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sábado, 21 de agosto de 2010

Ram Charan: Seis regras da execução eficaz (HSM)

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Sobre Ram Charan nem vou escrever. Desnecessário. Prefiro me reportar ao texto que a HSM publicou em seu site e que eu reproduzo aqui para compartilhar este conhecimento com os leitores do meu blog.

Charan, é um dos autores do best seller "Execução" juntamente com Larry Bossidy e pertence àquele grupo privilegiado de palestrantes e personalidades do mundo corporativo que estão acima das discussões. O que ele fala e escreve transforma-se imediatamente em verdade indiscutível.

O texto abaixo é um resumo de sua palestra no Fórum HSM de Gestão e Liderança ocorrido em abril deste ano. Nele o guru marca algumas das características que os líderes eficazes devem cultivar para conseguir seus melhores resultados e resume-os em seis pontos. Nenhuma novidade, mas como foi Ram Charan quem disse vamos nos curvar ante sua majestade. E não vai aqui nenhuma ironia, apenas a constatação de que as grandes verdades do êxito corporativo são aquelas que os bons gerentes já praticam. Os "coaches" - famosos ou não - são aqueles que as propagam com o brilho individual de suas experiencias e habilidades para transmitir o que sabem.

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Ram Charan: Seis regras da execução eficaz
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Uma lista simples e com seis itens para “execuções eficazes” foi o ponto de partida da segunda etapa da palestra de Ram Charan no Fórum HSM de Gestão e Liderança 2010. Nela, o especialista em coaching apontava para a antecipação das mudanças, o conhecimento da própria empresa e setor, a precisão ao determinar prioridades com relação aos negócios, o conhecimento de sua equipe para incentivar e lapidar pessoas, e o cultivo de hábitos profissionais saudáveis.
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“Tudo isso pode ser cultivado com ferramentas simples”, disse Charan. Para antecipar mudanças, proponho que em toda reunião de staff você crie o hábito de que uma pessoa traga a tona uma grande mudança ocorrida fora da empresa. Pode ter sido no passado, em outro país, em qualquer atuação. E então os outros devem analisar essa mudança, seus pontos positivos e negativos. Isso não deve durar mais do que cinco minutos, mas deve ocorrer sempre”, explica, apontando que o resultado é que cada pessoa ficará condicionada a adotar esse comportamento de análise naturalmente  em suas atividades cotidianas.
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Ram Charan no Fórum HSM de Gestão e Liderança 2010. Clique na Imagem.
Para ficar mais claro a sequência de raciocínio proposta, ele citou o caso do Napster, software que mudou o comportamento do consumidor de música no mundo. Isso criou uma mudança social e econômica, afetou negativamente a indústria fonográfica e positivamente a Apple, que estava quase falida e se recuperou após criar o iPod, originalmente um dispositivo sedutor para tocar músicas em formato MP3.
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Sobre conhecer seu negócio, sua empresa, Charan foi bastante irônico, ao citar que qualquer vendedor ambulante sabe o significado da palavra caixa, mas que parece que líderes de grandes empresas como GM, Chrysler e Lucent Technologies se esqueceram dela ao tentar administrar as crises de suas empresas. “Sabe aquele gesto de juntar os dedos significando dinheiro? É conhecido no mundo todo, não sei como aquilo se disseminou sem vídeos e internet. A equação é simples, tem de se chegar ao fim do dia com caixa, senão não há jantar. Para isso é preciso trabalhar em duas frentes: a margem e o giro.”
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Na definição de prioridades, o palestrante avaliou como Steve Jobs convenceu uma operadora de telefonia que valia a pena topar sua proposta. No reconhecimento das capacidades das pessoas Charan atentou para a diferença entre uma pessoa ser brilhante e ser adequada para o cargo. “Concentre-se no talento bruto das pessoas, separe só as coisas positivas. Tente encontrar aquilo que ela nasceu para fazer. Então você olha a definição do que é necessário para o cargo e se essa habilidade não está clara, você escolheu a pessoa errada. Não adianta nada colocar um campeão de golfe para jogar tênis”.
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Dentre as atitudes que devem virar hábitos, o especialista cita, além da necessidade de avaliações trimestrais, a busca pelo foco, disciplina e a clareza nas tarefas e objetivos. “Converse com todos, olhe nos olhos, defina quem vai fazer o quê e quando, crie responsabilidades”, indica. E antes de se despedir, fez a constatação: “Nada do que falei aqui é novo. Só que é tudo questão de prática, prática e mais prática. Espero que saiam daqui e tomem pelo menos duas dessas coisas como exercícios constantes”.


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