Por favor, façam um bem a si mesmos. Leiam esse artigo. Voltarei aqui depois para expressar minha opinião. Por ora, leiam o artigo que é de alto nível.
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Poder de decisão
Autor: Mário Henrique Trentim
Os 4 quadrantes de Stephen Covey |
Retornando ao medo de tomar decisões, Jeffrey Stibel escreveu recententemente na Harvard Business Review que a melhor abordagem para a vida é tomar decisões rápidas, decisões-teste que buscam melhorias incrementais a partir das informações disponíveis e perseguem o desejo de inovar, aprender e melhorar. É mais ou menos o ciclo P-D-C-A (veja grafico abaixo) sendo que o Plan fica após o Do-Check-Act. É uma ótima filosofia: fazer, inspecionar e adaptar.
Anthony Robbins afirma que decidir (do latim decidere = cortar) significa tomar uma opção, escolher, e extirpar todas as outras. Isto é, uma vez que você decidiu seguir em frente, parar ou falhar não é mais uma opção. Então vá em frente! Cada passo causa um desequilíbrio, mas é isso que nos mantém em movimento para frente, mais ou menos como o "failing foward" de John Maxwell.
Quando você decide e se compromete com sua decisão, toma ações massivas para atingir seu objetivo, planeja e modifica suas abordagens de modo flexível, sempre mantendo a perseverança no seu foco, vai sentir que as coisas começam a fluir tranquilamente. Por quê? Porque você desenvolverá não apenas o poder de tomar decisões, você estabelecerá uma autoconfiança própria, que é a credibilidade sua frente ao seu Eu. Ou seja, você toma decisões e segue em frente, o que torna você uma pessoa confiável e capaz para você mesmo. Veni, vidi, vinci.
Certo, entendo. O leitor pode estar balançando a cabeça negativamente agora e pensando “por que esse cara acha que entende meus dilemas?”. Bem, eu não tenho essa pretensão. O que posso te dizer é que não há bala de prata nem solução mágica. Porém, também não há mal que sempre dure. A ação sempre vem de dentro.
É claro que existem vantagens genéticas, sociais, financeiras etc. Sim, existem pessoas que tiveram melhores condições, ensino de qualidade e por aí vai. Mas e daí? Pense em quantas outras pessoas, contrariando todas as expectativas, conseguiram vencer e se superar. A lista é enorme, vou citar alguns que admiro: Lance Armstrong, Warren Buffet, Madre Teresa, Nelson Mandela.
Não importam os obstáculos que você tem pela frente nem os traumas que você tenha sofrido no passado. No fundo, ninguém é normal e cada família e núcleos sociais tem suas disfuncionalidades. Somos P E S S O A S, com as mais diversas imperfeições. Errar não é feio nem ruim, é humano e deve ser usado para aprender.
Decidir é a solução. E o seu foco deve estar na solução, não desperdiçando energias com o problema. Viva em dias (day-compartment ou time-box). O que posso fazer hoje para melhorar um pouquinho? Se você ficar se preocupando com o futuro ou o passado, perderá o presente. Certa vez ouvi um conselho interessante a respeito do jogo de tênis: “Se você tivesse certeza de que não há nenhuma possibilidade de perder o jogo, como você jogaria?”.
O jogo está ganho para mim antes de começar, como eu jogaria? Eu jogaria da melhor maneira possível, sem me preocupar em errar, teria jogadas mais arriscadas e bonitas, auto-confiança. Embora eu continue sendo aspirante a jogador de tênis, melhorei. Porém, o que melhorou mesmo foi a minha vida. Porque agora eu vivo na certeza de que tenho que viver como se a vida estivesse ganha; não vou perder de forma alguma e estou livre para fazer as melhores jogadas, tomar todas as minhas decisões, voltar atrás e progredir (“failing foward”!)... não fico mais paralisado (“analysis paralisys”) com medo de errar.
E você?
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