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Juventude, do latim “juventus – utis“, que significa “época de estar na mocidade, se ser jovem”. Esta fase que é compreendida entre a saída da infância e entrada na fase adulta e é de enorme importância, celebra a transição, e tem data marcada pra ser lembrada. Dia 30 de março! A data é marcada para evidenciar a contribuição dos jovens na criação da sociedade e propor atos de conscientização para os desafios que terão de enfrentar. Em 2022, ano eleitoral, é mostrada mais uma conquista do jovem, o direito de escolha, o direito de opinar, o direito de votar, exercer seu papel na sociedade democrática. Exercer seu papel com suas novas responsabilidades. Envelhecer não é perder a juventude. Ao contrário: envelhecer é amadurecer. É ganhar sabedoria, experiência e acumular muitas histórias para contar. A ideia é permanecer jovem por muitos anos, por toda a vida. Jovem para vivenciar cada fase da vida com alegria e tranquilidade. Feliz Dia Mundial da Juventude a todos.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Pierre Verger morreu. A cultura brasileira perdeu um dos seus maiores expoentes.

11 de fevereiro de 1996 — O Tesouro de Verger

Jornal do Brasil: O acervo de Pierre Verger

O etnólogo e fotógrafo francês Pierre Verger viveu no Brasil durante 50 anos. Ao longo desse período Verger juntou mais 62 mil negativos, 3.500 espécies de plantas e montou uma biblioteca com 3 mil volumes. O acervo ficava guardado na casa de pouco mais de 100 metros quadrados, na qual o etnólogo morava em Salvador, e que havia sido transformada em centro de pesquisas da cultura afro-brasileira. 

A história, os costumes e a religião praticada pelos iorubás e seus descendentes, na África Ocidental e na Bahia, foram os temas centrais de sua obra, que abrange 40 títulos. O último livro que escreveu Ewê é um dicionário sobre o uso de ervas na sociedade iorubá. 

Verger fez muitos amigos, entre eles, o pintor argentino Carybé, que ilustrou os livros Lendas Africanas dos Orixás, e Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia. Os dois se conheceram em uma pensão em Copacabana, assim que chegaram ao Brasil. A amizade do fotógrafo com o pintor se consolidou em Salvador, onde ambos foram morar apaixonados pela hospitalidade do povo e pela riqueza cultural. 

O fotógrafo nasceu em uma família rica em Paris. Aos 30 anos, resolveu viajar pelo mundo, com sua máquina fotográfica. Depois 14 anos percorrendo vários países, fixou residência na Bahia. Um ano mais tarde ganhou uma bolsa do Instituto Francês da África Negra para estudar no continente africano e passou pesquisar a cultura afro-brasileira. Descobriu na África, em 1949, documentos dos séculos 17 a 19 sobre o tráfico de escravos entre o Golfo da Guiné e a Bahia. 

O francês integrou-se de tal maneira à cultura iorubá, que foi iniciado como babalaô e incorporou a palavra Fatumbi, que quer dizer renascido do Ifá (oráculo africano) ao seu nome, passando a chamar-se Pierre Fatumbi Verger. Os 17 anos de estudos sobre a cultura africana renderam-lhe o título de doutor pela Sorbonne (Paris).
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