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sabedoria popular determina que jamais devemos dizer "dessa água não beberei jamais"... A propósito nunca pensei que iria escrever sobre "Regras de um banheiro masculino" aqui no post; aliás, nem imaginei que elas existiam assim, escritas e difundidas largamente na internet. Pois bem, elas existem sim e descobri que estão didaticamente apresentados em textos e vídeos. Quando falei isso para meus amigos eles não acreditaram.
Disse para mim mesmo: Por que não? Por que não as
publicar na Oficina de Gerência? Confesso que pintou certo preconceito.
Etiqueta de banheiro no meu blog? Finalmente me decidi. Afinal de contas
os gerentes (homens) viajam muito e certamente frequentam banheiros públicos em
cidades várias e países diversos. Logo, pensei, "forçando um pouquinho a
barra" posso classificar o assunto como... viável para o escopo do blog. E
vamos lá!
As regras dos banheiros masculinos existem e são conhecidas por (quase) todos os seus "frequentadores", mas não estão escritas em nenhum manual. Pelo menos eu - e já estou naquela faixa etária dos "preferenciais" - não as conhecia assim, de forma explicitada. O engraçado é que eu as cumpria todas tal como a maioria dos homens que se utilizam dos banheiros coletivos. E registre-se que - pelo menos no mundo ocidental - as regras são universais.
Não sou de viajar muito para o exterior, mas em todos os lugares em que estive fora do Brasil os
comportamentos são os mesmos, independentemente das culturas de cada local. A
rigor essas regras não são para ditar comportamentos, mas para proteger os
homens contra situações constrangedoras e embaraçosas que poderiam surgir se o
caos fosse instalado naquele bastião.
[...] "Todo mundo sabe das regras de um banheiro masculino. Primeiro que dentro de banheiro masculino ninguém conversa. Você pode ter entrado lá com o seu melhor amigo, ao atravessar a porta ambos ficam quietos e só voltam a falar do lado de fora. Emitir qualquer tipo de som é... (quase) proibido. O silêncio é a regra. Se você quer urinar, use o mictório mais longe possível de um outro usuário que tenha chegado antes de você.
"Homem que é homem" sempre pode escolher uma cabine fechada. Imagine que você entrou e o local está lotado. Tem fila esperando. Ocorre que tem um mictório vazio entre dois caras (daqueles fortões). Você vai lá usar? Nunca! Nem que sua bexiga esteja em estado de calamidade. “Você vai aguentar, fazer cara de forte, mas não vai se “intrometer” entre dois homens que já ocuparam o espaço.”
"Alias, esperar em banheiro cheio de homem é complicado. Você não pode obviamente falar nada. Se você falar é automaticamente classificado como... você sabe. Ninguém tenta puxar papo em um lugar que transborda testosterona. Cuidado pra onde você olha. Esperar sua vez olhando a bunda dos caras mijando, desnecessário dizer, denota um certo grau de... homoafetividade. Olhe para o teto ou conte os azulejos da parede oposta." [...]
O texto acima foi adaptado do original publicado em site da Internet que já saiu do ar. Existem muitos outros sites que dedicaram posts ao tema e todos muito espirituosos, galhofeiros e moleques. É só buscar no Google por "Etiqueta de Banheiro Masculino" ou frase similar.
Para encerrar, que eu já escrevi demais sobre esse assunto, deixo-lhes um clássico. É um texto - transcrito do blog "O Cachambi não é aqui", que é a melhor "aula" sobre esta "disciplina" que não se ensina nas escolas. Aliás, ninguém ensina nada disso a ninguém. É na base do cada um si. Imagino que seja um "saber genético" passado pelos DNAs de pais para filhos há gerações.
Aproveite e repasse para seus amigos, parentes, filhos, colegas. Fique certo que muitos deles conhecem o assunto, entretanto certamente não de forma tão... didática.
Clique aqui e visite o blog
Regras de Etiqueta nos Banheiros Públicos Masculinos
Se você é mulher e morre de curiosidade para saber o que se passa no banheiro masculino, seus problemas acabaram. Você não precisa mais se desesperar. O Cachambi não é aqui! vai contar tudo para vocês, meninas – para sua frustração, eu aviso desde o início, pois não sou daqueles que gosta de gerar expectativas; mas serve também para a rapaziada que não conhece ou não sabe se comportar naquele ambiente cheio de normas, princípios e diretrizes.
