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23 de fevereiro de 1997 — A economia de mercado chinesa
O político e líder comunista chinês Deng Xiaoping implantou a partir de 1978 as reformas que fizeram da China o país com maior crescimento econômico do planeta. No campo diplomático, reatou relações com os Estados Unidos e o Japão, além de se reaproximar da ex-União Soviética.
A estratégia de Deng baseou-se na modernização de quatro setores: agricultura, indústria, ciência e tecnologia, e área militar. O dirigente chinês consolidou o ciclo de transformações com a criação de Zonas Econômicas Especiais (ZEE). Nessas regiões eram concedidas condições especiais para a instalação de empresas estrangeiras desde que estas firmassem parcerias com empresas chinesas. Primeiro as ideias eram testadas nos municípios e nas províncias e só depois eram implantadas gradualmente em todo o país.
As ações foram resumidas em três slogans — "socialismo com características chinesas", "economia socialista de mercado" e "ser rico é glorioso" — que buscavam conciliar o passado comunista com a economia de mercado.
Deng também foi quem abriu caminho para a solução da chamada questão de Hong Kong e de Macau, com a criação da fórmula "um país, dois sistemas". Segundo o acordo, Hong Kong e Macau, que eram antigas colônias do Reino Unido e de Portugal respectivamente, poderiam continuar a praticar o capitalismo or 50 anos depois de serem reintegradas à China socialista.
Massacre da Praça da Paz Celestial
O desenvolvimento social e econômico foi notável, mas os avanços democráticos foram poucos. Deng defendeu até o fim do seu governo a existência de um partido único e manteve controle rigoroso sobre a oposição.
Em julho de 1989, o dirigente ordenou que tropas do Exército Nacional massacrassem milhares de estudantes reunidos na Praça da Paz Celestial, em Pequim, que reivindicavam a abertura política.
Deng abriu mão de todos os cargos e títulos vitalícios a que tinha direito em 1992, e morreu cinco anos depois em conseqüência de complicações decorrentes do mal de Parkinson.
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