nas primeiras semanas, principalmente se a realização do seu sonho for de médio a longo prazos. Nesses casos, ele aconselha que as pessoas tenham paciência consigo mesmas, mas que não desistam:

      • Não se castigue por ter preguiça de continuar investindo sua energia nas metas. Mas nunca deixe que esse sentimento o faça regredir. O êxito nunca virá se não houver total comprometimento.

       Detalhe: As imagens que estão colocadas na matéria não fazem parte do texto original. Foram colocada pelo autor do blog a titulo de ilustração.




      domingo, 19 de dezembro de 2021

      Ronaldo Fenômeno e Cruzeiro fazem história no futebol brasileiro

       

      Surpreendeu o mundo do futebol profissional  e dos negócios  a compra do setor de futebol do Cruzeiro Esporte Clube, de Belo Horizonte pelo ex-jogador Ronaldo Fenômeno, hoje homem de negócios e empresário com um investimento de 400 milhões de reais.

      "A negociação é a primeira da história do país desde que a LEI Nº 14.193, DE 6 DE AGOSTO DE 2021 foi aprovada. Segundo a nova legislação, os clubes brasileiros podem virar empresas dedicadas à prática do futebol, e assim alavancar a capacidade de captação de recursos, como nos maiores mercados de futebol no mundo".

      A nova legislação “Cria a figura da Sociedade Anônima do Futebol, cuja atividade principal consiste na prática do futebol em competições profissionais, define seu financiamento, administração, governança e controle; e estabelece regime especial de apuração de tributos federais aplicável à espécie.

      Não vou aqui entrar em detalhes sobre a transação, pois isso está fartamente noticiado em todas as mídias do brasil e do mundo. Realmente foi uma “notícia-bomba” que pegou o meio esportivo e negocial de surpresa.

      Gostei de uma frase do Ronaldo investidor quando adquiriu o Valladolid da Espanha. Disse ele:

      Uma coisa em que estamos trabalhando é na análise dos mercados. Não soa muito animador mas não tem outro jeito. Temos que adquirir o gerenciamento do clube e não a sua emoção, porque isso pertence ao torcedor. Queremos crescer nos dois lados.”

      Vamos ao que interessa. Quais os efeitos dessa transação? Vou listar para facilitar  o entendimento dos leitores:

      1. Consolida uma das ansiedades mais discutidas e esperadas no futebol brasileiro. A de abrir caminhos para que grandes clubes (e pequenos também) possam receber aportes financeiros como S/A (Sociedade Anônima) tendo que se submeter a uma legislação específica;
      2. Abre caminho para que novos investidores quaisquer, possam comprar a gestão dos departamentos de futebol dos clubes. Não é correto se dizer que “Ronaldo comprou o Cruzeiro”, mas sim que comprou a gestão do futebol do Cruzeiro. Na verdade pagou 400 milhões de reais por 90% das ações da SAF Cruzeiro. O clube é muito mais que o futebol;
      3. Abre espaço para um campo profissional pouco explorado no Brasil que é o dos investidores  e  “administradores/gerentes de futebol”. Certamente com a promulgação da LEI  14.193  e com a crônica má gestão financeira (salvo a exceções ) serão muitos os clubes de futebol que vão correr atrás da modalidade.

      Uma notícia paralela que vai mexer no mundo do futebol também, é a de que o Liverpool estava interessado na compra do Cruzeiro (futebol) e fez proposta. Houve portanto concorrência no negócio. Quem sabe outros clube de porte internacional não se tornarão grandes investidores no futebol brasileiro.

      Creio que os torcedores do Cruzeiro, como também de todos os grandes clubes brasileiros gostaram na notícia. São muitos que estão na mesma situação do Cruzeiro ou seja, repetindo temporada na 2ª divisão (Vasco, Bahia, Sport) e voltando a ela (Grêmio). 

      Vai ser muito interessante para os estudiosos de administração e gerência acompanhar o trabalho do grupo liderado pelo Ronaldo para tirar o Cruzeiro da série B do futebol brasileiro, onde permanece por três temporadas  seguidas.

      Ele agora será responsável pelo destino de um tradicional e vitorioso clube brasileiro, com uma massa enorme de torcedores – bem diferente do pequeno Valladolid - e enfrentando um desafio gigantesco em sua vitoriosa carreira, pois Ronaldo também se tornou solidário à dívida de R$ 1 bilhão do clube celeste. É um desafio e tanto!

