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domingo, 13 de abril de 2025

O Paradoxo do Nosso Tempo (vídeo e texto)



"O Paradoxo do Nosso Tempo" é um texto famoso, escrito, na sua origem, em 1995, e popularizado por repetidas transmissões da rádio Jovem Pan de São Paulo há muitos anos. 

Quem o  interpreta, no vídeo, é Franco Neto (falecido em junho de 2017), uma das vozes mais bonitas do rádio brasileiro. 

O texto tem a força da perenidade, colocando frente a frente as incoerências e contradições que vivemos, lembrando como a vida pode ser paradoxal em seu cotidiano. Extraí uma frase para ilustrar esta introdução:

  • "Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita frequência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida."

É uma composição inspiradíssima, em tradução livre, de um texto do pastor norte-americano Bob Moorehead.

A rádio Jovem Pan, até há poucos anos, o transmitia todos os dias (e ainda o faz, eventualmente), e sempre que ouço dou uma parada no que estou fazendo para ouvi-lo. 

Consegui achar o texto no YouTube editado em vídeo. Ficou ótimo e - por ser eterno - o trouxe para a Oficina de Gerência mais uma vez. 

Vejam, mas principalmente escutem e depois, para aqueles que ainda não o conhecem e me refiro - notadamente - às gerações mais jovens, para fazerem suas reflexões. Aposto que ninguém ficará "impune" ao impacto do texto. 

Após o vídeo, coloquei a íntegra do texto interpretado por Franco Neto, no vídeo, para quem quiser copiá-lo. Aproveitem. 

Ah! Já ia esquecendo. O texto foi lido pela primeira vez, na mesma rádio Jovem Pan, há mais de vinte anos e nunca perdeu o senso da realidade com o passar dos tempos.



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O Paradoxo do Nosso Tempo 


Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.


Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.


Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.


Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.


Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.


Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.


Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.


Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.


Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".


Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.


Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.





Se estiver interessado clique aqui e conheça outra versão de "O Paradoxo de Nosso Tempo", traduzida da versão original do texto do pastor Bob Moorehead, também muito bonita e completa.


2 comentários:

  1. Herbert, meu querido amigo.

    Muito bom esse alerta do paradoxo.

    Um bom carnaval pra vocês o nosso aqui é tranqüilo demais.

    Abrcaos e obrigada pelo carinho de sempre.

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  2. Olá Geórgia,

    Alegria ver você "atravessar o Atlântico" por aqui e poder nos visitar desde a distante Alemanha. Imagino como deva ser o "carnaval" por ai. Posso dizer-lhe que, às vezes, você pode se considerar uma felizarda.
    Um grande abraço e meu melhor agradecimento por haver incluido a Oficina de Gerencia entre os blogs da sua lista de "acompanhados".
    Até breve.

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