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onheci este vídeo por meio do e-mail que o meu amigo e irmão maçon Reginaldo Gusmão (frequentador da Oficina de Gerência), Venerável Mestre da Loja Antonio Francisco Lisboa (Aleijadinho), encaminhou-me por saber do meu interesse pelo tema "2ª Guerra Mundial"
Trata-se do filme documentário "Japanese Sign Final Surrender" que exibe as cenas da rendição final e incondicional do império japonês às forças aliadas sob o comando do lendário General Douglas MacArthur a bordo do USS Missouri.
Foi um dia histórico aquele 2 de setembro de 1945 na Baía de Tóquio.
Por muitos anos as gerações do pós-guerra foram privadas de assistir as cenas reais daquela historica solenidade que colocou de joelhos o então orgulhoso, cruel e arrogante governo japonês que na sanha do seu expansionismo imperialista levou o mundo - na malograda aliança (o Eixo) que fizeram com Hitler e Mussolini na busca insana de dominar o planeta - a um conflito onde milhões de pessoas inocentes foram sacrificadas só na Guerra do Pacifico.
Agora, aquelas memoráveis cenas podem ser vistas na sua plenitude historica graças às tecnologias de recuperação de antigos documentários do cinema (preto e branco) e suas transformações em vídeos que circulam livre e democraticamente pela internet. Uma maravilha!
Vejam, no video, o constrangimento e a vergonha, insuportáveis, para os orgulhosos japoneses da delegação que representou o imperador Hiroito. O imperador, nas negociações da capitulação final foi obrigado por MacArthur, a afirmar - embora causando um choque cultural no povo japonês - que não era um deus e que a família real só deveria existir se o povo assim o desejasse.
Não deixem de assistir o vídeo integralmente. É uma cobertura impecável (áudio em inglês). Vocês sabiam que o General MacArthur utilizou-se de seis canetas para assinar os papeis da rendição e as distribuiu entre seus auxiliares diretos ficando a ultima? Sabiam que representantes de todas as nações aliadas na Guerra do Pacifico também assinaram o tratado na mesma ocasião?
Vejam, no video, o constrangimento e a vergonha, insuportáveis, para os orgulhosos japoneses da delegação que representou o imperador Hiroito. O imperador, nas negociações da capitulação final foi obrigado por MacArthur, a afirmar - embora causando um choque cultural no povo japonês - que não era um deus e que a família real só deveria existir se o povo assim o desejasse.
Não deixem de assistir o vídeo integralmente. É uma cobertura impecável (áudio em inglês). Vocês sabiam que o General MacArthur utilizou-se de seis canetas para assinar os papeis da rendição e as distribuiu entre seus auxiliares diretos ficando a ultima? Sabiam que representantes de todas as nações aliadas na Guerra do Pacifico também assinaram o tratado na mesma ocasião?
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José Brain é um grande amigo do blog. Sei muito pouco sobre ele, mas posso afiançar que tem um dos melhores textos frequentam o blog. Escreve pouco, mas sabe o que dizer. Brains escreveu o texto abaixo, também como comentário, neste mesmo post sobre o tema da Segunda Guerra Mundial e após ler o livro "Memorias da Segunda Guerra Mundial" escrito por ninguém menos que Sir Winston Churchill. Li o livro também e atesto sua excelencia. Publico o texto pela qualidade e porque é marca do blog, publicar como post, comentários dos visitantes que eu considere convenientes para o seu conteúdo. Confiram por favor:
"Maio é marco, ao menos para mim, do final de duas batalhas: a rendição incondicional dos alemães terminando a guerra na Europa – 7 de maio – e o fim da minha leitura das Memórias da Segunda Guerra Mundial, escrita por Sir Winston Churchill – 8 de maio.
Pode até ser que tenha coincidido as datas. Isto depende se você for americano, alemão ou russo.
Lógico que a batalha empreendida para conciliar o meu tempo disponível para as atividades cotidianas e a leitura dos dois volumes das memórias é incomparável ao esforço e sacrifício daqueles que, de forma romântica ou engajada, deram suas vidas num momento tão crítico da humanidade.
Mas valeu a pena. A leitura do livro, é claro. Pena que muitos entendam que tal capítulo da história seja somente um filme acinzentado, mostrando corpos estraçalhados, bombas e terror. Se estudassem um pouco sobre este momento, perceberiam que o que vivemos hoje é reflexo direto daquela época.
Sessenta e cinco anos é pouco tempo para a história. Não é nada para a humanidade. A Idade Média durou 1.000 anos e não provocou mudanças como a Segunda Guerra e a Guerra Fria que veio a seguir.
Para entender os dias de hoje é preciso compreender este passado que molda nosso futuro. A atual União Européia já era um sonho acalentado por Sir Winston Churchill que, tendo aprendido com a fragilidade dos acordos internacionais frente a força da máquina de guerra nazista, olha para o futuro e entende que a Europa só estaria segura da ameaça da máquina de guerra seguinte (comunismo) se fosse criado o “Estados Unidos da Europa”, que poderia ser a atual UE. Isso em 1946....
