Espero que não pese sobre a
cabeça dos eminentes ministros do STF a pecha de terem aberto o caminho para o
aborto dos bebês com deficiência no Brasil. O aborto é um crime sob qualquer
forma em que seja feito ou permitido. Não pode haver racionalização humana sobre
o direito à vida. Não pode ser limitado às analises formais ou legais.
A vida - em qualquer circunstância - é uma
manifestação das leis de Deus e se um ser humano foi formado no útero de uma
mulher ele deve ter o direito natural de nascer e sua vida ser protegida até que seu destino seja
definido por Aquele que o haja determinado.
É o que defendo de acordo com
minha confiança na doutrina espírita que de resto se reflete em todas as demais religiões. Se uma mulher gerou um bebê anencéfalo, com
Síndrome de Down ou qualquer outra deficiência genética essa vida não pode ser
interrompida pelas mãos humanas. Faz parte das vidas de ambos os espíritos, mãe
e filho, além da família que aquelas pessoas vivam o ciclo que lhes foi
determinado em planos superiores.
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A anencefalia ou qualquer outra das muitas deficiências genéticas existentes nos bebês é parte dos resgates ou provas que todos os espíritos envolvidos (mães, pais, famílias, médicos...) devem ser submetidos em suas passagens por esse mundo de imperfeições. Interromper esse ciclo, esse destino não é direito de quem quer que
seja. Nem da própria mãe e nem dos ministros do STF.
Um grande erro será cometido
com a aprovação dessa medida e cada qual que haja dado curso a esse crime espiritual por
ele responderá no seu devido tempo. Quem garante que a próxima campanha não
será a interrupção da gravidez dos bebês com Síndrome de Down? Ou de qualquer
outra anomalia genética.
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Fico triste por ver as pessoas defenderem com tanto zêlo o aborto sob qualquer que as razões. Triste por elas próprias. Nas consciências dos juízes do STF está uma decisão que não lhes pertence, mas eles decidirão contra a vida e as leis de Deus ao aprovar o aborto de bebês com anencefalia. É um um erro imperdoável que o
STF se curve a essa "racionalização" ao julgar desígnios que são maiores que os
seus poderes.
Foi assim que na Roma Antiga os romanos "purificaram" sua raça. Jogavam crianças com anomalias genéticas do alto de uma rocha chamada Tarpéia para morrerem despedaçadas. Também os nazistas idealizaram o seu projeto de
purificação da raça. Não será isso que está sendo proposto? Não será um
princípio de eugenia que está em curso nesse julgamento do Supremo?
Cada um responda com sua consciência.
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