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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Com quem você se relaciona?


 


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 No mundo corporativo, principalmente entre os jovens gerentes - atuais e pretendentes - há uma (quase) obsessão para aumentar o "seu networking". Natural. Também já fui acometido dessa obstinação. Chegava a dizer que "o meu melhor currículo era a caderneta de endereços" (hoje diria "os meus contatos no celular). E realmente ajuda muito..., mas não é só isso!

Nesse universo da selva corporativa as armadilhas são muitas e as possibilidades de erros maiores ainda. Muitas vezes esses descuidos são fatais para um promissor talento. Quem não conhece algum jovem que não tenha sido vítima de uma escolha errada de carreira, um momento de decisão desastrosa? Conheci vários durante minha caminhada de (já) muitos anos nesse circuito.
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Não é só a experiência ou a vivência que podem dar os sinais para que essas ciladas e arapucas sejam evitadas. Entre vários itens de comportamento e desempenho social e corporativo destaco a inteligência, especialmente a emocional (IE); a cultura geral também é um ótimo antídoto para fugir dos "malandros corporativos" que buscam jovens com habilidades e competências para envolvê-los em projetos furados e idéias malucas. Estas e outras tantas são ferramentas e escudos contra as esparrelas que teimam em se apresentar a quem procura, sem muito critério, aumentar sua rede de contatos. 

É disso, dessa temática que trata o artigo abaixo


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A vida com instruções 
(Clique no link acima e leia uma belissima matéria no site do Instituto de Psicologia da USP)

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Com quem você se relaciona?
Robert Wong


Ainda quando era criança, aprendi com meu pai um provérbio chinês que diz: "Quando dois homens se encontram e trocam seus cavalos, cada um volta pra casa com um cavalo, já quando dois homens se encontram e trocam idéias, cada um volta pra casa com duas idéias".
http://www.robertwong.com.br/robert-wong.php
Clique na imagem e saiba quem é Robert Wong

No mundo atual, com o advento das mais diversas tecnologias como internet, celular, TV a cabo, etc., as notícias e idéias estão correndo cada vez mais e também em maior quantidade. E o que fazer para selecionar as melhores idéias, estar atualizado com aquilo que realmente tem importância e faz sentido para você? A resposta está na palavra relacionamento (palavra que deriva da raiz latina -fer- que significa levar consigo, ter familiaridade), que é a capacidade de conviver bem com seus semelhantes, suas relações de amizade, e assim ter fontes seguras e confiáveis sobre variados assuntos. Algumas pessoas chamam isto de networking, que na realidade é mais voltado para fins corporativos. Para conseguir algo maior, creio que seria mais efetivo adotar como filosofia de vida cultivar relacionamentos mais significativos e amplos, ou seja, criar sua rede social.

Atualmente, somos bombardeados por diversas propagandas, convites dos mais diversos, seja para festas, para participar de seminários, reuniões, etc., que lotam nossas agendas, tornando nosso tempo cada vez mais escasso e conseqüentemente ainda mais precioso. É aí que entram as pessoas que nos cercam, formando nossa rede social ou de relacionamento que, como as redes de pesca, filtram os tamanhos de peixes que queremos, ou seja, nossa rede de relacionamento nos ajuda a selecionar quem e o que é realmente relevante para aproveitarmos nosso precioso tempo e, desta forma, evoluir em conjunto.

Quanto maior sua rede de relacionamento, maior a possibilidade de gerar boas oportunidades, portanto nada melhor que selecionar seus "filtros", escolhendo ambientes que sejam freqüentados por pessoas que tenham não só objetivos comuns, mas, de preferência, valores sinergéticos. A Câmara é um lugar propício para este tipo de convívio.

Mas lembre-se, o importante não é a quantidade de pessoas que você conhece, mas sim como você se relaciona com elas, ou seja, a qualidade de seus relacionamentos. E o que é isso? É a qualificação que chamo de genuíno interesse nas pessoas.

"Interesse" implica eu fixar minha atenção em alguém para proveito próprio, enquanto que no "genuíno interesse" o foco se inverte, pois agora eu faço as coisas em benefício do outro. Para sermos "interessantes" temos que, antes de qualquer coisa, sermos interessados. O verdadeiro relacionamento é uma troca de genuínos interesses entre as partes onde a relação ideal que deve prevalecer é sempre a do "win-win". Quando você começa a praticar esse genuíno interesse em tudo que faz, verá que os retornos serão muito melhores e conseqüentemente maiores, pois despertará o interesse das pessoas em você de uma forma diferenciada e incondicional. Este tipo de relacionamento pode ser observado no de pais-filhos. Quem entender esta diferença terá sucesso sempre!

Portanto, seja uma pessoa que tenha genuíno interesse nos outros, escolhendo bem quem serão as pessoas com que você irá se relacionar e trocar suas idéias, senão passará a vida tendo como único companheiro o seu velho cavalo.

http://www.animatedimages.org/data/media/111/animated-arrow-image-0103.gif Saiba mais sobre Robert Wong clicando aqui. Vale a pena conhecê-lo

2 comentários:

  1. Dentre as armadilhas do mundo corporativo a mais cruel é a apropriação de ideias por parte dos "tubarões" que exploram jovens talentos promissores.
    Passei por isso quando jovem e tive o desprazer de ter uma grande ideia copiada e transformada em um projeto milionário.
    Aqui deixo um alerta: guarde suas ideias sob sete ou mais chaves!

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    Respostas
    1. Caro Rogério, primeiramente agradeço sua presença na Oficina de Gerência. É sempre um prazer para o blog quando um leitor se dispõe a visitar e comentar.
      Sobre seu texto direi que você correto. São inúmeros os predadores que encontramos na selva corporativa. Já fui vítima também de um "animal" destes. Não foi uma ideia milionária como a sua, mas foi algo que ajudo o "ladrão" a dar um upgrade na carreira sem me dar o crédito. Dei a volta por cima e nunca mais o deixei se aproximar de mim. Detalhe, era o meu chefe...
      Volte sempre.

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