O banheiro masculino, numa visão - imagino eu - que as mulheres tenham do mundo, é o ambiente mais insosso e desinteressante do universo. Lá não se retoca a maquiagem, não há grandes preocupações com limpeza ou higiene (seja das pessoas que o frequentam, seja do próprio banheiro) e é onde regras de comportamento devem ser seguidas à risca por todos os frequentadores. Seja no banheiro da empresa, seja no banheiro do shopping, seja no banheiro de uma casa de festas, no Brasil ou no exterior, as regras a serem seguidas são sempre as mesmas. E elas são as seguintes:
- O silêncio é a regra; falar é exceção. Ninguém fala sozinho, mas conversas são sempre, só e somente só, entre dois homens.
- O assunto das conversas deve ser o mais prosaico e insípido possível. Por isso, compreende um espectro extremamente vasto do universo masculino: vai desde mulheres até futebol. Quando é sobre futebol, salvo referências pontuais e ilustrativas, o assunto se limita, no tempo, à última rodada do campeonato. A rodada anterior a essa é assunto muito distante, requer muito esforço mental, e foge à regra do prosaico, enumerada anteriormente. Quando é sobre mulheres, as referências também são abstratas, restringindo-se a uma mulher específica apenas em casos excepcionais, e se ela estiver realmente no passado ou fora do alcance de todos os presentes no banheiro. Jamais se faz referência à mulher dos outros nem a mulheres que façam parte de um passado muito remoto. Cada homem pode até falar da sua, mas só se for para falar mal e enquadrando-a numa daquelas piadinhas que todos os homens fazem sobre suas mulheres, ainda que elas não sejam efetivamente aquilo que as piadas ilustram.
- Os dois homens que conversam devem estar fazendo a mesma coisa. Nunca um homem fazendo xixi vai bater papo com outro homem que está lavando as mãos ou escovando os dentes.
- Não se conversa e se deixa porta aberta enquanto se está usando o vaso.
- Não se estende a estada no banheiro para continuar o assunto. Quando se termina de fazer o que se foi fazer no banheiro, encerrado está automaticamente o assunto, ainda que a conversa não tenha chegado a um fim – o fim chega a ela.
- Nenhum terceiro, por mais íntimo que seja, se mete na conversa dos dois que estão conversando. Ainda que entenda muito do assunto. Quaisquer intervenções devem aguardar para serem feitas fora do banheiro, quando os dois saírem.
- Todos os presentes no banheiro podem prestar atenção na conversa, desde que observem a regra acima – calados.
- O que é dito no banheiro não existe, nunca existiu. É descartável e sigiloso. Não vira boato, não pode ser levado para além das portas do banheiro.
- Se um banheiro tem cinco mictórios, na verdade, ele só tem três. É terminantemente proibido utilizar um mictório vizinho a outro mictório que esteja em uso por outro homem. Deve sempre haver um mictório livre entre dois usuários do mictório. Este é o chamado princípio do afastamento obrigatório.
- Se todos os mictórios livres do banheiro estiverem entre dois mictórios em uso, espera-se até a liberação de um dos mictórios em uso. Em casos extremos, de muito aperto, e atendida a restrição enumerada anteriormente, é possível utilizar um vaso sanitário para fazer xixi. Em qualquer outro caso, é vedado o uso do sanitário para fazer xixi.
- É permitido – e, até certo ponto, normal – dar uma gemidinha de alívio no início da operação de fazer xixi. Bem baixinho, quase um suspiro.
- Ninguém pode sair do sanitário ou do mictório ainda descomposto, ou seja, com a calça aberta. Primeiro abotoa-se a calça completamente (com zíper e tudo) para depois poder sair dali.
- É terminantemente proibido encostar, esbarrar, tocar, ainda que involuntariamente, em outro homem no interior do banheiro. Não há exceção para esta regra.
- Se um homem não lava as mãos depois de ir ao banheiro, ninguém tem nada a ver com isso, ninguém viu nada, ninguém reparou nada.
Este post foi publicado em janeiro de 2021. dei uma repaginada boa nele, atualizando-o e colocando-o em data mais atualizada tendo em vista o interesse que ele despertou no blog com mais de 4.100 visitas.
Acho que essas regras não se aplicam totalmente a banheiro de shopping, cuja função de satisfazer as necessidades básicas dos homens é ampliada para incluir a sexual também.
ResponderExcluirEntão, como proceder com etiqueta quando um rapaz gostoso está brincando com seu amiguinho cabeludo no "urinório" ao seu lado (quer dizer, ao lado, não, pois isso é quebra de etiqueta)?
Opção 1: começar a brincar com o seu para mostrar que eles são de tamanhos compatíveis;
Opção 2: ajudá-lo educadamente, dando uma mãozinha;
Opção 3: convidá-lo com olhares (já que conversar é uma gafe terrível) para se dirigir juntamente com você ao cubículo vago mais próximo para haver mais privacidade;
Novos tempos, novas regras.