31 de agosto
31 de agosto é o 243º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 122 para acabar o ano.
Eventos históricos
- 1763 - Transferência da capital do Vice-Reino do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro.
- 1846 - Descoberta do planeta Netuno.
- 1888 - Primeiro assassinato atribuído a Jack o Estripador, em Londres.
- 1915 - Primeira Guerra Mundial: Alemanha e Áustria dividem a Polônia em dois distritos: Varsóvia para a Alemanha e Kielce para os austríacos.
- 1940 - Casamento de Laurence Olivier e Vivien Leigh.
- 1944 - Segunda Guerra Mundial: as tropas russas entram em Bucareste.
- 1951 - Surge o primeiro long-play (LP), apresentado pela empresa alemã Deutsche Grammophon.
- 1969 - Afastamento da presidente Costa e Silva da presidência do Brasil por motivo de doença.
- 1980 - O sindicato polonês Solidariedade é formado.
- 1990 - O tratado de unificação das duas repúblicas alemãs é assinado em Berlim.
- 1997 - Diana, Princesa de Gales e seu namorado, Dodi Al-Fayed, morrem num grave acidente de carro em Paris.
Nascimentos
- 12 - Calígula, imperador romano (m. 41).
- 161 - Cómodo, imperador romano (m. 192).
- 1811 - Théophile Gautier, poeta francês (m. 1872).
- 1870 - Maria Montessori, educadora italiana (m. 1952).
- 1897 - Fredric March, ator estadunidense.
- 1919 - Jackson do Pandeiro, músico brasileiro (m. 1982).
- 1923 - Emilinha Borba, cantora e atriz brasileira (m. 2005).
- 1928 - James Coburn, ator estadunidense (m. 2002).
- 1939 - Francis Hime, músico brasileiro.
- 1949
- Richard Gere, ator estadunidense.
- 1956 - Angeli, chargista brasileiro.
Falecimentos
- 1422 - Rei Henrique V da Inglaterra.
- 1867 - Charles Baudelaire, poeta francês (n. 1821)..
- 1969 - Rocky Marciano, boxeador norte-americano (n. 1923).
- 1972 - Dalva de Oliveira, cantora brasileira (n. 1916).
- 1973 - John Ford, cineasta estadunidense (n. 1894).
- 1997 - Diana, Princesa de Gales, primeira esposa de Carlos, Príncipe de Gales, príncipe herdeiro da monarquia britânica (n. 1961)
- 2006 - Glenn Ford, ator canadense (n.1916).
Feriados e eventos cíclicos
- Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (Lei nº 11.303, de 12 de maio de 2006) (Brasil)
Nasceu o cinetoscópio
No dia de hoje, mas em 1897, Thomas Edison registou a patente
do que viria a ser a invenção tecnológica mais revolucionária da
História: o cinetoscópio, o primeiro projector de cinema. Quando a
fotografia se tornou banal, foram muitas as pessoas que tentaram
apresentar figuras com movimento. Para isso, utilizavam várias câmaras
que colocavam em fila, de modo a que cada uma fotografasse uma imagem,
quando passava o objecto móvel. Depois, as fotografias eram mostradas
num rápido movimento de sucessão. E assim se conseguia uma certa ilusão
de movimento.
Mas Edison desenvolveu uma ideia muito mais
ambiciosa: inventou uma câmara especial que, através de uma engenhosa
disposição de obturadores que fecham e permitem a entrada da luz numa
rápida sucessão e de um modo alternativo, capaz de capturar vinte e
quatro imagens por segundo. Conseguiu simular o movimento real.
Quando
Edison conseguiu pôr o primeiro cinematógrafo a funcionar, o espectador
tinha de olhar por uma abertura e ver as figuras movimentando-se dentro
do aparelho. O cinematógrafo e outras formas de de fotografias movíveis são aperfeiçoamentos do cinetoscópio original inventado por Edison.
