Devo ter sido um chato. Sabe aqueles caras que só falam em uma coisa quando estão aprendendo sobre ela? Pois é! Eu era assim. Não percebia mas roubava o tempo das pessoas à minha volta. Era um "ladrão de tempo"... delas.
Depois, com o amadurecimento natural, a ascensão na carreira e a experiência de ter que, efetivamente, administrar o meu tempo percebi que foi muito positivo haver estudado e aplicado os conceitos teóricos de administração do tempo pois pude escolher, com conhecimento de causa, as melhores ferramentas e fazer do tempo um aliado poderoso para se alcançar objetivos profissionais e pessoais.
De tudo que aprendi e apliquei ficou em um conceito que jamais esqueci:
- "Tempo é inelástico". Não se pode aumentá-lo ou diminui-lo, mas pode-se administra-lo. "Todos nós nascemos com o mesmo tempo disponível, a cada dia, para viver nossas vidas." É o que fazemos com as nossas 24 horas que nos diferencia, que nos faz crescer ou diminuir, avançar ou retroceder...
Acho que incorporei este conceito de tal forma que, embora tenha deixado de ser "um chato" passei a operar nessa frequencia e não posso reclamar da vida... Consigo administrar bem minhas 24 horas por dia. Às vezes falta um pouco - são aqueles dias nos quais necessitamos de 36 horas para fazer tudo que precisamos - ou sobram as horas e não sabemos o que fazer com elas.
O que posso ensinar da minha vivência é que cada pessoa tem um estilo próprio de administrar o seu tempo... e dos outros também. Principalmente se estiver em cargo de chefia (inclua-se ai a própria familia). Não existem regras rígidas ou manuais. O importante é que cada um consiga fazer o que se programar a cada dia, semana, mês e ano. Todos os períodos tem suas particularidades e nós devemos ter planejamentos para cada um deles.
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PS - Meu dileto amigo Rocha Maia que não é apenas um artista, é um artista completo, deixou um comentário que resolvi trazer ao corpo principal do post. Ele que é um intelectual e ex-professor universitário além de estar há tempos dedicado à carreira artística como pintor talentoso e especial nos traz um depoimento dos mais interessantes. Leiam-no com atenção pois reflete a realidade das pessoas que se aposentam na hora certa e com um leque de projetos pessoais para realizar.
Sei disso porque aconteceu comigo também. Quando me aposentei tinha tantas tarefas e atividades - todas muito prazerosas - que faltavam horas no dia para cumpri-las. Voltei ao batente, mas as saudades daqueles tempos existem e não me deixo esquecer que estou louco para lá voltar, quando acabar esta missão que ora desempenho.Mas, leiam o que o Rocha Maia
- Rocha Maia (apenas um artista) disse...
Salve amigo Drummond!
Agora que estou aposentado, vejo o quanto determinados assuntos passam a ser mais importantes do que antes. Tempo! Interessante como este tema é importante nos meus dias atuais. Quando tinha minhas atividades rotineiras na Codevasf, dava aulas na faculdade ou prestava serviços de consultoria, sem descuidar da minha vida artística e familiar, o tempo tinha a sua natural importância. Certamente não teria eu conseguido fazer tantas coisas, tão diversas coisas, sem que de alguma forma o tempo estivesse sendo administrado. Sem chegar a ser um escravo do relógio, mas com uma capacidade exemplar de cumprir os compromissos agendados, que eu me lembre, nunca falhei nos horários de iniciar alguma tarefa. Cheguei a ministrar cursos e dar palestras cujos temas estavam relacionados à questão "administração do tempo". Aquela dica de anotar as coisas e ir seguindo as metas, oferecida pelo Mário Persona, uma forma simplificada de fazer uma agenda diária, eu usei muito. Funciona!
Mas, o que eu queria dizer? Sim, agora que estou aposentado, quando tudo parecia indicar que o tempo deixaria de ter tanta importância, eis que o tempo ficou curto para realizar tudo o que desejo fazer. Interessante! Justamente quando eu pensava que teria a liberdade para fazer as coisas quando eu bem desejasse fazer, percebo o tempo curto, limitado.
Não sei afirmar qual o motivo, porém a realidade tem sido esta: o tempo não está dando para que eu consiga fazer todas as coisas que planejo.
Creio que o efeito é parecido com a terra depois que cavamos e tentamos devolvê-la ao local de origem.
Antes, o uso do tempo estava todo organizado, medido, compactado, previsto e rotineiramente disposto; agora não mais! Há uma espécie de caos!
Foi bom encontrar na Oficina de Gerência os ensinamentos do prof. Mário.
Me serviram para reciclar.
Salve amigo Drummond!
ResponderExcluirAgora que estou aposentado, vejo o quanto determinados assuntos passam a ser mais importantes do que antes. Tempo! Interessante como este tema é importante nos meus dias atuais. Quando tinha minhas atividades rotineiras na Codevasf, dava aulas na faculdade ou prestava serviços de consultoria, sem descuidar da minha vida artística e familiar, o tempo tinha a sua natural importância. Certamente não teria eu conseguido fazer tantas coisas, tão diversas coisas, sem que de alguma forma o tempo estivesse sendo administrado. Sem chegar a ser um escravo do relógio, mas com uma capacidade exemplar de cumprir os compromissos agendados, que eu me lembre, nunca falhei nos horários de iniciar alguma tarefa. Cheguei a ministrar cursos e dar palestras cujos temas estavam relacionados à questão "administração do tempo". Aquela dica de anotar as coisas e ir seguindo as metas, oferecida pelo Mário Persona, uma forma simplificada de fazer uma agenda diária, eu usei muito. Funciona!
Mas, o que eu queria dizer? Sim, agora que estou aposentado, quando tudo parecia indicar que o tempo deixaria de ter tanta importância, eis que o tempo ficou curto para realizar tudo o que desejo fazer. Interessante! Justamente quando eu pensava que teria a liberdade para fazer as coisas quando eu bem desejasse fazer, percebo o tempo curto, limitado.
Não sei afirmar qual o motivo, porém a realidade tem sido esta: o tempo não está dando para que eu consiga fazer todas as coisas que planejo.
Creio que o efeito é parecido com a terra depois que cavamos e tentamos devolvê-la ao local de origem.
Antes, o uso do tempo estava todo organizado, medido, compactado, previsto e rotineiramente disposto; agora não mais! Há uma espécie de caos!
Foi bom encontrar na Oficina de Gerência os ensinamentos do prof. Mário.
Me serviram para reciclar.