12 de Setembro
12 de
setembro é o 255º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 110 para acabar o
ano.
Eventos históricos
- 1814 - The Star-Spangled Banner, o hino americano, é composto por Francis Scott Key. No vídeo abaixo Mariah Carrey canta o hino dos EUA.
- 1911 - O Teatro Municipal de São Paulo é inaugurado no centro da cidade.
- 1936 - Inaugurada a Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
- 1940 - É descoberto o complexo das Grutas de Lascaux com pinturas rupestres.
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"Graças ao seu cão, que se meteu por uma estreita passagem de uma
caverna, quatro jovens da região descobrem em 12 de setembro de 1940 a
gruta de Lascaux, perto de Montignac. Estupefatos ao encontrar pinturas
sobre a parede rochosa, avisam seu professor Léon Laval.
Alguns dias mais tarde, o historiador e arqueólogo, Henri Breuil, especialista em pré-história, após um estudo aprofundado, certificou cientificamente que se trava de pinturas rupestres.
Alguns dias mais tarde, o historiador e arqueólogo, Henri Breuil, especialista em pré-história, após um estudo aprofundado, certificou cientificamente que se trava de pinturas rupestres.
As pinturas, datadas provavelmente de 15 a 17 mil anos, consistiam
principalmente em representações de animais e atualmente são
consideradas os mais exemplares de arte da Era do Alto Paleolítico. No
dia 27 de dezembro do mesmo ano, o sítio, que também ficou conhecido
como “A Capela Sistina do Perigord” (Perigord, departamento da Dordonha,
França), é declarado monumento histórico.
Os primeiros estudos de Breuil levaram à conclusão que a gruta de
Lascaux consistia em uma caverna principal de 20 metros de largura e 5
metros de altura. As paredes da caverna eram decoradas com cercade 600
animais e símbolos pintados e desenhados e perto de 1500 entalhes."
- 1943 - Segunda Guerra Mundial: Benito Mussolini é resgatado numa ousada operação dos pára-quedistas alemães comandados pelo austríaco Otto Skorzeny (Operação Eiche)
- 1944 - A Comissão Consultiva Européia (Grã-Bretanha, URSS e EUA) assina o Protocolo de Londres, através do qual se estabelece a divisão da Alemanha em zonas de ocupação e no "território de Berlim".
- 1946 - O cadáver de Mussolini, roubado quatro meses antes, é encontrado em Pavía.
- 1949 - A República Federal da Alemanha é proclamada em Bonn. O doutor Theodor Heuss é eleito presidente e Konrad Adenauer, chanceler federal.
- 1953 - John Fitzgerald Kennedy, futuro presidente dos Estados Unidos, casa-se com Jacqueline Lee Bouvier.
Kennedy e Jacqueline se casam
A 12 de Setembro de 1953, realizou-se o casamento de John F. Kennedy e Jacqueline Lee Bouvier. A boda teve lugar em Boston e contou com a presença de 1200 convidados. Jackie (como lhe chamavam popularmente) conheceu John F. Kennedy quando trabalhava como jornalista num prestigiado semanário, em Nova Iorque. A atração foi mútua, e o romance não tardou. O casamento foi um acontecimento muito glamouroso onde esteve presente a nata da sociedade norte-americana.
Em 1961, John F. Kennedy foi eleito Presidente dos Estados Unidos, e a sua esposa tornou-se a Primeira-dama mais jovem da história dos Estados Unidos. Dois anos depois, em 1963, o Presidente Kennedy foi assassinado em Texas.
- 1974 - Haile Selasie, imperador da Etiópia, é derrubado por um golpe militar e preso em Addis Abeba.
- 1981 - Inaugurado o Memorial Memorial JK em Brasília.
- 1986 - EUA instituem pena de morte para traficantes de tóxicos.
- 1992 - Abimael Guzmán, fundador e líder do Sendero Luminoso, é capturado em Lima.
- 2000 - Holandeses aprovam uma lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo e concede aos casais homossexuais o direito de adotar crianças.
- 2001 • Terrorismo: EUA declaram guerra à Al Qaeda e prometem vingar ataques a NY e Washington.
Nascimentos
- 1888 - Maurice Chevalier, ator e cantor francês (m. 1972)
- 1894 - Vicente Celestino, cantor brasileiro (m. 1968).
- 1902 - Juscelino Kubitschek, político brasileiro (m. 1976).
- 1913 - Jesse Owens, atleta e líder civil estadunidense (m. 1980).
- 1935 - Geraldo Vandré, músico brasileiro.
- 1939 - Joana Fomm, atriz brasileira.
- 1953 - Tânia Alves, atriz e cantora brasileira.
- 1966 - Malu Mader, atriz brasileira.
Falecimentos
- 1957 - José Lins do Rego, escritor brasileiro (n. 1901).
