Hoje
é o "O Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial." Observem que
chamei a hipertensão de "demônio a ser exorcizado" e foi de
propósito. Falo com conhecimento de causa. Sou um membro (recente) do
"clube" dos hipertensos.
Na
verdade a ficha ainda não caiu direito e devo estar naquela fase da "negação"
que a medicina aponta como a primeira etapa das doenças graves e terminais.
Graças a Deus "terminal" não é o meu caso, mas adquiri a hipertensão
sem saber por quê! Eu disse sem saber? Desculpem, mas é mentira! Minha
pressão - acima dos 60 anos - variava há alguns meses entre 11 por 8 a 12
por 9 (máxima). Raramente passava disso e eu tinha a maior vaidade de exibi-la
para amigos e médicos. Um deles chegou a dizer que "Era um presente da
natureza".
Ocorre
que eu acreditei nisso mais do que devia e tendo sido meu pai um hipertenso
de carteirinha (vítima de um AVC
que terminou apressando sua passagem para o plano espiritual) não tomei os
cuidados devidos. Alimentação inadequada, preguiça e falta de prioridades para
atividade física regular, estresse, peso acima do indicado e mais alguns outros
itens da lista dos cuidados anti-hipertensão. Não deu outra!
Um
determinado dia apareci com uma dorzinha de cabeça incômoda que já havia me
visitado antes e eu sempre a afastei com "remedinhos ligeiros". Medi
a pressão, como sempre fazia e estavam lá as marcas (insistentes) de 15 por 10,
13 por 9, 14 por 10 e vizinhanças. Desta vez, porém a dor não passou e depois
de uns três dias achei que era a hora da verdade. Fui lá e o cardiologista
detectou de imediato sintomas da hipertensão. Deu-me um esporro (merecido) e
pediu aquela batelada de exames que só confirmaram o diagnóstico. O demônio
estava próximo e precisava ser esconjurado. É o que estou fazendo agora.
A
pressão baixou, mas à custa de medicamentos. Mas a danada continua ali,
escondida nas sombras dos meus excessos e falta de cuidados mais, digamos, responsáveis. Mantenho-a sob controle (12 por 9), mas ainda não apliquei o método final de
exorcizá-la em definitivo. É uma luta permanente.
Por
isto faço este post com muita credibilidade. A divulgação é importante para
combater a hipertensão. A doença é filha bastarda da desinformação. É a falta
de conhecimento o espermatozoide que a gera e se mais pessoas, principalmente
aqueles dos grupos de risco, procurarem estar atualizados com os conhecimentos e
noticias com certeza poderão defender-se melhor.
As
pesquisas indicam que são milhões as mortes
por conta da hipertensão arterial a cada ano e o pior é que ela não apresenta sintomas
aparentes. De repente, porque nós próprios a convocamos, ela bate à porta e
depois, amigos, para ela ir embora é quase impossível. Vai nos perturbar pelo
resto de nossas vidas. Como diriam os jovens de hoje: - Ninguém merece!
Selecionei
um artigo do site Minha Vida, contudo vocês podem escolher na internet.
Tem informações para todos os gostos. Boa sorte e cuidem-se.
Novos dados indicam que a doença atinge 23,3% dos brasileiros
Por Minha Vida - publicado em 26/04/2010
Dia 26 de abril é dia
Nacional da Hipertensão. Segundo o Ministério da Saúde,
quase um quarto da população brasileira sofre com a doença crônica (23,3%). Esse dado diminuiu em relação ao ano passado (24,4%), mais ainda representa um aumento se comparado aos últimos cinco anos, já que em 2006 a proporção era de 21,6%.
A pesquisa, feita com 54.339 adultos, faz parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e revela que o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres - 25,5% - do que em homens - 20,7%. A prevalência da doença também aumenta com a idade, afetando mais de 50% das pessoas com 55 anos ou mais.
A hipertensão, conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. Além disso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal", explica o cardiologista Enéas Rocco. Essa doença pode desencadear males que envolvem o sistema circulatório, desde um infarto até um derrame cerebral. Entretanto, há hábitos de vida que implicam em pequenas mudanças que estão totalmente ao alcance e podem blindar seu organismo. Confira 10 dicas para afastar essa doença silenciosa.
quase um quarto da população brasileira sofre com a doença crônica (23,3%). Esse dado diminuiu em relação ao ano passado (24,4%), mais ainda representa um aumento se comparado aos últimos cinco anos, já que em 2006 a proporção era de 21,6%.
A pesquisa, feita com 54.339 adultos, faz parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e revela que o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres - 25,5% - do que em homens - 20,7%. A prevalência da doença também aumenta com a idade, afetando mais de 50% das pessoas com 55 anos ou mais.
A hipertensão, conhecida como pressão alta, é uma doença crônica que não tem cura, mas pode ser controlada. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. Além disso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal", explica o cardiologista Enéas Rocco. Essa doença pode desencadear males que envolvem o sistema circulatório, desde um infarto até um derrame cerebral. Entretanto, há hábitos de vida que implicam em pequenas mudanças que estão totalmente ao alcance e podem blindar seu organismo. Confira 10 dicas para afastar essa doença silenciosa.
Um hábito prático e saudável: para afastar o
perigo da hipertensão, aposte nas caminhadas. Uma pesquisa da Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, comprovou que a caminhada
reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa
queda se mantém nas 24 horas subsequentes. Atividades físicas regulares,
principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema
circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de
começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação
geral.
