Desta vez César Maia saiu um pouco do casulo de colunista comedido e cheio de dedos para dizer o que pensa e colocar para fora seus talentos de analista politico e experiente administrador.
Neste artigo ele comenta sobre a postura do Partido Democrata dos EUA com fulcro em um artigo de Andrew (Drew) Westen escrito para o presidente Obama.
No texto, César Maia, faz colocações importantes sobre a postura que o Partido Democrata e consequentemente do governo Barack Obama está assumindo frente aos problemas que está encontrando. Confiram
Como gosto de fazer, recomendo aos leitores que promovam as "sinapses" entre os conceitos das palavras escritas por César Maia (que são dirigidas ao mundo politico) e o cotidiano do mundo corporativo. Principalmente no ultimo paragrafo. É um ótimo exercicio mental.
Neste artigo ele comenta sobre a postura do Partido Democrata dos EUA com fulcro em um artigo de Andrew (Drew) Westen escrito para o presidente Obama.
No texto, César Maia, faz colocações importantes sobre a postura que o Partido Democrata e consequentemente do governo Barack Obama está assumindo frente aos problemas que está encontrando. Confiram
Como gosto de fazer, recomendo aos leitores que promovam as "sinapses" entre os conceitos das palavras escritas por César Maia (que são dirigidas ao mundo politico) e o cotidiano do mundo corporativo. Principalmente no ultimo paragrafo. É um ótimo exercicio mental.
São Paulo, sábado, 28 de março de 2009 |
Política e posição fetal DREW WESTEN* , DW, é consultor de psicologia social. Sessenta dias antes das eleições, escreveu longo artigo para Obama. O foco de DW é nunca baixar a guarda nem deixar o outro lado controlar a mensagem e as narrativas da campanha. Ele critica a estratégia usual do Partido Democrata (PD) de não ter posição firme. "Se Obama não pode dizer a verdade sobre o que há de errado com o adversário, não está falando honestamente ao eleitor, independentemente de sua motivação", afirma. Quando se tem uma escolha entre opções, diz DW, décadas de pesquisas em psicologia social mostram dois princípios da persuasão: chegar à frente para contar o seu lado da história e preparar-se para atacar o que o outro deve dizer. Lista as dez maneiras de evitar que o PD tenha mais um final triste. 1.Na política não há criacionismo: use o conhecimento acumulado em comunicação de massa. O PD acha que responder a um ataque é realçar o ataque. Deve atentar à psicologia social sobre o que funciona ou não. 2. Pare de jogar damas se o outro lado joga xadrez. Os republicanos pensam seis lances à frente. O PD, um de cada vez. 3..Não confundir mensagens positivas/negativas com éticas/antiéticas:
5. Focalize em "nós" se o adversário quer falar sobre "eles". Não deixe dividirem os valores entre "nós e eles". 6. Conte três histórias sobre o adversário, nem mais, nem menos. 7. Fortaleça a mensagem de mudança com dois ou três assuntos de impacto. Acredite nas campanhas políticas emocionalmente evocativas, embasadas em valores. 8. Prepare-se. Seu publicitário pode não servir para os debates. 9. Dirija-se ao olho do furacão, ao centro da tempestade. Não fuja. 10. A equipe de Obama, e ele mesmo, precisam olhar para dentro. Por anos, o PD fugiu da controvérsia, abandonou o conflito, preocupado com temas "radioativos". Fale claramente sobre os valores que o levaram a tomar a posição que tomou. DW lembra que, de uma perspectiva psicológica, poucas ações são determinadas por um único motivo. PD sempre ofereceu razões elevadas para não responder atacando. Suas razões vêm com evasivas: "Projetam covardia". E finaliza dizendo que, na política, é possível tomar qualquer posição, exceto uma posição fetal. * CESAR MAIA escreve aos sábados nesta coluna. Esta publicidade é voluntária pelo uso do artigo da Folha de São Paulo |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.