      Todos os que amam o futebol(e eu sou um desses) gostaram muito dessa notícia. Era algo que estava faltando no universo desse tão maltratado futebol brasileiro. Apoio de torcidas, e não só do Cruzeiro não vai faltar ao Ronaldo e seu grupo de investidores. Tomara que dê certo.

      domingo, 12 de dezembro de 2021

      F-1 - Verstappen, vitória perfeita do trabalho em equipe.

       

      A corrida de Fórmula 1 hoje, em Abu Dhabi, última da temporada, foi uma das mais sensacionais dos tempos recentes. Os dois pilotos – Lewis Hamilton (Mercedes) e Max Verstappen (Red Bull) – disputaram toda a temporada ponto a ponto e chegaram empatados, algo raríssimo na história dos GPs.

      Todas as expectativas giraram, a semana inteira, em torno das apostas entre quem venceria. A juventude e a habilidade do holandês Verstappen ou a experiência do, sete vezes, super campeão Hamilton?

      O aficionado da Fórmula 1 não tem muita informação sobre o mundo dessa modalidade nos seus bastidores. Os milhões de dólares que são disponibilizados para as equipes disputarem as corridas não aparecem muito nas manchetes e noticiários esportivos.

      O que está no backstage desse universo são milionárias disputas comerciais de escuderias, marcas, pneus e motores como Mercedes Benz, Ferrari, Honda, Pirelli (tem contrato de exclusividade até 2023), McLaren, Haas, Renault, Michelin, Honda, Bridgestone... A Fórmula 1 é um grande laboratório de pesquisas e desenvolvimento de tudo que diga respeito aos universos que usem pneus, motores, combustíveis, óleos, mecânica e mais.

      "Se pensarmos na paixão e no sucesso que este esporte causa, a Fórmula 1 é uma grande vitrine de marcas que competem por mostrar as suas características que fazem delas as melhores do mundo. As marcas de carros / escuderias que participam agora – 2021 - na Fórmula 1 são: Mercedes Benz, McLaren, Red Bull, Ferrari, Williams, Haas, Alfa Romeo, Renault, Alpha Tauri e Racing Point".

      Para buscar o equilíbrio competitivo entre as marcas e equipes, os orçamentos da F1, adotados nesta temporada (2021), limitaram os gastos a US$ 145 milhões por equipe em 2021. Lembrar que, nos últimos anos, nas principais equipes, Mercedes, Ferrari e Red Bull Racing, os montantes dos seus orçamentos ultrapassaram US$ 300 milhões e até US$ 400 milhões 

      Em 2021, cada equipe da Fórmula 1 pôde gastar até 147.5 milhões de dólares (pouco menos de 800 milhões de reais), excetuando-se itens como os salários dos pilotos e dos três funcionários mais bem pagos, marketing e custos ligados à manutenção das fábricas.

      Tudo isso que coloquei acima é um pingo d’agua no está em jogo nas disputas de pistas e rivalidades entre esses monstros sagrados dos esportes da alta velocidade.

      Coloquei essas informações no início do post para que o leitor da Oficina de Gerência interessado, majoritariamente, em administração gerência e liderança possa ter uma ideia do quanto é necessária a qualidade gerencial da escuderias em disputa e de suas lideranças.

      Pois bem, foi essa qualidade que levou o piloto Max Verstappen a ganhar seu primeiro título de campeão mundial de Fórmula 1 e à sua equipe, a Red Bull Racing ao seu quarto título de pilotos.

      Vamos falar da “mágica” que a Red Bull e seu chefe de equipe, Christian Horner, fizeram para Verstappen vencer a corrida na última volta. Hamilton estava a 11 segundos de vantagem para a Red Bull faltando 5 voltas, ou seja, vitória garantida se nada de anormal acontecesse. Mas aconteceu... um acidente. A pista suja impôs a entrada do carro de segurança (Safety Car) em Abu Dhabi e toda a vantagem de Hamilton se evaporou.

      Red Bull viu a oportunidade e imediatamente chamou Verstappen ao box e trocou seus pneus duros e desgastados por outros, leves e novos, para tentar nas últimas voltas - após saída do carro de segurança - ultrapassar Hamilton. Decisão ousada e... desesperada, faltando tão poucas voltas. A equipe Mercedes e o próprio Hamilton não reagiram; confiaram na experiência e perícia de seu piloto. Em outras palavras, "comeram mosca". E pagaram caro, muito caro.

      Inesperadamente, o Safety Car voltou faltando uma volta, a última(!) com Hamilton e Verstappen colados um no outro para nova largada com a Red Bull em segundo. Tensão total quando a largada foi autorizada onde tudo seria decidido. 