Reduza (não elimine) o sal: o excesso de sal na
dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a hipertensão. Por isso,
maneire na hora de temperar a comida e diminua o consumo de enlatados e
alimentos em conserva. Além disso, hoje existe uma boa substituição: o
sal diet pode ser útil na dieta do hipertenso, substituindo parte do
cloreto de sódio pelo cloreto de potássio - e nisso, ele é duplamente
benéfico, por reduzir o sódio e por adicionar potássio, sendo esse
último um elemento muito importante na prevenção e no tratamento da
hipertensão arterial. Além dos cuidados em relação ao consumo de sal,
quem já apresenta a hipertensão deve seguir uma dieta balanceada,
privilegiando frutas e verduras, carne magra, laticínios desnatados,
grãos e cereais.
Perdendo medidas: pesquisadores do Instituto de
Nutrição da UFRJ descobriram que um mal, muitas vezes esquecido, tem
grande influência na hipertensão: o acúmulo de gordura na cintura. O
indicador é sinal de alerta quando as medidas ultrapassam 102cm para os
homens e 88cm nas mulheres, pois essa gordura abdominal duplica as
chances de hipertensão, infarto e diabetes. Para reduzir os alimentos
gordurosos na alimentação vale incluir frutas, verduras e legumes.
Cortar a carne não é preciso, mas dê preferência aos cortes magros como
filé mignon e músculo.
Beba com moderação: a redução da ingestão de
álcool também auxilia o controle da pressão arterial, porém não é
necessária a abstinência. Para não passar da conta, a recomendação é a
seguinte: a ingestão de bebida alcoólica deve ser limitada a 30g
álcool/dia contidas em 600 ml de cerveja (5% de álcool) ou 250 ml de
vinho (12% de álcool) ou 60ml de destilados (whisky, vodka, aguardente
com 50% de álcool). Este limite deve ser reduzido à metade para homens
de baixo peso, mulheres e indivíduos com sobrepeso e/ou triglicérides
elevados.
Apague o cigarro: o tabaco, em conjunto às outras
substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão imediatamente, além de
comprometer toda a sua saúde a longo prazo. "Parar de fumar é
fundamental", alerta o professor de Cardiologia da Santa Casa de São
Paulo, Ronaldo Rosa. Isso ocorre porque a nicotina do cigarro aumenta a
pressão arterial - o que não significa que fumar cigarros com baixos
teores de nicotina diminua consideravelmente o risco de doenças
cardíacas.
Conte até dez: o estresse aparece como resposta
do organismo às sobrecargas físicas e emocionais, desencadeando a
hipertensão e doenças do coração. Uma das doenças relacionadas à estafa,
ou seja, a doença mais conhecida como fadiga, que causa dores
musculares e cansaço físico ocasionados principalmente pela combinação
entre desgaste excessivo (sem respeitar um tempo de descanso e
recuperação) e pela má alimentação. Nestes casos, o tratamento é uma
mudança radical na rotina e na alimentação. As dicas dos especialistas
são controlar s emoções e procurar incluir atividades relaxantes na sua
rotina.
Vitamina D sempre: um estudo realizado pela
Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos
de hipertensão em mulheres estão associados ao descontrole dos níveis da
pressão arterial em decorrência da falta de vitamina D no organismo. A
vitamina D pode ser encontrada em alimentos como a manteiga, gema de
ovo, fígado, entre outros, mas sua principal fonte de absorção é a luz
solar. Com a falta da vitamina, o organismo feminino faz um esforço três
vezes maior para manter seu equilíbrio circulatório e acaba
sobrecarregando algumas funções como a irrigação das artérias, o que
gera um aumento na pressão e desconfortos, como tontura e transpiração
excessiva.
excessiva.
Monitore seu coração: avaliações regulares não só
ajudam a identificar o problema no começo, facilitando o tratamento,
como servem para adequar o uso de medicamentos de forma mais eficaz. No
mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem medir a pressão arterial.
A recomendação é da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que alerta
para esse simples exame como uma forma de prevenir problemas mais
sérios. Quem já possui a doença deve ir medi-la a cada mês e ir ao
médico a cada seis meses para verificar a medicação que está tomando.
Benefícios adicionais do sexo: um estudo
realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, sugere que
fazer sexo com certa frequência diminui os riscos de infarto fatal. A
pesquisa contou com a colaboração de três mil homens de 45 a 59 anos de
idade. De acordo com os cientistas, os homens que afirmaram ter níveis
baixos ou moderados de atividade sexual ficaram mais expostos ao risco
de morte súbita. Eles descobriram que mesmo que a pressão arterial suba
durante as atividades sexuais, a pressão subsequente é reduzida,
mantendo uma relação de saúde para o organismo, afastando o risco de
infartos.
Tire as crianças da frente de TV: crianças que
passam muito tempo em frente à televisão têm mais chances de apresentar
elevação da pressão arterial independentemente do seu nível de gordura
corporal ou peso, de acordo com um estudo publicado na revista
científica Archives of Pediatric and Adolescent Medicine. A pesquisa
analisou a relação entre a pressão arterial das crianças e sua escolha
de passatempos passivos, como assistir à TV, usar o computador e ler. De
acordo com os pesquisadores, ver TV é mais nocivo do que jogar
vídeo-game, por exemplo, porque a ação de jogar demanda o mínimo de
movimentos da criança. Enquanto a TV, além de estimular o comportamento
passivo, normalmente vem associada ao consumo de guloseimas, como
salgadinhos e biscoitos, cheios de sal e gordura, que também contribuem
para o aumento da pressão.
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