No ultimo dia 27 (março/2010) publiquei um post absolutamente despretencioso pois era uma historinha engraçada, dessas que a gente recebe por e-mail a toda hora. Gostei do texto e o postei. O titulo é Mulher deve ser depilada? (clique para conhecer). Pois bem, o post gerou muitas visitas e particularmente uma delas (José Brain) destacou-se porque deixou um breve comentário.
Como de costume respondi agradecendo a visita e "comentando o comentário" do Brain, como gosto de proceder. O "comentarista" voltou ao post e deixou um texto que me impressionou pelo bom estilo, pelo fino e cortante humor e principalmente pelo ritmo do binomio texto/descrição.
Comentei sobre o texto dele e pedi-lhe permissão para fazer um post especifico e ele topou. É o que fiz e coloquei abaixo. Leiam que está muito interessante. Aproveito para agradecer ao José Brain que, gentilmente, também inscreveu-se, com muita alegria para mim, na galeria de seguidores da Oficina de Gerencia.Vamos ao texto dele?
Dos pelos pubianos e a gestão pública
Embora o “dono do blog” tenha demonstrado certa apreensão em postar o texto sobre pelos pubianos e depilação, manifestei-me aqui no sentido de aliviar seu coração, confirmando a importância do assunto.
Trouxe, pelo menos à mim, uma visão diferente dos sentimentos sadomasoquistas tão cultuados e admirados mundialmente pelos adeptos desta prática tão tupiniquim.
Sim, no mundo globalizado, moderno, vibrante e mutante, pelos pubianos vão além de seu significado mais comezinho.
Ele significa negócio. E de exportação. Trazendo divisas para cá. Lá fora, é conhecida como “brazilian wax”. Isto se deve ao estilo de nossos biquinis, produto genuinamente nacional, que obrigam as mulheres a se depilarem mais do que o usual. Digamos assim, mais estreita. Cavada, como pediu a narradora do texto em questão.
Mas mesmo sendo um negócio, e muito bom negócio diga-se de passagem, ainda assim é polêmico. E quem trouxe mais um vislumbre deste negócio polêmico estes dias foi a turma do CQC (Custe o Que Custar). O quadro “Trabalho Forçado” obriga seus convidados e participantes a realizarem atividades que os mesmos não estão muito familiarizados. Convidada como protagonista, a ex-vereadora da terra da garoa e atual subprefeita da Lapa (um bairro daquela capital) Soninha Francine viveu seu momento de glória. Não adepta do sadomasoquismo (pois arrancar pelo com cera quente só pode significar isso – o binômio dor/prazer), até então diz que nunca tinha se auto-flagelado.
Bisonhamente, pôs-se a aplicar a tortura em algumas cobaias, arrancando risadas e lágrimas. Só não se sabe se as risadas foram de alegria ou de dor.
Ainda fomos brindados com um momento para lá de íntimo. Comovente até.
Trouxe, pelo menos à mim, uma visão diferente dos sentimentos sadomasoquistas tão cultuados e admirados mundialmente pelos adeptos desta prática tão tupiniquim.
Sim, no mundo globalizado, moderno, vibrante e mutante, pelos pubianos vão além de seu significado mais comezinho.
Ele significa negócio. E de exportação. Trazendo divisas para cá. Lá fora, é conhecida como “brazilian wax”. Isto se deve ao estilo de nossos biquinis, produto genuinamente nacional, que obrigam as mulheres a se depilarem mais do que o usual. Digamos assim, mais estreita. Cavada, como pediu a narradora do texto em questão.
Mas mesmo sendo um negócio, e muito bom negócio diga-se de passagem, ainda assim é polêmico. E quem trouxe mais um vislumbre deste negócio polêmico estes dias foi a turma do CQC (Custe o Que Custar). O quadro “Trabalho Forçado” obriga seus convidados e participantes a realizarem atividades que os mesmos não estão muito familiarizados. Convidada como protagonista, a ex-vereadora da terra da garoa e atual subprefeita da Lapa (um bairro daquela capital) Soninha Francine viveu seu momento de glória. Não adepta do sadomasoquismo (pois arrancar pelo com cera quente só pode significar isso – o binômio dor/prazer), até então diz que nunca tinha se auto-flagelado.
Bisonhamente, pôs-se a aplicar a tortura em algumas cobaias, arrancando risadas e lágrimas. Só não se sabe se as risadas foram de alegria ou de dor.
Ainda fomos brindados com um momento para lá de íntimo. Comovente até.
A tal da administradora, querendo pôr seus sentimentos e sensações à prova, a pedido do apresentador, consentiu em ceder suas partes baixas para teste. Quer dizer, partes baixas mas não tão baixas assim. Algo naquela região anterior das pessoas, que no seu equivalente posterior, é chamado de “cofrinho”. Simplificando: entre a fivela do cinto e o resquício da nossa mais íntima ligação com o ventre materno – o umbigo.
Diz a moça que foi a primeira vez que fez aquilo. Até gostou. Talvez tivesse gostado porque não teve que ficar na posição de borboleta e nem de ladinho, muito menos segurando a “banda” (nádega, para os não iniciados no assunto).
Mas é isto que chama a atenção. As más línguas das pessoas que ali vivem dizem que nem na época do bandeirante Afonso Sardinha, a quem Padre Anchieta solicitou ajuda à época para defender o Pátio do Colégio do ataque dos índios Carijós, esteve tão paulistano bairro em condições tão deploráveis. Buracos, sujeira, enchentes, camelôs e toda sorte de problemas multiplicam-se mais do que pelos pubianos em barriguinhas tão simpáticas.
Sorte dos moradores da Lapa que a ousada administradora Soninha não cultiva o hábito de depilar-se a “la brazilian wax”. Por que aí sim ficaria comprometido o tanto do cerébro que ainda permite que possa ser feito algo positivo.
Na dúvida, é melhor ela não depilar-se. O resultado pode ser desastroso para a sociedade local.
José Brain
Diz a moça que foi a primeira vez que fez aquilo. Até gostou. Talvez tivesse gostado porque não teve que ficar na posição de borboleta e nem de ladinho, muito menos segurando a “banda” (nádega, para os não iniciados no assunto).
Mas é isto que chama a atenção. As más línguas das pessoas que ali vivem dizem que nem na época do bandeirante Afonso Sardinha, a quem Padre Anchieta solicitou ajuda à época para defender o Pátio do Colégio do ataque dos índios Carijós, esteve tão paulistano bairro em condições tão deploráveis. Buracos, sujeira, enchentes, camelôs e toda sorte de problemas multiplicam-se mais do que pelos pubianos em barriguinhas tão simpáticas.
Sorte dos moradores da Lapa que a ousada administradora Soninha não cultiva o hábito de depilar-se a “la brazilian wax”. Por que aí sim ficaria comprometido o tanto do cerébro que ainda permite que possa ser feito algo positivo.
Na dúvida, é melhor ela não depilar-se. O resultado pode ser desastroso para a sociedade local.
José Brain
Olá Herbet!
ResponderExcluirMuito legal esse "papo de depilação", mas infelizmente nós mulheres somos obrigadas a passar por essa seção de tortura! Tudo pela estética! rsrs
E obrigada pelo comentário que fez em meu blog! valeu pelas dicas! Eu confesso que não sei quase nada sobre os blogs, mas estou me interando! Qualquer dúvida posso gritar? rsrs
Abraços e sucesso também com o seu blog!