Paparazzis perseguem Diana até o fim
- "A princesa deu uma grande contribuição para aliviar o sofrimento dos pobres doentes e fracos em todo o mundo. Seu firme compromisso com a proibição de minas terrestres não apenas ajudou a colocar esta causa no topo da agenda humanitária, mas conquistou os corações de milhões de pessoas em todo o mundo". Kofi Annan
(Enviado por: Lucyanne Mano)
Com a mesma singeleza que participava de campanhas humanitárias e
cintilava em sofisticados eventos da alta sociedade mundo afora, Lady
Diana, 36 anos, despediu-se da vida como a rainha dos sonhos de todo o
mundo. Vítima de grave acidente envolvendo o carro em que estava com
mais três pessoas em Paris, a princesa não resistiu aos ferimentos após
ser socorrida no hospital Pitié-Salpêtrière. Dois outros ocupantes do
veículo, seu namorado egípcio Dodi A-Fayed e o motorista Henry Paul
morreram no local do desastre. Somente o guarda-costas de Dodi, Trevor
Rees-Jones, sobreviveu.
"Eu quero que as pessoas
se lembrem de mim
como alguém
que se importava com elas".
Princesa Diana
se lembrem de mim
como alguém
que se importava com elas".
Princesa Diana
Para acompanhar toda a evolução do episódio, o JB chegou às
bancas em 4 edições extras naquele domingo, todas se esgotando
rapidamente. As primeiras informações sobre sua morte cogitavam que o
motivo da tragédia teria sido uma tentativa mal sucedida do grupo de
despistar um paparazzi.
A comoção pela tragédia de Diana atingiu dimensões jamais presenciadas
entre os britânicos, tradicionais por seu controle emocional e postura
austera. Nos jardins do Palácio de Kensington, residência oficial de
Diana desde o fim de seu casamento com o Príncipe Charles, a quantidade
de flores depositadas foi tão grande que houve a necessidade de um
caminhão para transportá-las. Também mensagens, bichos de pelúcias,
velas, demonstraram o carinho e a admiração pela princesa. Mas o povo
inglês não sofreu sozinho.
A homenagem e o pesar ecoaram em vários países. E com mesma força,
irradiou-se a indignação contra a mídia sensacionalista que, com
recursos inescrupulosos de fazer notícia, focou na imagem da princesa um
dos seus principais e mais ostensivos alvos.
Uma homenagem especial
Elton John fez para Diana uma versão de Candle in the Wind
(composta por ele originalmente por ocasião da morte da atriz Marilyn
Monroe) e a interpretou no funeral. O single foi um dos mais vendidos da
história, com renda destinada a projetos sociais.
E, mesmo após as polícias francesa e britânica terem concluído que a
morte de Lady Di foi um acidente, outras teorias ainda são cogitadas,
refletindo a desconfiança da sociedade.
Calígula, imperador romano
Moeda de Caligula
Calígula nasceu em Antium (Anzio), em 31 de Agosto de 12 d.C.; morreu em Roma em 24 de Janeiro de 41 d.C. Último
filho de Germânico, filho adoptivo de Tibério, segundo imperador de
Roma, e de Agripina, filha de Agripa, tinha 25 anos quando se viu
nomeado para o Império, devido à acção decisiva do perfeito do pretório
Marco, que lhe obteve o juramento dos pretorianos, dos soldados e dos
marinheiros da frota de Itália, e depois a investidura senatorial.
Recebeu primeiro o título de imperator, e a seguir, e de uma só vez,
todos os outros, com o poder tribunício e o pontificado, e por fim, um
pouco mais tarde, foi considerado Pai da Pátria.
Desta
maneira, este jovem que só tinha a seu favor o ser o único filho
sobrevivente de Germânico e o principal herdeiro civil de Tibério,
conseguiu, de uma só vez, tal como um príncipe real, reunir todos os
títulos, e todos os poderes, que Augusto, o primeiro imperador romano,
tinha levado anos a acumular e que Tibério tinha em parte recusado.
Assim, e muito rapidamente, o Principado deixou de ser uma lenta
consagração política de uma pessoa, para se tornar uma instituição
constitucional, de facto uma instituição monárquica, cuja nomeação
dependia da aprovação do exército e da investidura formal pelo Senado.