      Hamilton ainda tentou dar um "drible" no Verstappen, mas o holandês não caiu na dele. A Red Bull foi pro tudo ou nada  para atacar a Mercedes. Verstappen, depois de poucas tentativas,  ultrapassou Hamilton quase na reta final,  até com certa facilidade, graças aos pneus novos que levaram o jovem Max a ver a bandeira quadriculada de campeão pela primeira vez em sua meteórica carreira.

      Por isso e fazendo jus aos elementos gerência, decisão e liderança, destaco o trabalho da equipe Red Bull e do seu líder Christian Horner, como responsáveis, junto com a extraordinária habilidade do piloto holandês, pela memorável conquista.

      Veja abaixo, no vídeo da TV Band, como foi essa magnifica estratégia executada na pista:

      Veja a ultrapassagem de Verstappen em Hamilton que garantiu o título da fórmula 

      Se tiver interesse assista, no YouTube, um resumo da corrida no vídeo abaixo com transmissão da TV Band:


      terça-feira, 7 de dezembro de 2021

      O plural de Papai Noel? Saiba qual é.

       


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      O plural de Papai Noel?

      Papais Noel ou Papais Noéis? A forma plural correta da palavra Papai Noel é Papais Noéis. Saiba mais.

      Exemplos

      Veja alguns exemplos de uso da expressão Papais Noéis: 

      ·         Existem Papais Noéis de diferentes tipos.

      ·         Os Papais Noéis são a alegria do Natal.

      ·         O shopping contratou vários Papais Noéis este ano.

      Formação do plural

      A regra geral do plural das palavras no português é o acréscimo do “s” no final da forma singular. No entanto, em palavras compostas, isso pode variar.

      Quando a palavra composta é formada por duas palavras variáveis (artigos, adjetivos, verbos, substantivos, pronomes e numerais), ambas vão para o plural.

      É o caso de Papai Noel. Confira alguns exemplos:

      ·         Papais Noéis;

      ·         Sextas-feiras;

      ·         Curtas-metragens;

      ·         Más-línguas.

      Plural de palavras terminadas em -el

      Papai Noel segue a regra geral de formação do plural das palavras terminadas em -al, -el, -ol e -ul: substituir o “l” por “-is”.

      ·         Noel – Noéis;

      ·         Aluguel – Aluguéis 

      ·         Pastel – Pastéis;

      ·         Anel – Anéis;

      ·         Papel – Papéis;

      ·         Painel – Painéis.

      De acordo com o novo acordo ortográfico, o acento agudo foi abolido nos ditongos éi e ói nas palavras paroxítonas. Nas palavras oxítonas e nos monossílabos tônicos, o acento continua. Portanto, Noéis, pastéis, papéis, etc. permanecem acentuados. 

      Origem

      O termo Papai Noel vem do francês Père Noël. Em tradução literal, significa Pai Natal.

      Veja como o bom velhinho é chamado em outros países:

      ·         Portugal: Pai Natal;

      ·         França: Père Noël;

      ·         Holanda: Sinterklaas;

      ·         Inglaterra: Father Christmas;

      ·         Estados Unidos e Canadá: Santa Claus.

      Papai Noel ou papai-noel?

      As duas formas estão corretas, mas têm significados diferentes.

      Papai Noel, com iniciais maiúsculas e sem hífen, refere-se a uma personagem lendária: um velhinho simpático que distribui presentes no Natal para crianças que se comportaram bem ao longo do ano. 

      Já a palavra papai-noel, com iniciais minúsculas e hífen, é reconhecida pela Academia Brasileira de Letras e significa presente de Natal.

      Da mesma forma, a forma plural correta da palavra papai-noel é papais-noéis

      Exemplos com Papai Noel

      ·         “As crianças acreditam no Papai Noel”.

      ·         “Vamos ao shopping tirar uma foto com o Papai Noel”.

      Exemplos com papai-noel

      ·         “Me comportei bem e espero ganhar muitos papais-noéis este ano”.

      ·         “Ganhei este carrinho e aquela bola de papai-noel”.


      terça-feira, 23 de novembro de 2021

      Qual o limite de competência de um executivo muito experiente?



      Tenho defendido, ao longo de minha trajetória no mundo corporativo, que um administrador preparado tecnicamente e temperado pelas vivências em cargos de chefia ou seja um executivo desses que, de uns tempos para cá, passaram a ser denominados de CEO, Um cara com experiência, perícia, prática, saber e conhecimento sobre a arte do comando tem condições de administrar (quase) qualquer negócio mesmo que não seja um técnico com formação naquela área negocial.

