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Peter Ferdinand Drucker (19 de novembro de 1909, Viena, Áustria – 11 de novembro de 2005, Claremont, Califórnia, EUA) foi um escritor, professor e consultor administrativo de origem austríaca, considerado pai da administração ou gestão moderna, sendo o mais reconhecido dos pensadores do fenômeno dos efeitos da globalização na economia em geral e em particular nas organizações — subentendendo-se a administração moderna como a ciência que trata sobre pessoas nas organizações, como dizia ele próprio.[1]
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Juíza Patrícia Acioli, um D.Quixote nesse mundo louco e corrompido.
N
ão
consigo me conformar com o assassinato da juíza Patrícia Acioli. Eu e tenho
certeza, toda a opinião pública do Brasil estamos em
estado de choque e mais que indignados.
A cada dia que leio ou vejo uma
nova reportagem sobre a juíza mais me emociono e me apaixono por sua personagem
extraordinária. Ela era tudo aquilo que nós, os seres humanos que defendemos o
lado certo da sociedade gostaríamos de ser.
Corajosa,
dedicada, estudiosa, defensora dos injustiçados... Era mais ainda, era mãe e
dona de casa. Uma personalidade forte, destemida, fascinante e surpreendente.
Uma pessoa realmente especial por tudo que dizem dela as pessoas que a
conheceram e as histórias que contam sobre seu modo e filosofia de vida.
Pelo
que tenho acompanhado na mídia sua personagem lembra muito o grande Dom Quixote de La Mancha. Com obstinação pelo trabalho e busca
incessante pelo ideal da justiça aplicando a lei com rigor, clareza e precisão devia parecer mesmo um D. Quixote nesse mundo louco e corrompido. Só que foram os moinho de vento que a mataram.
É
lamentável que os heróis e heroínas da cidadania sejam vítimas pode-se dizer,
indefesas, de seus predadores. São eles os mesmos criminosos que afrontam as leis
e contam, como vantagem, com as “benesses” de um sistema corrompido, lento e
complacente que os protege com o manto da impunidade. A juíza Patrícia não
queria saber de conversa. Era rápida, rigorosa e proferia suas sentenças de
acordo as estritas prescrições da lei. Era uma JUIZA com todas as letras e pagou com sua vida por defender a
sociedade.
Seu
assassinato não pode cair no esquecimento, não pode sair da mídia, não pode ser tratado como algo comum no mundo da violência urbana. A opinião
pública do Brasil exige que esse crime seja descoberto e punido com a mesma
presteza e rigor com que ela agia. É o mínimo que a cúpula do sistema
judiciário pode fazer depois de ter-lhe negado a proteção sabendo que ela era
uma juíza permanentemente ameaçada. Chega às raias do hilário as explicações
que dirigentes do poder judiciário estão produzindo quando inquiridos pela
absoluta falta de segurança a que foi submetida a juíza Patrícia. Foi uma morte
"anunciada". Absurdo! Devem estar todos arrependidos.
De
tudo que li sobre a morte de Patrícia Acioli a crônica abaixo, de autoria de RuyCastro, foi a que mais se aproximou do meu sentimento de indignação e revolta
pela perda dessa guerreira Jedi, na luta contra o lado negro da força. Não
fora pela inteligência e brilho de Ruy Castro até poderia me surpreender, mas
não! Um mestre do texto como ele não poderia escrever nada menos que esta
mensagem importante que vocaliza o sentimento da opinião publica em relação ao assassinato da Juíza Patrícia. Deve ser lida
por todos os brasileiros que se preocupam com a cidadania, com a liberdade e o combate
ao crime.
Espero
que a memória da Juíza Patrícia Acioli possa receber a homenagem que sua grandeza merece.
Nada menos que a prisão e o julgamento rigoroso dos seus assassinos se impõem
seja qual for o custo que o Estado venha a arcar. Tenho certeza que a
personagem da juíza inspirará livros, reportagens e documentários que irradiarão sua luta e
idealismo para as gerações atuais e futuras. Sua vida daria um filme e seria bem vindo para
marcar sua força e coragem.
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Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.
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