As legiões das províncias aceitaram o decidido em Itália e Roma, e prestaram juramento de fidelidade a Caio, que passou a realizar a cerimónia de juramento anualmente. Os primeiros meses do governo foram calmos, tendo o príncipe mostrado o desejo de governar com o Senado, chamando do exílio as vítimas de Tibério, honrando os membros da sua família - a sua avó Antónia, o seu tio Cláudio, esquecido por toda a gente, e mesmo Gemellus, nomeado co-herdeiro com Caligula por Tibero, que vestiu a toga viril e foi declarado Princeps juventutis. Não proclamou a apoteose de Tibério mas distribuiu o legado imperial como previsto, aumentando o seu valor.
As legiões das províncias aceitaram o decidido em Itália e Roma, e prestaram juramento de fidelidade a Caio, que passou a realizar a cerimónia de juramento anualmente. Os primeiros meses do governo foram calmos, tendo o príncipe mostrado o desejo de governar com o Senado, chamando do exílio as vítimas de Tibério, honrando os membros da sua família - a sua avó Antónia, o seu tio Cláudio, esquecido por toda a gente, e mesmo Gemellus, nomeado co-herdeiro com Caligula por Tibero, que vestiu a toga viril e foi declarado Princeps juventutis. Não proclamou a apoteose de Tibério mas distribuiu o legado imperial como previsto, aumentando o seu valor.
Pouco tempo depois a avó
Antónia morreu, a única pessoa que poderia ter alguma influência sobre
ele, já que o tinha educado na infância. Adoeceu gravemente,
provavelmente com uma depressão nervosa, que terá actuado no seu
carácter como um catalisador, mostrando a sua verdadeira natureza. Com
pouca saúde, com várias doenças congénitas, como a epilepsia, a doença
desequilibrou de uma forma irreversível este jovem dotado, inteligente e
bom orador, fazendo com que os autores modernos ainda hoje discutam o
significado dos seus actos. É também preciso ter em conta a sua
inexperiência e a excitação do exercício do poder, para além da
influência dos escravos e dos libertos orientais que conheceu em casa de
Antónia, filha de António: é que parece haver em Calígula uma vontade
infantil de reviver o sonho do seu antepassado, a «vida inimitável» do
monarca helenístico, desdenhoso da austeridade conformista de Augusto e
de Tibério.
Logo após o seu restabelecimento, Caio lança-se numa política, se é que é disto que se pode falar, extravagante e cruel que representam o essencial da biografia de Suetónio. Gemellus foi morto, já que era fácil de prever que seria a base de uma oposição futura. Em relação ao Senado mostra-se, tanto irónico como ofensivo, como cruel e sádico. Os melhores servidores de Tibério, velhos e excelentes membros da classe consular, assim como experientes governadores são ridicularizados, subjugados, necessitando de se rebaixar às mais reles baixezas e aterrorizados. Muito são executados sumariamente, algumas vezes em pleno Senado, ou obrigados ao suicídio ouvindo as graçolas do algoz imperial. As enormes despesas em realização de Jogos, em festas e outros esbanjamentos assim como em construções inúteis levam o tesouro deixado por Tibério à exaustão, e para encher os cofres de novo volta-se às condenações de ricos, tanto em Roma como na Gália, com confisco dos bens.
Logo após o seu restabelecimento, Caio lança-se numa política, se é que é disto que se pode falar, extravagante e cruel que representam o essencial da biografia de Suetónio. Gemellus foi morto, já que era fácil de prever que seria a base de uma oposição futura. Em relação ao Senado mostra-se, tanto irónico como ofensivo, como cruel e sádico. Os melhores servidores de Tibério, velhos e excelentes membros da classe consular, assim como experientes governadores são ridicularizados, subjugados, necessitando de se rebaixar às mais reles baixezas e aterrorizados. Muito são executados sumariamente, algumas vezes em pleno Senado, ou obrigados ao suicídio ouvindo as graçolas do algoz imperial. As enormes despesas em realização de Jogos, em festas e outros esbanjamentos assim como em construções inúteis levam o tesouro deixado por Tibério à exaustão, e para encher os cofres de novo volta-se às condenações de ricos, tanto em Roma como na Gália, com confisco dos bens.
No começo da sua governação Calígula contrariou muitas das
decisões de Tibério, projectando entregar aos comícios as eleições que
lhes tinham sido retiradas em 14, mas a ideia não foi para a frente.
