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O Dia da Mentira é celebrado anualmente em 1º de abril. Também conhecido como o Dia dos Bobos, é uma data onde as pessoas contam leves mentiras e pregam peças em seus conhecidos por pura diversão. Comemorado por crianças e adultos, existem brincadeiras que persistem por vários anos! Algumas piadas e pegadinhas chegam a ser de humor negro, que são aquelas que ridicularizam e humilham as pessoas, mas, em geral, são brincadeiras saudáveis. Entre os ingleses, o Dia da Mentira é conhecido como April Fools’ Day, que significa literalmente “Dia dos Bobos de Abril”. Origem do Dia da Mentira Há muitas explicações para que o dia 1º de abril esteja relacionado com o Dia da Mentira, uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. De acordo com esta teoria, por volta do século XVI, o Ano-Novo era comemorado dia 25 de março, e as festas duravam uma semana e iam até dia 1º de abril. No ano de 1564, o Rei Carlos IX adotou oficialmente o calendário gregoriano, passando o Ano-Novo para o dia 1º de janeiro, porém muitos franceses resistiram à mudança e continuaram seguindo o calendário antigo. Assim, algumas pessoas começaram a fazer brincadeiras e a ridicularizar aqueles que insistiam em continuar a considerar o dia 1º de abril como Ano-Novo. Eram considerados bobos, pois seguiam algo que era sabido não ser verdadeiro. Origem do Dia da Mentira no Brasil Entre os brasileiros, o Dia da Mentira começou a se popularizar em Minas Gerais, através do periódico “A Mentira”, que tratava de assuntos efêmeros e sensacionalistas do começo do século XIX. Este periódico teria lançado em 1º de abril de 1848 uma matéria que noticiava a morte do então imperador Dom Pedro II. Dois dias depois o jornal teve que desmentir a publicação, visto que muita gente realmente acreditou na notícia. Dom Pedro II nasceu em 1825 e faleceu em 1891.


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Lenda ou Legenda? Polêmica na Oficina de Gerência...


N
ão tenho o hábito de retrucar os comentários dos leitores do blog. Não faço pré-seleção e não deleto nenhum deles com exceção dos indesejáveis spams. Todavia um comentário que recebi recentemente (28/10/2011) a propósito do post "Conheça Soichiro Honda - Uma legenda no Mundo Corporativo" me tirou do sério. Não pelo seu conteúdo, mas pela forma arrogante, abusada e rabugenta que o "comentarista" usou para expressar o que apontou como um erro do blog.
Nada mais natural do que os blogueiros amadores corrigirem erros em seus blogs. Eu mesmo já consertei inúmeras vezes as incorreções e inexatidões apontadas pelos leitores aqui na Oficina de Gerência. Sempre agradeci esses comentários, pois considero um prestígio para o blog que um internauta interesse-se por ele a ponto de querer apontar uma falha que só irá melhorar sua qualidade.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjjL_yE3X4DtwbNwqJp2UBj2Lc08HE7PrF2kn4KY51XSzm1i05ipiD_C6Udif1T8mKtJ2g2VEktW4fM4DZwl4IbkauoE1CEPxy7IBs4MTUEJArpaCeWbs7yy3LtonrZyK5TmgpA1-BQs5K/s1600/jester_72_large%255B1%255D.jpgEntretanto o comentário do leitor - que infelizmente não teve a coragem de se identificar - foi extremamente descortês. Irônico, mordaz, sarcástico, arrogante e zombeteiro. E o pior de tudo, ELE ESTÁ ERRADO! Questionou a utilização da expressão "legenda" que está no titulo do post apontando-a como errada e substituindo-a por "lenda". 
Sinceramente fiquei em dúvida e para poder corrigir e responder fiz o que ele deveria ter feito... Simplesmente pesquisei. O resultado (rápido) é que a expressão "legenda" não está errada! Vexame para o "comentarista anônimo". Corrigir alguém, de forma desdenhosa e estar ele próprio errado é um "privilégio" dos tolos, dos ineptos, dos néscios. Essa é a imagem que o meu preclaro leitor deixa em sua infeliz passagem pelo blog.
A resposta ao comentarista eu a coloquei no próprio post que é um dos mais lidos do blog com mais de 4.000 acessos. Entretanto achei por bem reproduzi-la aqui também. Até para destacar a necessidade que todos temos de cuidar para não  cometermos atos semelhantes. Fico aqui imaginando o tipo de pessoa que é o nosso "anônimo" em seu ambiente de trabalho, na família e com os seus semelhantes. Conheço alguns como ele e sempre tive a cautela de mantê-los à distância. Não são construtivos...
Pelo menos por essa breve experiência espero que o leitor (ou talvez devesse escrever ex-leitor) tenha aprendido uma lição. Acho difícil, mas é a minha expectativa.
Leiam abaixo o título do post, o comentário do internauta e a minha resposta.  Peço desculpas pelo desabafo, mas achei necessário expressá-lo em respeito aos amigos, leitores e à imagem do blog.

