Com o símbolo do site "Stop the War", registro o dia de hoje como uma homenagem à humanidade. Pode ser paradoxal, mas é assim que vejo a Invasão da Normandia, que acontece há 65 anos.
Apesar de ser comemorado, pelos meios militares, o Dia-D da 2ª Guerra Mundial, com o desembarque das forças aliadas na Normandia, 65 anos atrás prefiro fazer o registro como uma data na qual se comemora a liberdade.
Sempre imaginei a história sem a vitória das forças aliadas e sem o desembarque do dia 6 de junho de 1944.
Naqueles dias, os exercitos da URSS avançavam sem resistencia pelo lado oeste da Europa e os aliados ainda estavam confinados na ilha inglesa. Não fosse a invasão das praias francesas e mais a invasão aliada na Sicilia dias depois, naquele ano de 1944 a história da humanidade certamente seria outra.
Por isto, acho que o dia 6 de junho é um dia que não deve ser esquecido nas brumas do tempo. Ali, naquelas praias que ficaram cobertas de sangue e corpos dos soldados aliados e alemães, o destino do planeta foi traçado.
Transcrevi o texto da Wikipédia que fala do tema e uma série de fotos que copiei de diversos sites especializados para marcar, no blog, a passagem dos 65 anos da Invasão da Normandia que está - também - sendo lembrada no mundo inteiro.
Batalha da Normandia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Considerado por alguns estudiosos o "o mais longo dos dias" a Batalha da Normandia em 1944, com o nome de código de "Operação Overlord", foi a invasão das forças dos Estados Unidos, Reino UnidoFrança ocupada pelos alemães na Segunda Guerra Mundial. Foi uma grande jogada política para manter a hegemonia ocidental na Europa, tendo em vista a eminente derrota alemã para o Exército Vermelho, que vinha derrotando os nazistas sucessivamente desde a famosa Batalha de Stalingrado. Sessenta anos mais tarde, a invasão da Normandia continua sendo a maior invasão marítima da história, com quase três milhões de soldados a terem cruzado o canal inglês, partindo de vários portos e campos de aviação na Inglaterra, com destino a Normandia, na França ocupada. e aliados na
Os primeiros planos da invasão aliada a França começaram a ser discutidos num encontro de Winston Churchill com o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt em Casablanca, em Janeiro de 1943. Neste encontro chegaram a conclusão que ainda não havia condições para um desembarque na França, mas ficou decidido que o tenente-general inglês Frederick Morgan seria encarregado da elaboração de um plano de assalto detalhado. Em Agosto de 1943, numa nova conferência de líderes aliados no Quebec, Morgan apresentou o plano de invasão da Normandia, um documento com o nome de código de Operação Overlord, que previa um desembarque em Maio de 1944.
Em Dezembro de 1943 o general norte-americano Dwight Eisenhower é nomeado comandante supremo da Força Expedicionária Aliada. Fica também definido que a frente de desembarque teria mais de 80 quilómetros e o ataque seria feito entre Cherbourg e a baía do Sena. Os múltiplos contratempos da operação ditaram que fosse adiada para Junho, uma vez que os aliados precisavam de mais tempo para construir mais lanchas de desembarque.
A invasão da Normandia começa com a chegada de pára-quedistas na noite anterior, maciços bombardeios aéreos e navais, e um assalto anfíbio bem cedo, de manhã. Os exércitos, divididos com suas tarefas, tinham como objetivo as praias de codinome Omaha, Utah, para os americanos; Juno, Gold, Sword para os anglo-canadenses. Do mar, 1240 navios de guerra abriram as baterias contra as linhas de defesa. Do alto, despencavam toneladas de bombas dos 10 mil aviões que participavam da operação.
Naquela data, 155 mil homens dos exércitos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá, lançaram-se nas praias da Normandia, região da França atlântica, dando início à libertação européia do domínio do nazismo.
As forças Aliadas que desembarcaram na Normandia eram compostas por restos de divisões dos Estados Unidos da América, da Grã-Bretanha e do Canadá. Transportados por uma frota de 14.200 barcos, protegida por 600 navios e milhares de aviões, asseguraram uma sólida cabeça-de-praia no litoral francês e dali partiram para expulsar os nazistas de Paris e, em seguida, marchar em direção à fronteira da Alemanha. De fato, o desembarque na Normandia foi crucial para os Aliados, uma vez que estes por meio de diversos e insistentes pedidos de Josef Stalin já esboçavam um desembarque maciço de tropas na Europa afim de acabar definitivamente com as forças de Adolf Hitler. A Normandia permanece uma das batalhas mais conhecidas da Segunda Guerra Mundial. Na língua comum, a expressão 'Dia D' continua a ser usada para a data de começo da invasão, e o dia de começo da batalha: 6 de Junho de 1944.
A Alemanha, por iniciativa de Rommel, esperando o desembarque aliado, procurou defender-se através da chamada muralha do Atlântico. Rommel, com toda sua experiência militar prevera que o desembarque aliado ocorreria nas praias do noroeste francês e conseguiu, assim, tornar a batalha da Normandia verdadeiro inferno para os Aliados, causando pesadas baixas.
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