Trago ao cenário do blog mais um artigo de Lya Lutf.
O título é sugestivo e bem ao estilo da excelente escritora brasileira e
colunista da revista Veja.
Não publico muito a coluna dela aqui nesse espaço. Alguns
artigos estão fora da "linha editorial" do blog e outros abordam
temas políticos ou são mais personalizados e específicos. Gostaria de reproduzi-los todos, mas prefiro manter o blog dentro das regras que eu mesmo estabeleci.
Está reproduzido abaixo, em forma de imagem, o artigo - Intimidades
- publicado no ultimo número da revista. O tema apresentado por ela é oportuno
e universalista. Oportuno pelo momento em que vive a nossa sociedade
quando compostura, decoro, pudor e recato parecem ter-se tornado meramente
coisas do passado e fora de moda. Universalista porquanto o processo está instalado em muitos lugares do planeta onde a moderação dos costumes está sendo abandonada.
Não sou em absoluto um reacionário às novidades comportamentais da sociedade. A idade já me fez conhecer (quase) tudo que preciso
para viver o ultimo terço (ou será um quarto?) da minha vida nesse plano. Já vi muitas mudanças de condutas e valores ao longo do tempo e não
tenho veleidades de reagir às coisas que a maioria aceita simplesmente porque
não gosto ou sou contrário. Meus filhos são jovens e este será o mundo deles e
não mais o meu.
Todavia sou contrário aos exageros e não aceito as coisas
quando observo que a "barra está sendo forçada" para incutir e disseminar conceitos de
minorias nas mentes das pessoas comuns. É sobre isso que Lya Luft trata em sua
coluna e por concordar em gênero, número e grau com ela é que estou
reproduzindo o seu texto.
Leiam um breve texto só para aguçar a curiosidade:
Leiam um breve texto só para aguçar a curiosidade:
- [...] "Tem-se falado sobre amamentar em público, coisa que sempre se fez quando necessário. Com discrição. Amamentar é natural, é belo, é saudável, mas, se tiver de ser em público, sempre há como proteger mãe e bebê, nesse ritual de intimidade: um lenço, um virar-se para outro lado. Não é preciso vociferar, expor-se raivosamente. Talvez a palavra seja: agressivamente. Amor, sexo, afeto maternal, alegria, felicidade, ate dor, tornam-se naturais se tratados como algo natural, não escrachado para chocar eventuais espectadores ( os que ainda se chocam com alguma coisa)." [...]
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