Cada vez que faço uma reflexão sobre minha
carreira como líder e gerente percebo que o entre os talentos que desenvolvi e
cultivei um dos mais importantes para meu sucesso foi e é o de saber como dirigir,
administrar, controlar, manejar e orientar as pessoas que trabalharam sob minha gerência e liderança.
Quando tenho oportunidade de fazer uma
palestra ou participar de uma consultoria para jovens executivos estou sempre
destacando essa habilidade. É um axioma da administração - aliás, sempre foi -
que um gerente realiza suas tarefas por meio de pessoas e por consequência deve
ter acurada desenvoltura, esmerada destreza, refinada habilidade e porque não
incluir nessa lista certa manha sutil .
Um gerente deve reconhecer os tipos e
personalidades das pessoas que trabalham sob seu comando e é nesse ponto onde está a
engrenagem mais poderosa de sua liderança. Se este gerente não conseguir
desenvolver este talento ou não atingirá o nível do sucesso que pretende ou vai demorar mais
tempo que seu concorrente para chegar ao topo.
É principalmente a experiência, mas com um
grande recheio de inteligência e cultura geral e específica que os grandes comandantes conseguem
administrar uma variedade e abundante galeria de tipos e indivíduos cada qual
com suas idiossincrasias, melindres, manias e suscetibilidades.
.
Ninguém imagine que seja algo a ser aprendido
nos livros, universidades ou em cursos de final de semana. Antes de tudo é a
vivência com situações corporativas em grupos, a observação repetida de seus
hábitos e valores e principalmente o gostar destas pessoas, de estar com elas,
ouvi-las pacientemente contar seus casos e problemas... Em suma estar conectado com seus
liderados, com seu time.
É assim que funciona e leva tempo para cada gerente
montar seu catálogo de tipos e situações aonde irá sempre consultar a
coletânea de suas experiências, sua coleção de atitudes e seu repertório de truques
gerenciais e manhas para lidar com os mistérios e complexidades dos seres humanos sob seu
comando.
O artigo abaixo fala desses tipos. Transcrevi-o para o post por ser didático e produto da experiência prática de dois executivos em plena atividade. Leiam com atenção e aproveitem.
Que tipo de funcionário é você ?
Por Viviane Macedo
30/06/2011
Em São Paulo
Lidar bem com diferenças é a premissa número um para manter qualquer tipo de relacionamento. No ambiente de trabalho isso não muda. Para conviver oito ou mais horas do dia com pessoas de perfis, às vezes, completamente distintos é preciso um bom grau de tolerância e disposição para aprender a respeitar possíveis divergências de postura e opinião.
Na visão dos especialistas ouvidos pelo UOL Empregos, a
melhor forma de lidar com os colegas no ambiente de trabalho é conhecer
as características de cada um e respeitá-las, independentemente de
quais sejam elas. “A riqueza do ambiente de trabalho é a diversidade, e
com ela você chega muito mais longe do que chegaria com pessoas de
características homogêneas”, diz Luiz Edmundo, diretor de educação da
ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos).
Luiz Pagnez, diretor do Emprego Certo, e Regiane Lucas, gerente de
seleção da Luandre, listaram alguns tipos de funcionários. Veja esses
perfis e descubra qual deles mais se parece com você.
Segundo ele, essas características não determinam se o profissional é
bom ou não, mas alguns desses perfis podem ser barrados dependendo da
empresa. “O fofoqueiro, por exemplo, é uma pessoa desagregadora, por
isso, mesmo com um excelente desempenho, se a empresa percebe essa
característica pode preferir desligá-lo a continuar com um perfil desses
no quadro”, aponta Haag.
Papel de líder
Segundo Edmundo, é papel do líder extrair o melhor de cada perfil
profissional. Não adianta colocar um bom atacante para jogar na defesa.
“O grande desafio do líder é fazer sua equipe ter sucesso, é ajudar as
pessoas a demonstrarem suas melhores qualidades”, afirma.
“O líder precisa zelar pelas posições ocupadas por sua equipe. Ele tem
de ser capaz de perceber se o profissional está atuando na posição
certa, fazendo o jogo que a empresa precisa e onde ele vai se sair
melhor”, finaliza Edmundo.
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