Eis um assunto que me apaixona! Refiro-me à dedicação incondicional e o respeito ao trabalho em
qualquer etapa da carreira profissional. Independente da idade, da época ou do
estágio na vida sempre recomendo o devotamento ao emprego. E utilizo muito uma
frase do célebre Dr. Zerbini para ilustrar esse princípio: "Nada,
absolutamente nada resiste ao trabalho". Sou um adepto desse princípio.
O
que significa uma carreira? Alguns responderão dizendo que ela se inicia após a
formação superior, às vezes até depois dos cursos de pós-graduação. Não entendo
assim. Acho que uma carreira é o somatório de todas as experiências que tenham
sido vivenciadas ou conhecidas ao longo das vidas de cada um de nós.
Antes
de uma formação profissional - seja de nível médio, técnica ou superior - os
jovens normalmente exercem atividades colaterais. Por exemplo, podem ter sido
vendedores de lojas comerciais, ajudantes de escritório, estagiários,
entregadores de produtos (pizza, remédios...) e tantas outras. Tudo isso faz
parte das carreiras profissionais que estes jovens vão construindo até se
tornarem adultos e consolidar sua efetiva profissão. Tudo vai sendo construído
ao longo de suas vidas.
Aqueles que se destacam no que fazem quando estão exercendo funções classificadas como "menores" serão exatamente os personagens que no futuro, exercendo as suas profissões - sejam quais forem - irão tornar-se os melhores de suas corporações. Sejam eles técnicos, gerentes, líderes; professores, cientistas, militares, advogados, médicos, engenheiros e tantas outras que venham a escolher. Não tem erro. Podem procurar nas biografias dos personagens famosos ou daqueles anônimos que lá na juventude e no início de suas vidas profissionais foram sempre os incansáveis, os dedicados, os "carregadores de piano".
Aqueles que se destacam no que fazem quando estão exercendo funções classificadas como "menores" serão exatamente os personagens que no futuro, exercendo as suas profissões - sejam quais forem - irão tornar-se os melhores de suas corporações. Sejam eles técnicos, gerentes, líderes; professores, cientistas, militares, advogados, médicos, engenheiros e tantas outras que venham a escolher. Não tem erro. Podem procurar nas biografias dos personagens famosos ou daqueles anônimos que lá na juventude e no início de suas vidas profissionais foram sempre os incansáveis, os dedicados, os "carregadores de piano".
É
disso que trata artigo abaixo que selecionei pelo tema e pelo conteúdo.
Está bem escrito pelo seu autor - Professor Paulo Sérgio - e conseguiu resumir
com clareza esta questão tão pouco explorada pelos especialistas em
comportamento corporativo. "O fim da escada não existe. O importante é ir
subindo degraus, e isso acontece, friso, quando deixamos limpos os degraus
debaixo”. Não deixem de ler.
Clique e visite o site |
Autor: Professor Paulo Sergio
Tem muita gente que me diz que está esperando o emprego, a empresa dos sonhos para então se dedicar pra valer. É mentira. Na carreira, quem espera nunca alcança.
Se você quer ser um sucesso
profissional, dê o seu melhor já, naquilo que estiver fazendo. Se
decidir esperar o salário, o cargo, a empresa dos sonhos, vai ter é
pesadelos diários, e, pior, como num conta gotas.
Quando entramos num projeto, temos que tirar da
cabeça a ideia de que o trabalho é das oito da manhã às seis da tarde.
Isso é o que diz a lei, mas, infelizmente, lei, justiça e sucesso raramente caminham juntos.
A lei diz que um estagiário deve trabalhar, no
máximo, seis horas por dia. Você acha que vai ter sucesso trabalhando
seis horas por dia, sobretudo, no início da carreira? Que lei é essa?
Lei do caminho à pobreza profissional?
A lei quer prevenir a escravidão, mas, não se
preocupa em escravizar o jovem numa carreira de insucesso, afinal, todos
nós sabemos que, principalmente, no início de carreira, temos é que
trabalhar bastante, e bastante mesmo, sejamos estagiários, efetivos ou o
que quer que seja.
Eu, particularmente, adoro quando me chamam para
fazer uma palestra depois do horário, sábado, domingo, feriado, o dia
que for. Sei que o carro que quero, a casa que procuro, a vida que sonho
está exatamente na minha decisão de aceitar realizar esse trabalho que
amo, na hora que for.
Mas, alguns podem dizer a você: “é, você é
empresário, chefe, diretor, presidente de uma empresa, ganha bem, fica
fácil trabalhar a qualquer hora pelo salário que ganha”.
Não sei o que você responde, mas eu digo: “engraçado,
não me lembro de tê-lo visto enquanto eu varria ruas, vendia sorvete,
sanduíche, limpando parques da cidade, vendendo esfregadeira de roupas”.
Amo de coração ajudar as pessoas, e sei que você que quer crescer na vida sabe e concorda com o que vou falar: “na vida profissional, você precisa ser muito bom nos degraus de baixo para conseguir ir degrau acima”.
Sabe, não importa, por enquanto, qual é a sua
carreira, salário, empresa. Apenas decida valorizar o que tem no
momento. Já fiz muita coisa na vida e a única da qual me arrependo é de
não ter feito melhor. Mesmo tendo me dedicado em cada uma das coisas que
fiz, sei que deixei muito a desejar.
Não lamente o salário, o chefe chato, o cliente
inadimplente, o colega puxador de tapetes. Todos eles fazem parte da sua
estrada, e você só vai chegar ao final se souber contemplar cada
pessoa, perigo, curva, desvio que surgir.
Nunca menospreze o que você tem agora. Vá sorrindo,
chorando, fique triste, alegre, tenha força, coragem, medos e fraquezas,
mas, apenas… siga em frente.
O fim da escada não existe. O importante é ir subindo
degraus, e isso acontece, friso, quando deixamos limpos os degraus
debaixo.
As imagens que estão ilustrando o artigo do Professor Paulo Sérgio foram incluídas pelo autor do blog Oficina de Gerência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.