Outro aspecto inegável é o avanço tecnólogico no meio do retrocesso humano. Penicilina, microondas, radar, motor a jato, computação, teflon, enfim, surgiram na esteira da matança sangrenta dos campos de batalha.
Mas como a “moçada” está mais preocupada em comprar Ipad, Ipod ou Iphone, é torcer para que o Steve Jobs invente logo uma maquininha que converta preto-e-branco em cores.
Quem sabe vira moda dar cores e vida ao cinza, branco e preto a estes tão interessantes filmes-documentário?
Saudações
Brain"
Pode até ser que tenha coincidido as datas. Isto depende se você for americano, alemão ou russo.
Lógico que a batalha empreendida para conciliar o meu tempo disponível para as atividades cotidianas e a leitura dos dois volumes das memórias é incomparável ao esforço e sacrifício daqueles que, de forma romântica ou engajada, deram suas vidas num momento tão crítico da humanidade.
Mas valeu a pena. A leitura do livro, é claro. Pena que muitos entendam que tal capítulo da história seja somente um filme acinzentado, mostrando corpos estraçalhados, bombas e terror. Se estudassem um pouco sobre este momento, perceberiam que o que vivemos hoje é reflexo direto daquela época.
Sessenta e cinco anos é pouco tempo para a história. Não é nada para a humanidade. A Idade Média durou 1.000 anos e não provocou mudanças como a Segunda Guerra e a Guerra Fria que veio a seguir.
Para entender os dias de hoje é preciso compreender este passado que molda nosso futuro. A atual União Européia já era um sonho acalentado por Sir Winston Churchill que, tendo aprendido com a fragilidade dos acordos internacionais frente a força da máquina de guerra nazista, olha para o futuro e entende que a Europa só estaria segura da ameaça da máquina de guerra seguinte (comunismo) se fosse criado o “Estados Unidos da Europa”, que poderia ser a atual UE. Isso em 1946....
Outro aspecto inegável é o avanço tecnólogico no meio do retrocesso humano. Penicilina, microondas, radar, motor a jato, computação, teflon, enfim, surgiram na esteira da matança sangrenta dos campos de batalha.
Mas como a “moçada” está mais preocupada em comprar Ipad, Ipod ou Iphone, é torcer para que o Steve Jobs invente logo uma maquininha que converta preto-e-branco em cores.
Quem sabe vira moda dar cores e vida ao cinza, branco e preto a estes tão interessantes filmes-documentário?
Saudações
Brain"
Maio é marco, ao menos para mim, do final de duas batalhas: a rendição incondicional dos alemães terminando a guerra na Europa – 7 de maio – e o fim da minha leitura das Memórias da Segunda Guerra Mundial, escrita por Sir Winston Churchill – 8 de maio.
ResponderExcluirPode até ser que tenha coincidido as datas. Isto depende se você for americano, alemão ou russo.
Lógico que a batalha empreendida para conciliar o meu tempo disponível para as atividades cotidianas e a leitura dos dois volumes das memórias é incomparável ao esforço e sacrifício daqueles que, de forma romântica ou engajada, deram suas vidas num momento tão crítico da humanidade.
Mas valeu a pena. A leitura do livro, é claro. Pena que muitos entendam que tal capítulo da história seja somente um filme acinzentado, mostrando corpos estraçalhados, bombas e terror. Se estudassem um pouco sobre este momento, perceberiam que o que vivemos hoje é reflexo direto daquela época.
Sessenta e cinco anos é pouco tempo para a história. Não é nada para a humanidade. A Idade Média durou 1.000 anos e não provocou mudanças como a Segunda Guerra e a Guerra Fria que veio a seguir.
Para entender os dias de hoje é preciso compreender este passado que molda nosso futuro. A atual União Européia já era um sonho acalentado por Sir Winston Churchill que, tendo aprendido com a fragilidade dos acordos internacionais frente a força da máquina de guerra nazista, olha para o futuro e entende que a Europa só estaria segura da ameaça da máquina de guerra seguinte (comunismo) se fosse criado o “Estados Unidos da Europa”, que poderia ser a atual UE. Isso em 1946....
Outro aspecto inegável é o avanço tecnólogico no meio do retrocesso humano. Penicilina, microondas, radar, motor a jato, computação, teflon, enfim, surgiram na esteira da matança sangrenta dos campos de batalha.
Mas como a “moçada” está mais preocupada em comprar Ipad, Ipod ou Iphone, é torcer para que o Steve Jobs invente logo uma maquininha que converta preto-e-branco em cores.
Quem sabe vira moda dar cores e vida ao cinza, branco e preto a estes tão interessantes filmes-documentário?
Saudações
Brain
Grato pelas elogiosas palavras.
ResponderExcluirHá muito que se comentar, porém o tempo é pouco para tão laboriosa missão.
Na medida em que é possível, dou a minha contribuição para enriquecer os debates aqui, no que possivelmente num futuro próximo será enquadrado como TopBlog.
No mais, já enviei um e-mail direto naquelas contas que você indicou anteriormente. Talvez minha mensagem esteja no “spam”.
Cordiais saudações,
José Brain