Estou sempre navegando no blog do Grupo Finsi
(espanhol) que considero um dos melhores que conheci na blogosfera. Sempre em buscadas novidades que ele sempre apresenta dessa feita encontrei um post cuja notícia vale a pena conhecer. Tudo
indica que ainda não despertou a atenção da grande mídia brasileira, mas é uma
matéria que certamente vai gerar muita expectativa.
O cérebro de Lionel Messi, melhor jogador do
mundo, será estudado por uma conceituada universidade holandesa. Pelas façanhas
que o argentino produz em campo a curiosidade sobre como são operadas em seu
cérebro sua velocidade fora do comum com a bola nos pés associada aos dribles desconcertantes
e inusitados e ainda - e ao mesmo tempo - sua visão de jogo que produz deslocamentos e passes que
mais parecem aqueles xeques
descobertos que acontecem entre os grandes jogadores de xadrez, certamente o estudo vai ser objeto de muita curiosidade e expectativa.
O mundo inteiro vai acompanhar de perto esse
estudo de caráter acadêmico cujo orçamento é de um milhão e meio de euros.
Imagine se eles descobrem como funciona o cérebro de um cara genial no seu
esporte como Messi!
Leiam o post e aguardem, como eu.
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Uma mente rápida como um raio
O cérebro do jogador de futebol argentino Lionel Messi será usado como modelo em um estudo da Universidade Radboud Nijmegen para decifrar o processo de "como tomar decisões numa fração de segundo."Autor: David Fernandez |
Desde os primeiros
escritos deixados pelos nossos antepassados, uma das questões que mais
preocupam o homem tem sido sobretudo as capacidades de sua mente e seu modo
de operar.
Desde a antiga concepção
platônica da alma imortal como sendo a união da razão, desejo e espírito até as mais modernas teorias da psicologia cognitiva que concebem um cérebro humano muito
parecido com um computador ou um modelo intuitivo da rede neural, onde à mente são atribuídas propriedades distribuídas que não podem ser localizadas com precisão,
cada geração de pensadores e cientistas desenvolveu sua própria
teoria.
Independentemente da validade ou não de cada uma dessas teorias o que é inegável é a grande capacidade que demonstra o cérebro na hora de receber e processar informação e em seguida, oferecer uma resposta.
A médico holandês Pieter Medendorp da Radboud University Nijmegen na Holanda, se questionou quanto a validade de algumas dessas
teorias. E assim como não considera acertado o paradigma da metáfora computacional afirma que há que considerar o cérebro como um computador, mas sim como
uma máquina capaz de calcular probabilidades.
Medendorp será o principal responsável de um novo estudo que pretende nos ajudar a
compreender como as decisões são tomadas em uma fração de segundo e o que nos faz
priorizar umas e não outras.
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O estudo em
questão conta com uma subvenção de um milhão e meio de euros concedida pela Organização de
Pesquisa Científica dos Países Baixos e sua novidade está em que, ainda hoje
muitos estudos que têm sido feitos acerca do particular funcionamento do cérebro, mas
poucos têm sido direcionados para estudá-lo com o corpo em movimento.
Uma das maiores curiosidades desse
projeto é que o elemento escolhido para este estudo, não é nenhum desconhecido pois se trata de ninguém menos que o atacante Leo (Lionel) Messi do Barcelona.
Messi,
considerado por grande parte da imprensa e milhares de fãs como o maior jogador
de futebol da atualidade e, possivelmente, de toda a história desse esporte, nos acostumou a vê-lo e a admirá-lo pelas proezas e façanhas que consegue desenvolver no campo do jogo, agora também nos habituaremos às notícias sobre o funcionamento do seu cérebro que deverão ocupar um papel de mais protagonismo.
Segundo Medendorp, durante uma
partida de futebol, o cérebro do argentino faz uma série de cálculos de probabilidades e,
assim, decide se deve correr, saltar ou chutar um instante; o motivo do estudo é
averiguar como isto é processado em sua mente. O que faz para que opte por uma coisa e não outra? É
uma questão de eficácia da escolha? Ou
porque ao tomar a decisão escolhida seu corpo obtém uma recompensa?
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[Clique no play e veja do que a pesquisa está tratando]
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Todos nós no mundo tomamos múltiplas decisões
inconscientes especialmente quando estamos em movimento. Nesses caso se produz uma combinação de imagens, forças e ruídos. Assim,
no campo de jogo, Messi sabe onde estão os seus companheiros e adversários e em determinado momento decide como livrar-se de uma marcação, para onde se deslocar que perna/pé deve utilizar e o que fará com a bola em seguida.
Os encarregados do projeto esperam que a
velocidade mental de Messi sirva de base para pesquisar quais são os mecanismos
cerebrais que mais nos influenciam durante a tomada de decisões e que serão definidos e para compreender melhor algumas doenças e ajudar a tratá-las.
Ambos em espanhol |
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