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domingo, 14 de fevereiro de 2010
A Monga e a Executiva... Enfim um blog diferente e criativo na atmosfera
Nem vou me demorar muito em elogiar o surgimento deste blog sensacional. Foi paixão à primeira vista. O "descobri" durante estas navegações aleatórias que todos fazemos clicando aqui e ali. Quando bati o olho e li alguns post vi logo que estava diante de um futuro blog viral na blogosfera. Estou apostando.
A Monga, misteriosa (como deve ser) autora do blog - sim porque é mulher, sem duvidas - é uma pessoa com altíssimas doses de bom humor e que conhece o mundo corporativo. Arriscaria dizer que está em função gerencial há pouco tempo. Acredito que seja jovem e faça parte - perdoem a rotulagem - da "Geração Y".
Sua visão das coisas e o chiste com que as aborda é sensacional, novo e adorável. Fique fã e já me fiz devedor e coloquei-me como seguidor do blog. Não quero perder nada desta novidade pura e limpa que surgiu na blogosfera corporativa.
Coloquei uma sequencia dos posts tal como está no blog e recomendo que vocês leiam (aqui ou visitando o original). Prestem atenção nos textos e no ritmo das colocações. Depois me digam se vou ganhar ou não esta aposta. Ah! Antes que joguem as fichas contra minha aposta devo dizer que o blog "abriu suas portas" no ano passado (2009) e já tem 769 seguidores.
Só recomendo à Monga (sem nenhuma pretensão de orientar comportamento) que não perca a sua forma de ver as coisas, sua graça e chiste, sua capacidade de fazer pilhéria com as coisas "serias" e a vivacidade que apimenta seus textos.
Certamente vou trazer muito material, ainda, para o Oficina de Gerencia a partir do blog da "Monga e a executiva".
Tomar sorvete estava entre os hábitos reminiscentes da minha
infância que eu conservava com muito apreço, só que de uns tempos pra
cá eu comecei a rever meus conceitos gelados.
A gente paga por
um sorvete. Uma, duas, três ou 23 bolas e o povo empurra cerejas, uma
espécie de farofa doce, uma calda horrorosa, biscoitos com gosto de
isopor, balas esquisitas e fios-de-ovos!!!
Aquele momento mágico
de me esbaldar em perfeitinhas bolinhas de morango e creme passa a ser
o momento mais Indiana Jones da minha humilde existência: localizar
onde está a porra do sorvete entre tantos escombros de "acessórios
gastronômicos".
Quando a gente precisa de atendimento emergencial nestas datas infames
(como o carnaval, por exemplo) é que toma conhecimento que só existem
duas doenças no mundo.
Só duas: ou dengue ou virose (lembrando que "virose" é o apelido íntimo de um sem-número de hipóteses de diagnóstico).
E
se, hipoteticamente você não tem nenhuma das duas, então você tem é um
p-r-o-b-l-e-m-a, e com muita sorte e fé em Deus, trate de ficar curado.
Perder funcionário bom é igualzinho a deixar escapar um amor. De início
a tendência é dar uma choradinha básica, fazer aquele dramaaaaa shakesperiano mas dilatar o orgulho. Permanecer com a posição de "eu não ligo".
Com o passar dos dias, porém, aquela angústia dá lugar ao espírito "the show must go on".
Finge-se muito bem. Tolera-se a ausência. Mas a perda tá lá. É real.
Dá pra evitar? Dá.
Você já disse pra algum colega de trabalho, algum subordinado, algum superior, "eu te amo"?
A língua nem cai.
Uma empresária me contou uma historinha. Quando ainda era uma vendedora
e nem cogitava se tornar gigante no setor hoteleiro ela levava uma marmitinha de casa, a fim de economizar com despesas de almoço.
Era
uma porção pequena que a sua mãe preparava e mesmo assim, ela dividia
com mais dois colegas. "Parecia que a comida milagrosamente se
multiplicava" - comentou, emocionada.
"Até hoje não consegui
abandonar o hábito de almoçar no refeitório com meus funcionários. Se
não faço isso parece que estou pecando contra a minha essência e
renegando meu passado."