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"Conheça Soichiro Honda - Uma legenda no Mundo Corporativo"
Anônimo disse...
  • Corrige o titulo pelo amor de Deus... uma "LEGENDA"???? Deveria ser uma "LENDA" e não uma "LEGENDA" kkkkkkkkkkkkk! De que filme é isso? suhashuasuhahu
Herbert Drummond disse...
"Meu caro Anônimo.
A rigor nem deveria responder ao comentário. A sua arrogância só é menor do que a falta de coragem por se ocultar atrás do biombo do anonimato. Todavia eu mesmo fiquei em dúvida e me preparei para reconhecer que havia cometido um erro. Para mim, nada demais apesar de rejeitar a mordacidade, o sarcasmo, a ironia e a pseudo cultura do seu comentário obscuro. Que falta de educação!
Lenda ou legenda? Fiz o que você deveria ter feito. Pesquisei em vários sites e dicionários. Conclusão: as expressões lenda e legenda podem sim ser usadas como sinônimos. Em alguns autores (minoria) o termo legenda é colocado como "em desuso", porém na maioria dos dicionários é informado como sendo um sinônimo do outro. 
Portanto, meu prezado "Anônimo" VOCÊ ESTÁ ERRADO! E nada mais humilhante do que querer corrigir os outros quando o que fazemos é meramente exibir nossa própria ignorância. Essa é uma prerrogativa dos tolos.
Como castigo para sua bazófia (Ops! Esta expressão também não é muito utilizada...) não vou informar nenhuma das fontes que consultei. Tenha, pelo menos, a decência de corrigir-se a si mesmo e faça a pesquisa. Só o desculparei do vexame se você vier novamente nesse espaço e reconhecer o seu erro, mas acho que você não fará... Nem como anônimo.
De qualquer forma fico-lhe grato pela visita e pelo comentário que sempre melhora o "ranking" do blog. Volte sempre, pois pode acreditar que você me divertiu muito."

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13 comentários:

  1. Meu caro Herbert,

    Concordo que a forma com que foi feita a crítica é lastimável, mas o caso me despertou curiosidade e fui buscar informações também sobre isso... E concluí de forma diversa.

    Embora as palavras legenda e lenda tenham a mesma origem etimológica e possam ser consideradas sinônimos, é consenso para a maioria dos profissionais da língua que sejam aplicadas em contextos distintos e não intercambiáveis. Portanto, eu mudaria o título do post.

    Entendo que a forma que usou não seja propriamente um erro, mas foge ao uso comum atualmente aceito como ideal.

    Desculpe-me por, após tanto tempo sem comentar aqui, o faça para discordar de você... Mas creio que amizade verdadeira inclui nem sempre concordar como nossos amigos...

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  2. Meu caro Ronaldo,
    Longe de mim criar polêmica com um amigo da blogosfera tão importante na vida da Oficina de Gerencia. Devo aqui registrar a propósito do seu comentário que tenho enormes reservas com o que comumente se entende por "consenso". Prefiro seguir na linha daquela frase famosa de Margaret Thatcher: "O consenso é a negação da liderança".
    Entrando no tema devo consignar de pronto a minha discordância com o fato de que a livre utilização de palavras e expressões consideradas legitimamente como sinônimas (inclusive por origem nas suas etimologias) - como é o caso de lenda e legenda - seja submetida à conta de um "consenso para a maioria dos profissionais da língua". Se assim fosse fico a imaginar qual não seria a pobreza do nosso idioma sempre sob o jugo desse... Consentimento.
    Estou mais do que convencido (e acredite, não por mera teimosia) que a palavra legenda está perfeitamente aplicada ao contexto do título "Conheça Soichiro Honda - Uma legenda no Mundo Corporativo" que empreguei para o post.
    Poderia, sim, ter-me servido da expressão lenda em substituição a legenda, mas acho que ela enfraqueceria o poder que desejei passar no título do post. Utilizar um vocábulo tão rico como legenda meramente para indicar textos explicativos que acompanham ilustrações ou traduções de filmes e outros usos similares é que me parece ser limitativo. Mas isso é discussão para os especialistas.
    Poderia ficar aqui explicando, explicando e certamente não chegaríamos a um denominador comum. Para meu parco entendimento na matéria, não há erro no título do post e, por conseguinte vou gentilmente declinar da sua sugestão e manter o grande Soichiro Honda como uma legenda muito mais que uma lenda no mundo corporativo...
    Agradeço, sempre penhorado, a sua contribuição na expectativa de que não haja agastamento entre nós por conta dessa breve discordância.

