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ão
consigo me conformar com o assassinato da juíza Patrícia Acioli. Eu e tenho
certeza, toda a opinião pública do Brasil estamos em
estado de choque e mais que indignados.
A cada dia que leio ou vejo uma nova reportagem sobre a juíza mais me emociono e me apaixono por sua personagem extraordinária. Ela era tudo aquilo que nós, os seres humanos que defendemos o lado certo da sociedade gostaríamos de ser.
A cada dia que leio ou vejo uma nova reportagem sobre a juíza mais me emociono e me apaixono por sua personagem extraordinária. Ela era tudo aquilo que nós, os seres humanos que defendemos o lado certo da sociedade gostaríamos de ser.
Corajosa,
dedicada, estudiosa, defensora dos injustiçados... Era mais ainda, era mãe e
dona de casa. Uma personalidade forte, destemida, fascinante e surpreendente.
Uma pessoa realmente especial por tudo que dizem dela as pessoas que a
conheceram e as histórias que contam sobre seu modo e filosofia de vida.
Pelo
que tenho acompanhado na mídia sua personagem lembra muito o grande Dom Quixote de La Mancha. Com obstinação pelo trabalho e busca
incessante pelo ideal da justiça aplicando a lei com rigor, clareza e precisão devia parecer mesmo um D. Quixote nesse mundo louco e corrompido. Só que foram os moinho de vento que a mataram.
É
lamentável que os heróis e heroínas da cidadania sejam vítimas pode-se dizer,
indefesas, de seus predadores. São eles os mesmos criminosos que afrontam as leis
e contam, como vantagem, com as “benesses” de um sistema corrompido, lento e
complacente que os protege com o manto da impunidade. A juíza Patrícia não
queria saber de conversa. Era rápida, rigorosa e proferia suas sentenças de
acordo as estritas prescrições da lei. Era uma JUIZA com todas as letras e pagou com sua vida por defender a
sociedade.
Seu
assassinato não pode cair no esquecimento, não pode sair da mídia, não pode ser tratado como algo comum no mundo da violência urbana. A opinião
pública do Brasil exige que esse crime seja descoberto e punido com a mesma
presteza e rigor com que ela agia. É o mínimo que a cúpula do sistema
judiciário pode fazer depois de ter-lhe negado a proteção sabendo que ela era
uma juíza permanentemente ameaçada. Chega às raias do hilário as explicações
que dirigentes do poder judiciário estão produzindo quando inquiridos pela
absoluta falta de segurança a que foi submetida a juíza Patrícia. Foi uma morte
"anunciada". Absurdo! Devem estar todos arrependidos.
Espero
que a memória da Juíza Patrícia Acioli possa receber a homenagem que sua grandeza merece.
Nada menos que a prisão e o julgamento rigoroso dos seus assassinos se impõem
seja qual for o custo que o Estado venha a arcar. Tenho certeza que a
personagem da juíza inspirará livros, reportagens e documentários que irradiarão sua luta e
idealismo para as gerações atuais e futuras. Sua vida daria um filme e seria bem vindo para
marcar sua força e coragem.
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