Fico pensando na sorte das pessoas
que comeram e comem deste "prato". Nestes tempos bicudos, porções de
humanidade são escassas e não estão no "menu".
Eu adoro as formas distintas com que algumas pessoas me apontam a direção.
Na maior parte das vezes eu consigo chegar ao destino justamente porque desobedeço todas as indicações.
Executivo durão quando se encolhe e fala miando ao telefone, pode saber: "ta namorando, ta namorando, ta namorando".
E sempre é com uma tchutchuca que fala pra ele "amor, fala que me ama? fala? mas fala agora? ah voce não pode? ah... só uma vezinha, vai..."
E
sempre que ele cede, num tom mais alto, é a hora em que a galera toda
silencia, por acaso, e fica aquele eco: "eu te AMOOOOOWWW sim, neném."
Ah! "Neném", mano véio?
Esta situação me lembra da única vez na vida que "matei a minha avó"
(quando era trainee de uma multinacional) e me lancei pra uma folia
fora de época no Nordeste, promovida por um gigante da indústria
farmacêutica.
Por
fatores místicos e paranormais, o Amaury Jr. estava cobrindo justamente
a festa onde eu estava. E entre tantos fariseus famosos, a equipe deu
um close na minha cara anônima (de tonta)Na segunda-feira,
numa tentativa de ser mais ágil do que um veículo de comunicação, me
dirijo correndo à sala do chefe, e ele sorri (e completa):
"A sua família pertence a alguma tribo que celebra a morte das pessoas pulando e jogando confetes?"
Bem feito, Monga.
Funcionário falta ao serviço e não avisa. Simplesmente desliga os
telefones, some, não dá sinais de vida e quer que a gente fique em
repouso emocional. "Ah. Tudo bem."
Como se o teto não estivesse ruindo e o trânsito de maluquices profissionais não estivesse engarrafado, hoje.
Aí
a gente liga o televisor e o funcionário fujão está dando uma
entrevista como "doador de sangue" exemplar no Hemocentro da cidade.
Sorridente, como se naquele instante seu gesto de caridade sanguínea o
colocasse na condição de herói. Com o peito estufado e tudo!
Eu acho muito bacana a atitude. Só penso no que fazer enquanto eu fico aqui nesta hemorragia funcional... mereçoooo.
Como diria uma amiga, hoje estou com olheiras de panda mode on. Todas
as neuroses corporativas resolveram disputar um espaço na minha cama
extra-queen-size, de forma que, a mim sobrou um canto mixuruca
espremida contra a parede.
Pior viagem é contar relatórios
pulando cerca quando bate uma insônia circunstancial. Ou ficar
projetando as ações do dia seguinte.
A pessoa que criar e
patentear um tapete doméstico capaz de limpar as impurezas
profissionais vai ganhar muita grana. Resta saber se alguém vai de fato
aplicar este objeto na soleira da porta, pois a grande verdade é que no
fundo, a gente gosta de um pouco de lixo emocional pra justificar
certas manézices.
"Monga, meu chefe é aquele típico casa de ferreiro, espeto de pau. Tudo
que oferecemos de serviço da porta pra fora, não usufruimos no ambiente
corporativo. Por exemplo, produzimos toneladas de material gráfico para
centenas de empresas e as vezes nos falta o nosso cartão de visitas. Pode?? O que você diria numa situação dessas??" Augusto Cesar, por e-mail.Eu não diria nada. Mas eu cantaria, porque as criancinhas são sábias analistas de comportamentos executivos."O sapo não lava o pé. Ele MORA lá na lagoa, num lava o pé porque NUM QUÉ."
Também sigo a Monga, mais que a executiva, com seus posts. Ás vezes rio sozinha diante do pc. Também virei seguidora, para não perder o hábito de ler diariamente; Lidera com bom humor seu blog. Parabéns pela divulgação e blog!
Olá
ResponderExcluirTambém sigo a Monga, mais que a executiva, com seus posts.
Ás vezes rio sozinha diante do pc.
Também virei seguidora, para não perder o hábito de ler diariamente;
Lidera com bom humor seu blog.
Parabéns pela divulgação e blog!
Nancy