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  3. Caro Herbert. Em sua resposta ao "anonimo" voce pede ao mesmo para "corrigir-se a si mesmo". Não seria redundância esse pedido???

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    1. Caro Juarez,

      Com certeza é uma redundância. Entretanto a utilizei como forma de responder de forma mais dura ao "anônimo" que fez uma correção indevida ao texto que escrevi. "Corrigir-se a si mesmo" certamente pode ser substituído por apenas "corrija-se", mas quando se está irritado - penso eu - é lícito utilizar digamos, "reforços de expressão" como fiz. Mas é uma redundância.
      Grato pela a visita e volte sempre.

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  4. Seus leitores são muito chatos!

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  5. Usar "legenda" no lugar de "lenda", é querer tentar falar bonito. As duas palavras tem a mesma origem, uma nasceu da outra, mas com o tempo tomaram rumos diferentes e hoje em dia possuem significados distintos. Alguém aí já leu frases do tipo: "siga a lenda abaixo para entender o gráfico"...? Não, ninguém nunca leu isso, justamente porque não é correto trocar uma palavra pela outra. Insistir nisso é teimosia de quem não quer dar o braço a torcer. Eu não sou o rapaz do primeiro comentário, só para ficar claro.

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    1. Meu caro "anônimo", esse é um post de 2011. Já tinha até esquecido dele... Faço a seguinte proposta: se você se identificar eu terei o maior prazer e for do seu interesse, em responder ao teu comentário. Grato pela visita e pelo comentário e volte sempre.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. vocês também já viram lenda de mapa? sim, vocês já viram né, porque é correto utilizar "lenda" ao invés de "legenda"

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  9. Desculpem-me minha intromissão, mas penso que HERBERT DRUMMOND está corretíssimo. Ao referir como legenda o fez no sentido mais correto da expressão. "alguém que deve ser lido", lenda passa a ideia de conto, coisa pouco verídica.

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  10. Como já mencionado, ambas possuem mesma origem latina, sendo "legenda" a primogênita q guardou mais proximidade com seu uso original "aquilo q, pela importância como ensinamento deve ser registrado e retomado em leitura edificante", ao passo q lenda se aproximou da língua portuguesa, evoluindo para aquilo q transporta a mensagem do q um dia foi lido como expressão da verdade, passando a incorporar elementos da fantasia derivados da transmissão oral, em parte por terem identificado como possíveis fantasias aquilo q era lido como verdade sobre as vidas dos Santos, nas legendas repletas de mitos. Tal percepção enfraquece o estatus da Legenda como veículo da verdade histórica e a aproxima da narrativa poética da Lenda. Assim, sem ser destituída de seu caráter letivo, Legenda perde o compromisso ontológico com a transmissão de um conhecimento histórico verdadeiro e moral e assume um carater meramente descritivo de um fato objetivo imediato e prático, enquanto Lenda se firma como um instrumento de propagação de fatos tidos como ficticios carregados de valor moral, sem compromisso com a verdade histórica. Usar "Legenda" no título do texto foi um artificio de linguagem q brincou com essa confusa inversão de papéis entre Lenda e Legenda, enriquecendo o texto e resgatando à "LEGENDA" seu sentido primevo, em uma quase metáfora, de mto bom gosto e criativa.As palavras não significam apenas o q o consenso da moda ou do comum estão predispostos a aceitar em suas limitadas perspectivas. Elas possuem sentidos e significados q vão além do q leitores medianos são capazes de alcançar em seu limitado repertório.

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  11. Caríssimo Walner, agradeço, penhorado, o seu comentário. Interessante como este post (de 2011) provocou tanta polêmica. É o recordista de comentários no blog, imagine! 13 com este que faço agora. Qual não foi minha surpresa em receber o seu texto!

    O post sobre o Soichiro Honda ficou em segundo plano por conta da discussão se eu havia aplicado corretamente o termo "legenda" ou invés de "lenda" para valorizar a biografia do grande Honda.

    Foi grande a pressão, você deve ter percebido, para que eu mudasse os termos legenda para lenda. Me mantive firme, inclusive saindo do meu estilo manso e diplomático, para retrucar o primeiro - e agressivo - comentário.

    Você, agora, me redime. Seu comentário me deu enorme satisfação, porquanto descreveu com exatidão o que desejei expressar no título do post: "Conheça Soichiro Honda - Uma legenda no Mundo Corporativo". Minha gratidão; e volte sempre. Leitores como você enriquecem a minha disposição de manter ativo o blog da Oficina de Gerência desde 2007. Abraço fraterno.

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Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.