Queria governar, dizia, para o povo e a classe equestre, rodeando-se de
libertos. Nomeia-se cônsul todos os anos, tirando o ano de 38, para
sublinhar a preeminência do princeps na constituição. Retirou ao
procônsul de África o comando da 3.ª Legião, Augusta, para que todas as
tropas estivessem nas mãos dos legados imperiais. Mas, de facto, não
mudou praticamente nada o pessoal administrativo das províncias, que não
sofreram das suas loucuras, tirando a Gália, em que residiu entre 38 e
40, tendo em Lyon uma corte magnífica, rodeado de príncipes orientais,
como Júlio Agripa, ou helenizados como Ptolomeu da Mauritânia, neto de
António e Cleópatra, pela sua mãe Cleópatra Selena). A sua política
externa opõem-se também aqui à de Tibério, e mesmo à de Augusto, que
pretendiam acabar com os vários estados clientes existentes no Oriente.
Calígula entregou vários territórios, como a Trácia, a Arménia, a
Itureia, Damasco, uma parte da Judeia aos herdeiros dos reis
desapossados, o que teve como resultado aumentar a confusão.
Mas
há outro fio condutor. Calígula quis, e claramente desta vez, governar
como um monarca oriental, como um déspota, de acordo com o seu
bel-prazer. O mais grave é que para realizar o que pretendia não
necessitava de modificar as bases do principado fundado por Augusto, já
que os princípios de uma monarquia sem controlo estavam presentes na
obra do «restaurador da liberdade» (vindex libertatis). Algumas das
iniciativas de Calígula foram arcaizantes, como as festas em honra de
Jupiter Latiar ou a reconstituição do rito do Rex Nemorensis (regresso
às origens : aos montes Albanos), possivelmente inspirados pelo seu tio
Cláudio, um sábio «antiquário». Os outros aspectos da política religiosa
são mais lógicos; exaltação da ideologia oriental helenistica e de
auto-deificação. Fez construir templos, sobretudo no Oriente, onde a sua
estátua era colocada ao lado da divindade no naos. Tentou impor aos
senadores a genuflexão como forma de saudação (proskysene), como
Diocleciano fará dois séculos e meio mais tarde. Divinizou Drusila, a
sua irmã referida, tanto em Roma como nas províncias, após a sua morte
em 38, e rendeu-lhe culto como às mulheres-irmãs dos reis Ptolomeus do
Egipto helenístico, o que fez nascer os boatos sobre relações
incestuosas entre os dois. Tentou que o Senado mandasse construir um
templo em sua honra no Capitólio, e enquanto esperava aumentou o templo
de Castor e Polux, onde era adorado em pessoa. Fez ligar o seu palácio
no Palatino ao Capitólio por uma passagem imensa, afim de poder
contactar Júpiter mais facilmente, segundo as suas próprias palavras. A
lembrança de António, a recordação da sua visita a Alexandria,
acompanhando os pais, em 18 quando tinha 6 anos, a sua preferência pela
monarquia Ptolemaica explica a sua devoção ao culto de Ísis. Por isso
autorizou o culto, proscrito por Tibério, construiu no Campo de Marte um
Isaeum, e inscreveu o culto de Ísis no calendário romano. As províncias
orientais aceitaram facilmente esta política que irritava os Romanos.
Mas ao querer colocar a sua estátua no templo de Jerusalém entrou em
conflito com os Judeus.Em
Roma, onde tudo ainda se decidia, se as províncias se mantivessem
calmas, as coisas não podiam manter-se assim durante muito tempo. Depois
de ter alienado as classes dirigentes, Calígula teve a imprudência de
criar impostos para os artífices e os comerciantes da capital, não
perdendo também uma ocasião de insultar os tribunos das coortes
pretorianas, que eram o único apoio que lhe restava. Após o falhanço
sangrento de numerosas conspirações, foi finalmente assassinado pelo
tribuno do pretório Cassius Chaerea, que foi o executor de uma
conspiração onde se encontravam senadores, um dos dois perfeitos do
pretório e de libertos importantes, cansados de tanto loucura.