      Em tom de blague costumo dizer em palestras e rodas de conversas entre amigos e colaboradores que só existem dois negócios (tem mais, mas uso esses dois como ilustração) que não me sinto em condições de administrar, um hospital ou um hotel. Nem vou explicar porque. 

      Curiosamente ainda não havia lido muita coisa que explorasse considerações sobre essa questão de um executivo - com a necessária experiência profissional e de vida vivida - ter competência para ocupar cargos de liderança em variadas competências. 

      Frederico Vilar
      Passando as vistas pelas páginas de uma antiga edição digital do Estadão encontrei o artigo abaixo, perfeitamente atual, escrito exatamente por um CEO de muita experiência. Ele é o Frederico Vilar, ex-CEO da Neoris Brasil e reconhecido como um profissional de sucesso

      O título da matéria é direto, "O Executivo Administra Qualquer Negócio". Chamou-me a atenção imediatamente porque até então não havia lido nada que coincidisse com aquilo que eu defendo há muito tempo. Não tinha conhecimento de nenhum consultor que se dispusesse a afirmar algo semelhante. Tenho cá minhas desconfianças a respeito dessa, digamos... timidez dos consultores, mas prefiro não criar polêmicas.

      A matéria que lhes apresento abaixo é uma entrevista com o Frederico Vilar onde ele responde a seis ou sete perguntas sobre sua carreira como administrador de empresas e outras questões relativas à arte de gerenciar, de liderar e comandar. A pergunta que deu título à matéria está no texto: "Como foi ser administrador dessas empresas sem ter formação técnica na área?". Leiam a resposta com a qual concordo inteiramente.
      • "Administrar em alto nível consiste em saber utilizar-se de todos os recursos disponíveis colocados à disposição do administrador. Sejam os recursos humanos, os técnicos, os tecnológicos... Os negócios, de uma forma geral têm a mesma formatação e os objetivos das organizações giram em torno dos mesmos eixos. Lucros, inovações, conquista de mercados, orçamentos, metas... Poderia ficar aqui listando itens quase indefinidamente para sustentar a tese de que um profissional que tenha a vivência de muitas experiências corporativas como executivo é capaz de administrar qualquer negócio mesmo sem ter formação técnica na área. E ai, falando sério, incluo até  hospitais e hotéis."
      Acho que já disse aqui mesmo na Oficina de Gerência que, na minha vivência (e opinião, obviamente) para ser um gerente de sucesso são necessárias duas grandes qualidades e talentos:
      1. Gostar de gente - Isto significa interessar-se em lidar com os problemas das pessoas; ouvi-las com atenção e importância; querer compreender e envolver-se com suas personalidades e personalismos. Principalmente respeitar seus espaços mesmo na condição de ser o chefe, o líder, o gerente. Numa palavra, desenvolver o talento da empatia como estilo de vida..
      2. Gostar de resolver problemas – Tem muita gente que foge de problemas e estes jamais serão gerentes e muito menos executivos. Podem até – como diz a conhecida frase de Abraham Lincoln- “enganar algumas pessoas o tempo todo ou todas as pessoas durante algum tempo, mas não pode enganar todas as pessoas o tempo todo.”. É isso ai! Se alguém detesta problemas não aceite convites para ser gerente e muito menos executivo. É a matéria prima que qualquer um que pretenda seguir a carreira de gestor tem de manusear para exercer sua função.
      Além disso, aquela imagem do executivo em traje formal e atrás de uma mesa como um maestro regendo sua orquestra não condiz mais com a realidade. Já está posto que o "dress code" de um executivo não está limitado ao estilo conservador.

      Dito isso os convido-os a ler a matéria e pensar a respeito. Se alguns dos leitores sonham em ocupar aquela cadeira onde seu chefe está sentado agora e desfrutar das mordomias e do poder que o cargo oferece trate de começar a perceber se tem esses e outros talentos para segurar a barra que é administrar.

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      Para facilitar a leitura clique na imagem para ampliá-la ou leia a entrevista no texto abaixo:

      O executivo administra qualquer negócio

      O português Frederico Vilar, de 45 anos, acredita que uma de suas principais qualidades seja a persistência. Por conta dessa característica, tornou-se, aos 27 anos de idade, diretor de uma empresa lisboeta de TI. Era o início de uma bem-sucedida carreira na área. E desde de 2005 ele comanda o braço brasileiro da Neoris, uma multinacional de TI de origem americana. Segundo o site da empresa, trata-se, também, de uma consultoria global, líder em seus segmentos de atuação. A seguir, trechos da entrevista concedida por telefone de Lisboa.

      Quais foram os principais passos de sua trajetória?

