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Vejam, no video, o constrangimento e a vergonha, insuportáveis, para os orgulhosos japoneses da delegação que representou o imperador Hiroito. O imperador, nas negociações da capitulação final foi obrigado por MacArthur, a afirmar - embora causando um choque cultural no povo japonês - que não era um deus e que a família real só deveria existir se o povo assim o desejasse.
Não deixem de assistir o vídeo integralmente. É uma cobertura impecável (áudio em inglês). Vocês sabiam que o General MacArthur utilizou-se de seis canetas para assinar os papeis da rendição e as distribuiu entre seus auxiliares diretos ficando a ultima? Sabiam que representantes de todas as nações aliadas na Guerra do Pacifico também assinaram o tratado na mesma ocasião?
Pode até ser que tenha coincidido as datas. Isto depende se você for americano, alemão ou russo.
Lógico que a batalha empreendida para conciliar o meu tempo disponível para as atividades cotidianas e a leitura dos dois volumes das memórias é incomparável ao esforço e sacrifício daqueles que, de forma romântica ou engajada, deram suas vidas num momento tão crítico da humanidade.
Mas valeu a pena. A leitura do livro, é claro. Pena que muitos entendam que tal capítulo da história seja somente um filme acinzentado, mostrando corpos estraçalhados, bombas e terror. Se estudassem um pouco sobre este momento, perceberiam que o que vivemos hoje é reflexo direto daquela época.
Sessenta e cinco anos é pouco tempo para a história. Não é nada para a humanidade. A Idade Média durou 1.000 anos e não provocou mudanças como a Segunda Guerra e a Guerra Fria que veio a seguir.
Para entender os dias de hoje é preciso compreender este passado que molda nosso futuro. A atual União Européia já era um sonho acalentado por Sir Winston Churchill que, tendo aprendido com a fragilidade dos acordos internacionais frente a força da máquina de guerra nazista, olha para o futuro e entende que a Europa só estaria segura da ameaça da máquina de guerra seguinte (comunismo) se fosse criado o “Estados Unidos da Europa”, que poderia ser a atual UE. Isso em 1946....
Outro aspecto inegável é o avanço tecnólogico no meio do retrocesso humano. Penicilina, microondas, radar, motor a jato, computação, teflon, enfim, surgiram na esteira da matança sangrenta dos campos de batalha.
Mas como a “moçada” está mais preocupada em comprar Ipad, Ipod ou Iphone, é torcer para que o Steve Jobs invente logo uma maquininha que converta preto-e-branco em cores.
Quem sabe vira moda dar cores e vida ao cinza, branco e preto a estes tão interessantes filmes-documentário?
Saudações
Brain"
Maio é marco, ao menos para mim, do final de duas batalhas: a rendição incondicional dos alemães terminando a guerra na Europa – 7 de maio – e o fim da minha leitura das Memórias da Segunda Guerra Mundial, escrita por Sir Winston Churchill – 8 de maio.
ResponderExcluirPode até ser que tenha coincidido as datas. Isto depende se você for americano, alemão ou russo.
Lógico que a batalha empreendida para conciliar o meu tempo disponível para as atividades cotidianas e a leitura dos dois volumes das memórias é incomparável ao esforço e sacrifício daqueles que, de forma romântica ou engajada, deram suas vidas num momento tão crítico da humanidade.
Mas valeu a pena. A leitura do livro, é claro. Pena que muitos entendam que tal capítulo da história seja somente um filme acinzentado, mostrando corpos estraçalhados, bombas e terror. Se estudassem um pouco sobre este momento, perceberiam que o que vivemos hoje é reflexo direto daquela época.
Sessenta e cinco anos é pouco tempo para a história. Não é nada para a humanidade. A Idade Média durou 1.000 anos e não provocou mudanças como a Segunda Guerra e a Guerra Fria que veio a seguir.
Para entender os dias de hoje é preciso compreender este passado que molda nosso futuro. A atual União Européia já era um sonho acalentado por Sir Winston Churchill que, tendo aprendido com a fragilidade dos acordos internacionais frente a força da máquina de guerra nazista, olha para o futuro e entende que a Europa só estaria segura da ameaça da máquina de guerra seguinte (comunismo) se fosse criado o “Estados Unidos da Europa”, que poderia ser a atual UE. Isso em 1946....
Outro aspecto inegável é o avanço tecnólogico no meio do retrocesso humano. Penicilina, microondas, radar, motor a jato, computação, teflon, enfim, surgiram na esteira da matança sangrenta dos campos de batalha.
Mas como a “moçada” está mais preocupada em comprar Ipad, Ipod ou Iphone, é torcer para que o Steve Jobs invente logo uma maquininha que converta preto-e-branco em cores.
Quem sabe vira moda dar cores e vida ao cinza, branco e preto a estes tão interessantes filmes-documentário?
Saudações
Brain
Grato pelas elogiosas palavras.
ResponderExcluirHá muito que se comentar, porém o tempo é pouco para tão laboriosa missão.
Na medida em que é possível, dou a minha contribuição para enriquecer os debates aqui, no que possivelmente num futuro próximo será enquadrado como TopBlog.
No mais, já enviei um e-mail direto naquelas contas que você indicou anteriormente. Talvez minha mensagem esteja no “spam”.
Cordiais saudações,
José Brain