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é um dos artigos mais interessantes que já traduzi a partir do "Nuestro
Blog" (clique no link mais abaixo) do Grupo Finsi
(Espanha) já bem conhecido dos leitores da Oficina de Gerência.
O
autor desse post no Nuestro Blog é um dos seus mais renomados
colaboradores. Já publiquei aqui vários outros de seus textos. Falo de José
Luis Bueno Blanco (para conhecê-lo clique aqui).
O
post, traz um vídeo e estou certo, vai mexer com a cabeça dos leitores que o assistirem com atenção. O áudio está em espanhol, mas é perfeitamente
compreensível.
Neuroeconomia é um conceito moderníssimo ligado à Neurociência e o professor de Cambridge dá uma aula sobre o instigante tema. Ao assistir o vídeo recomendo muita atenção, pois vai exigir sua concentração para não perder o foco dos exercícios que estão propostos para o entendimento da Teoria da Decisão.
Recomendo que assistam o vídeo com paciência. É um conteúdo muito especial para quem se interessar nos processos de tomadas de decisões.
Trata-se de uma aula em forma de entrevista. O vídeo está bastante ilustrado com exemplos, comentários e "jogos de comportamentos". O
neuroeconomista e professor da Universidade de Cambridge Aldo
Rustichini (pesquisador focado em neuroeconomia
e em particular sobre a base neural da Teoria da Decisão e da base neural da dominação
e competição) concede a entrevista ao famoso intelectual espanhol Eduard Punset. São dois homens de inteligências acima do nível comum, que transformam a entrevista numa aula de introdução ao fantástico mundo de uma nova ciência. Não percam a oportunidade de assistir esse vídeo.
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Sabemos que não sabemos o que decidimos.
Aldo Rustichini, neuroeconomista da Universidade de Cambridge, afirma que 90% de nossas decisões são inconscientes e que isso não é motivo para alarme.
"Aparentemente, não temos conhecimento de todos os fatores que
influenciam nas nossas tomadas de decisão, ou o que é o mesmo, de que todos os
esforços para justificar algumas das nossas decisões são possivelmente apenas
isso... Esforços.
Se isso se confirmar, a partir de agora poderíamos dizer que "sob a proteção da ciência, não sei por
que razão eu fiz isso". Se for
verdade de alguma forma isso nos livra de responsabilidade. Ou não?
Explicando de outra forma: que todos os esforços que fazemos no
sentido de justificar nossos comportamentos, sermos coerentes, não nos
sentirmos rejeitados e demonstrarmos ao mundo que temos razões poderosas para
fazer o que fizemos poderia ser substituído,
para nos justificarmos, apenas saber que
“90% de nossas decisões são inconscientes,
mas isso não é motivo para alarme". É o que afirma o neuroeconomista
da Universidade de Cambridge, Aldo Rustichini.
Não obstante, a condição de que não sejam conscientes não quer
dizer que não sejam racionais e adaptativas. Contudo eu acredito que o fator
emocional na tomada de decisão é maior do que parece. E, em decorrência, tomamos
decisões que não são lógicas, embora politicamente corretas, mas que estão
totalmente “contaminadas” por alguns dos sete pecados capitais. Depois disso somos
levados a “elaborar complexas teorias e sofisticados raciocínios” para
convencermos a nós mesmo e ao mundo inteiro o porquê fizemos aquilo."
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