Imagem extraída da revista Galileu |
Ao ler essa matéria na revista Época resolvi trazê-la para o
blog. Tudo que se refere à Geração Y tem
interessado - desde que surgiu esse novo conceito - a todos os pesquisadores e
estudiosos das coisas do mundo corporativo. É Geração Y prá lá, "Geração
X" prá cá e já tem até "Geração Z" na parada (veja
figura abaixo).
Pois
bem, a grande marca da "Geração Y" que é a turma que está
predominando como força motriz no mercado de trabalho atualmente (idade entre
30 a 18 anos) era a inquietação com a carreira pessoal sem preocupação
com a carreira na empresa, a quebra dos paradigmas tradicionais da
gerência e uma elevada autoestima que se confundia com a arrogância dos jovens.
Na verdade as organizações estão (ou estavam?) procurando adaptar-se aos
hábitos dessa galera. Afinal de contas eles serão o futuro das empresas.
Por
isso fiquei surpreso quando li o artigo que a Época publicou em seu último
número. A respeitada empresa PricewaterhouseCoopers
(PWC) fez uma pesquisa recente em 75 países, incluindo o
Brasil, que deu sinais de alterações significativas no comportamento corporativo
da Geração Y. O grupo, antes tão exigente com os benefícios que as
empresas lhes ofereciam para não mudar de emprego, mostra-se agora em
tempos de vacas magras para seus empregadores mais propensos a aceitar reduções
em suas condições de permanência nas organizações.
Sem
dúvidas que é uma notícia importante para o mundo corporativo. Afinal de contas
a crise é de todos e para todos. Vamos acompanhar esse assunto bem de perto.
Por isso recomendo a leitura da reportagem abaixo e ao final cliquem no link
laranja para conhecer outra excelente matéria que coletei na revista Galileu
sobre o mesmo assunto.
Assistam
ao vídeo e leiam com atenção o resumo da pesquisa no quadro "As marcas de
Uma Geração Antenada".
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Eles caíram na real
Acostumados a mimos e salários atraentes, os jovens ajustaram suas expectativas diante da crise financeira global
A geração do milênio, formada por quem nasceu a partir da década de
1980, começou a carreira de forma atípica. Eles tiveram boa educação e
deram a sorte de entrar no mercado num momento favorável, com empresas
dispostas a pagar benefícios raros a iniciantes e salários bem acima da
média, incluindo bônus, premiações e horários flexíveis de trabalho.
“Era a única forma de reter essa turma tão disputada”, afirma João Lins,
da consultoria PricewaterhouseCoopers (PWC). Não mais.
Com os
desdobramentos da crise financeira global, o mercado cortou os excessos.
A oferta de vagas diminuiu, e a nova geração teve de fazer concessões,
mostra uma pesquisa inédita da PWC. Ela compara dados de 2011 com os de
2008, antes da crise. O levantamento foi feito em 75 países, entre eles
o Brasil. Trabalhadores americanos e europeus foram os que mais
perderam benefícios. Boa parte dos jovens (32%) diz que aceita ganhar
menos do que supõe merecer e 15% topam trabalhar em empresas distantes
de sua residência, algo pouco comum há cerca de três anos.
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