O
reinado trágico e louco de Calígula acabava em sangue, o primeiro de uma
longa série. Mas, sob muitos pontos de vista, a política de Calígula
não era completamente demente nem prematura: a hora do despotismo
oriental é que ainda não tinha chegado a Roma. E de facto, havia outras
maneiras de resolver as contradições deste regime monárquico fundado no
respeito da tradição republicana, e o reinado seguinte, de Cláudio, iria
mostrá-lo.
O cadáver de Mary Ann Nichols, uma prostituta chamada
Polly, é encontrada na noite de 31 de agosto de 1888, horrivelmente
mutilada, na Passagem Buck em Whitechapel, um dos bairros pobres do East
End de Londres. Entre 31 de agosto e 9 de novembro, cinco outras
mulheres seriam assassinadas nesse mesmo bairro. A polícia da Scotland
Yard passaria a investigar, sem qualquer resultado, o misterioso
assassino em série, alcunhado de Jack o Estripador, cujo nome foi tirado
de uma carta, enviada à Agência Central de Notícias de Londres por
alguém que se dizia o criminoso.
Suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas.
Duas delas tiveram a garganta cortada e o corpo mutilado. Teorias
sugerem que, para não provocar barulho, as vítimas eram primeiro
estranguladas, o que talvez explique a falta de sangue nos locais dos
crimes. A remoção de órgãos internos de três vítimas levou os policiais a
acreditar que o criminoso possuía conhecimentos anatômicos ou
cirúrgicos.
Anúncio em jornal da época sobre a procura do assassino |
Em virtude do mistério em torno do assassino jamais ter sido
desvendado, as lendas envolvendo seus crimes tornaram-se um emaranhado
complexo de pesquisas históricas genuínas, teorias conspiratórias e
folclores duvidosos. Diversos autores, historiadores e detetives
amadores apresentaram hipóteses acerca da identidade do assassino e de
suas vítimas.
As vítimas
Na Inglaterra Vitoriana o East End d Londres era uma favela
fervilhante ocupada por cerca de um milhão dos mais pobres habitantes da
cidade. Muitas mulheres eram obrigadas a recorrer à prostituição para
sobreviver e em 1888 estimava-se que havia mais de mil prostitutas em
Whitechapel. Naquele verão um ‘serial killer’ começou a ter por alvo
aquelas mulheres oprimidas.
Em 8 de setembro, o assassino atribuiu-se uma segunda vítima e em 30
de setembro mais duas prostitutas, Liz Stride e Kate Eddowes, foram
assassinadas e esquartejadas numa mesma noite. À ocasião, a polícia de
Londres já havia definido o padrão dos assassinatos. O criminoso,
oferecendo-se pagar pelo sexo, atraia a vítima a uma rua ou praça
isolada para então cortar seu pescoço. Enquanto a mulher rapidamente
morria esvaída em sangue, ele a mutilava brutalmente com a mesma faca de
15 centímetros.
Capa da edição de 21 de setembro de 1888 da revista Puck,
apresentando a versão do cartunista Tom Merry de Jack o Estripador |
A polícia, que não dispunha à época as modernas técnicas forenses
como impressões digitais e tipologia sanguinea, não tinha a menor ideia
de possíveis suspeitos. Dezenas de cartas supostamente escritas pelo
assassino foram enviadas à Scotland Yard, porém a vasta maioria delas
foi imediatamente considerada fraudulenta. Contudo, duas cartas,
escritas pelo mesmo indivíduo, aludiam a fatos do crime que eram do
conhecimento apenas da polícia e, evidentemente, do criminoso. Essas
cartas, assinadas como Jack o Estripador, só fizeram tornar ainda mais
popular o apelido do matador em série.
Em 7 de novembro, após um mês de completo silêncio, Jack eliminou
sua quinta e última vítima, a irlandesa Mary Kelly, uma prostituta
ocasional. De todos os cadáveres de suas vítimas, o de Kelly é que
estava mais espantosamente mutilado. Em 1892, sem nenhuma pista
adicional nem mais registro de mortes, o caso Jack o Estripador foi
arquivado.
Abaixo estão os logotipos das principais fontes que utilizei para a produção do post. Clique sobre eles e leia os textos completos nos sites de origem.
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