- 1972 - William Boyd, ator estadunidense, intérprete do famoso cowboy Hopalong Cassidy (n. 1895)
- 1977 - Steve Biko, ativista político sul-africano (n. 1946).
Dia dos Mártires
A 12 de Setembro de 1977, Stephen Biko, o líder do movimento
"a Consciência Negra" da África do Sul, morreu algemado no chão sujo de
um hospital da polícia. No início desse mês, a polícia Afrikaner
espancou-o quase até à morte em Porto Elizabeth pela sua "suposta
subversão". As notícias da morte política, negadas pelo governo branco
minoritário do país, levaram a protestos internacionais e as NAÇÕES
UNIDAS impuseram um embargo de armas contra a África do Sul. A 12 de
Setembro de 1978, o primeiro "Dia dos Mártires" anual foi celebrado
pelos opositores do apartheid de todo o mundo, para recordar aqueles que
deram as suas vidas na luta. O apartheid acabou finalmente na África do
Sul, em 1991.
- 1992 - Anthony Perkins, ator americano (o Norman Bates de Psicose) (n. 1932).
- 1996
- Eleazar de Carvalho, maestro e compositor brasileiro (n. 1915).
- Ernesto Geisel, 32º Presidente do Brasil (n. 1907).
- 2003 - Johnny Cash, cantor norte-americano (n. 1932).
- 2010 - Claude Chabrol, cineasta francês (n. 1930).
Feriados e eventos cíclicos
Apartheid aniquila Steve Biko
"De
acordo com dados fornecidos pelo Instituto de Relações Raciais de
Johannesburg, com a morte de Biko eleva-se a 20 o número de negros
mortos em prisões desde março do ano passado. A maior parte dos
prisioneiros teriam "se enforcado nas celas, se atirado pelas janelas ou
rolado por uma escada". (Jornal do Brasil)
Após quase um mês de reclusão, Bantu Steve Biko, 30 anos, foi encontrado morto no chão de uma cela vazia na Prisão Central de Petrória. Desse modo o regime racista da África do Sul se desfazia de um dos seus mais aguerridos líderes políticos. Seu ativismo, contudo, manteve-se vivo através de seus ideais, e o transformou num mártir contra a segregação racial, e em defesa do nacionalismo negro no país.
Tal como a maioria do seu país, Biko foi um sul-africano negro que cresceu numa sociedade segregada, condicionada ao menosprezo e às regras sociais impostas pela minoria branca. Movido pelo seu inconformismo diante desta violência social, ingressou cedo na luta por justiça e igualdade de direitos para os negros. A sua atuante participação nos movimentos estudantis logo projetou sua capacidade de liderança. Na proporção em que recrudescia o regime racial no país, fortalecia a sua interferência política, principalmente junto aos jovens, onde sua ideologia de consciência negra angariava mais convencimento.
Após quase um mês de reclusão, Bantu Steve Biko, 30 anos, foi encontrado morto no chão de uma cela vazia na Prisão Central de Petrória. Desse modo o regime racista da África do Sul se desfazia de um dos seus mais aguerridos líderes políticos. Seu ativismo, contudo, manteve-se vivo através de seus ideais, e o transformou num mártir contra a segregação racial, e em defesa do nacionalismo negro no país.
Tal como a maioria do seu país, Biko foi um sul-africano negro que cresceu numa sociedade segregada, condicionada ao menosprezo e às regras sociais impostas pela minoria branca. Movido pelo seu inconformismo diante desta violência social, ingressou cedo na luta por justiça e igualdade de direitos para os negros. A sua atuante participação nos movimentos estudantis logo projetou sua capacidade de liderança. Na proporção em que recrudescia o regime racial no país, fortalecia a sua interferência política, principalmente junto aos jovens, onde sua ideologia de consciência negra angariava mais convencimento.
A
popularidade o transformou numa ameaça aos planos das autoridades
sul-africanas, que passaram a persegui-lo ostensivamente. Foram
sucessivas as prisões até a última, durante um bloqueio policial
rodoviário. Levado sob custódia para a sede da Divisão de Segurança,
viveu seus últimos dias em cárcere sob seguidas sessões de tortura.
Entre as seqüelas, um traumatismo craniano. O agravamento de seu estado
de saúde forçou a sua transferência para a Prisão Central de Petória,
onde chegou ao seu fim.
Morte anunciada, crime impune
As circunstâncias da morte de Biko geraram uma série de protestos em todo o mundo, mas não foram levadas a juízo. Vinte e seis anos depois, a Justiça da África do Sul arquivou a ação contra cinco policiais acusados do crime. Apesar de deter informações de que Biko havia sido levado nu, algemado e inconsciente, na caçamba de uma viatura, para o Presídio de Pretória, o Ministério da Justiça concluiu que não havia evidências suficientes para sustentar as acusações de assassinato, em parte porque não existia nenhuma testemunha disposta a falar. As acusações de homicídio culposo e agressão também foram consideradas, mas o crime prescreveu e ficou impune.
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