      Formei-me em administração pelo Instituto Superior ISCTE, em Lisboa. Comecei a trabalhar como vendedor de seguros de capitalização de uma empresa chamada Ocidental de Seguros. Fiquei lá dois anos e meio. Em 1992, entrei na Tecnidata como comercial. Foi lá que fiz minha carreira como executivo e, aos 27 anos, tornei-me diretor. Em 1999, a empresa comprou a brasileira W3 e fui para o Brasil assumir a companhia. Estive à frente dela por cinco anos e acabei por comprá-la. Posteriormente, eu a vendi para a Procwork, atual Sonda Procwork. Fiquei na empresa como vice-presidente de vendas por mais quatro anos. Em 2008, fui convidado a assumir a Neoris no Brasil como CEO e estou lá até agora.

      Como foi ser administrador dessas empresas sem ter formação técnica na área?

      Eu gostava muito de TI desde pequeno. E quando tive a oportunidade de atuar naquela empresa (a Tecnidata), eu aproveitei logo desde o início. Mas eu penso que as coisas não estão ligadas diretamente. Quando você é um executivo, principalmente um executivo geral, de administração geral, você administra qualquer negócio. Neste caso, fui aprendendo com o próprio negócio. Embora a minha formação já tivesse algumas cadeiras de TI, como programação, o curso, de fato, não prepara executivos para TI. Basicamente, você vai aprendendo ao longo da carreira. E foi isso que me aconteceu.

      Quais são e quais foram seus desafios à frente da Neoris?

      Bom, eu assumi a empresa em 2008. Era uma companhia muito pequena, com 70 funcionários. E eu, por acaso, ao longo da minha carreira, especializei-me em pegar negócios pequenos e transformá-los em grandes. E o grande desafio, àquela altura, era transformar esta empresa, que tinha muita tecnologia, em uma consultoria. Tínhamos de posicionar a empresa como um competidor de grandes players no Brasil - e isso conseguimos, pois estamos dentro do top 10 das companhias brasileiras do setor - e, principalmente, levar ao mercado um valor agregado que, na minha opinião, estava em falta. Fomos muito bem sucedidos e hoje somos 600 funcionários. O grande desafio agora é estabilizar o negócio e levá-lo a representar, já no começo de 2013, um terço da companhia global. Portanto, isso significa que vamos continuar a crescer muito fortemente nos próximos anos.

      O que, do seu aprendizado, aplicou nessa transformação?

      Basicamente, o que você precisa ter é foco e um bom departamento comercial. Também deve ter uma boa relação com os clientes e reunir um bom time para poder suportar o crescimento da empresa. Então, aquilo que faz a diferença é conseguir aproveitar as variáveis positivas que a organização tem, como um todo, como uma multinacional. E foi isso que fizemos. Criamos um grupo muito forte e conseguimos levar o nosso valor para o mercado. Agora, do ponto de vista profissional, o importante é dedicação, foco e ter uma relação muito boa com os clientes, não ser uma pessoa de escritório, ser uma pessoa de rua. Ou seja, que esteja permanentemente ligada aos clientes, porque são eles que fazem o nosso crescimento.

      Como o senhor se define como profissional?

      Basicamente, persistente. Eu sou uma pessoa extremamente persistente, com foco nas equipes, de relações muito fortes com as equipes e de relações muito fortes com os clientes. Considero-me um executivo com muita ligação com o exterior da empresa e persistente nos objetivos a atingir.

      São características que o senhor procura quando vai contratar algum colaborador?

      Sem dúvida. Há duas, na verdade três coisas que avalio de forma mais cuidadosa nas minhas contratações. A primeira é a capacidade de se adaptar a novos ambientes. Aptidão para crescer dentro de uma organização de frente. A segunda é a capacidade de ser responsável por aquilo que são os seus objetivos, as suas tarefas. Parece uma coisa meio evidente, mas normalmente não é. E a terceira é ter jogo de cintura na relação com os clientes e com o exterior. São as três coisas que normalmente considero como mais importantes. Até mais do que o curso de graduação.

      Que conselhos dá aos jovens em início de carreira?

      O que eu digo à maior parte dos jovens que começam as suas carreiras é que abracem as causas, que se concentrem na sua função e não tratem as empresas e os trabalhos que têm como mais um trabalho. Que eles os tratem como uma coisa que pertence à sua vida.





      Na medida do seu interesse pelo tema, sugiro a leitura dos artigos que estão postados nos links abaixo:
      • https://administradores.com.br/artigos/qual-papel-do-executivo
      • https://www.trabalhosfeitos.com/categoria/qual-o-aspecto-mais-importante-no-papel-de-um-executivo/1703338/0.html