Senhores e senhoras! Ladys and gentlemans! Señores y señoras!
Atenção que um circo foi armado para um show de futilidades que vocês não devem perder...
Falo desse assunto sobre a "noitada" de Ronaldo Fenômeno em Presidente Prudente/SP. Imagine!
Não vou fazer nenhum comentário sobre se a celebridade foi ou não indisciplinada neste novo affaire em que se meteu. Só registro que estão gastando tinta e câmeras demais para noticiar um fato que, no mínimo, pode ser taxado de insignificante. É a mais pura exploração que a imprensa faz (sempre), exagerando determinados assuntos (envolvendo gente famosa, claro), para a venda fácil de jornais, revistas, audiência ( leia-se publicidade). Guardadas as devidas proporções repete-se o caso (mais um) da advogada brasileira na Suiça. Muita poeira para explorar a curiosidade infinita do público com os assuntos do tipo "fofoca". Pela minha experiência vou dizer o que acho que aconteceu. Ronaldo foi para a farra "convidado" (leia-se "autorizado") por um ou mais dirigentes do Corinthians e, despreparados - provavelmente não passariam no teste do bafômetro - não souberam administrar o seu retorno ao hotel. Deixaram vazar o fato de que ele chegou de madrugada e como é Ronaldo Fenômeno tudo virou uma enorme noticia para ser degustada até pelas mídias internacionais. Quanta perda de tempo! O que eu quero, na verdade, é chamar a atenção para a falta de competência dos administradores do clube paulista, presidente à frente, para saber administrar a presença de Ronaldo na corporação dos atletas corintianos. Perdoem-me o exemplo, mas é o que me ocorre agora. Não se pode querer colocar um elefante numa jaula de leões. É o que estão querendo fazer com Ronaldo. Já me referi aqui à velha "Regra da Igualdade" que Ruy Barbosa cunhou na sua "Oração aos Moços" (leia o post A "Regra da Igualdade" no mundo corporativo. ). É uma das "leis pétreas" do mundo corporativo. O gerente que não sabe segui-la vai se dar mal sempre. É, simplesmente, o que aconteceu no caso Ronaldo e sua noitada. Querer tratar (ou administrar?) o Fenômeno como se fosse um atleta comum do elenco de jogadores do clube é um erro monumental. Ele é diferente e logo, deve ser "gerenciado" de forma diferente. Fazer o contrário, como está acontecendo, não é aplicar a Regra da Igualdade ("não trate igualmente os desiguais"). Que este caso sirva de exemplo para os gerentes do lado de cá, no mundo real. Quando ao receber ou tiver que administrar em suas equipes aquelas "estrelas" corporativas que fazem parte das equipes ou departamentos que dirigem não queiram trata-los como se fossem igual aos demais; mesmo que haja pressão para tal. Não caia neste logro. Deixe claro que o tratamento é diferenciado e por que. Estabeleçam, de forma transparente, as "fronteiras" tanto para a "estrela" como para os seus demais colaboradores. Seja competente para saber controlar a situação e tirar dela o melhor proveito para a corporação. Sempre gostei de trabalhar com "estrelas". Estes colaboradores abrilhantam as equipes onde escolhem (sim, eles escolhem) trabalhar. Se respeitados em suas histórias (sim, eles têm história) serão auxiliares valiosos para você, gerente, e para o grupo. Mas não queira "homogeneizá-los". Não aceitarão. Se não conseguirem sair do seu grupo se transformarão em bombas relógios com potencial para explodir a cada minuto. Assim é o Ronaldo fenômeno no Corinthians e ao que parece, por incompetência da diretoria do clube, volto a dizer, presidente à frente, vão desperdiçar o brilho da estrela e criar a bomba relógio que me referi acima.
Ah! Esqueci de dizer: ninguém acredite nessa multa que a direção do Corinthians disse que vai aplicar em Ronaldo. É tudo cortina de fumaça. Estava tudo "combinado com os russos". Quem viver verá!
Segundo garotas de programa, atacante estava acompanhado de dirigentes na noitada, mas clube nega veementemente e aplica multa ao Fenômeno
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