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A famosa pintura que representa o descobrimento do Brasil com o desembarque dos portugueses é chamado "Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500", e foi pintado pelo artista brasileiro Oscar Pereira da Silva. Essa obra, concluída em 1900, retrata o momento histórico em que Pedro Álvares Cabral e sua tripulação chegaram ao território que hoje conhecemos como Porto Seguro, na Bahia. A pintura é considerada uma das representações mais icônicas desse evento histórico e faz parte do acervo do Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga.


Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 – Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, farmacêutico, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Foi um nome importante na transição da primeira para a segunda geração do modernismo pelos poemas do livro Alguma poesia, e é geralmente identificado com a segunda geração modernista, apesar dele nunca ter se filiado a um projeto literário específico. Ao longo da vida, escreveu poesia intimista, filosófica, política e social, tendo composto também alguns contos e crônicas. Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como o socialismo, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época (Wikipédia)

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Oficina de Gerência com faro jornalístico...


O auto-elogio é antiético. Concordo. Todavia fazer uma autopromoção, de vez em quando, não deve ser condenável. Afinal de contas não devemos cuidar bem da auto-imagem? O que você acha? Faço esta introdução bem humorada para "puxar a brasa para minha sardinha", quer dizer, do blog.
Nesta semana, a morte de D.Ruth Cardoso me motivou a fazer um comentário que considerei "saído do fundo da alma" (D. Ruth Cardoso era uma unanimidade.) no dia 25 logo pela manhã. Pois bem, à noite do mesmo dia o Arnaldo Jabor, no Jornal Nacional ou no Jornal da Globo (não me lembro bem qual deles), comentou a morte de D. Ruth com uma abordagem muito próxima da que foi colocada aqui no post.
No dia 26, a repercussão do desaparecimento de Ruth Cardoso, em toda a mídia - nacional e estrangeira - destacou exatamente a capacidade dela de se descolar da imagem clássica de "primeira dama", mesmo ao lado do "fulgurante" marido presidente. Veja abaixo um trecho da coluna de Eliane Cantanhede daquele dia, na FSPaulo.
[...] "Ruth Cardoso também era profundamente orgulhosa da sua independência, sobretudo intelectual, de um marido tão esfuziante e com tanto poder. Jamais se ouviu dizer de sua interferência num programa de governo, numa decisão do Planalto, num movimento político do presidente. O poder corrompe e deforma, mas Ruth Cardoso entrou e saiu dele com a mesma cara, o mesmo trajar, a mesma discrição e o mesmo respeito por ela própria. Como disse Serra, uma mulher admirável." [....]
Neste mesmo dia (26) a FSPaulo publicou a foto que me motivou a escrever o post Não espere velórios para rever amigos. Novamente, à noite, Jabor fez o seu comentário no mesmo diapasão, destacando a foto (gente, longe de mim aludir que ele esteja lendo o blog me "plagiando"... Brincadeira.).
E finalmente, na Folha de hoje (27), novamente a Eliane Cantanhede faz um comentário a respeito da foto. Publico o artigo inteiro pois não se deve perder oportunidade de ler a melhor colunista da imprensa brasileira (na minha opinião):
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"O abraço
Mortes quase sempre geram muita tristeza, tréguas e pausas para pensar, mesmo nas mais conflagradas famílias. Foi o que a morte de Ruth Cardoso produziu, deixando como marca uma foto emocionante sob o ponto de vista humano e emblemática sob o político: a do abraço, em lágrimas, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva. (grifo do blog)
Um abraço de velhos companheiros, não de atuais adversários, e que não vai mudar a política em nada (principalmente diante das eleições municipais), mas mexeu com corações endurecidos e partidarismos inflexíveis no PT e no PSDB.
Aliados nos tempos do inimigo comum, a ditadura militar, FHC, Lula e seus respectivos grupos e partidos se distanciaram basicamente por diferenças de táticas políticas e de estratégia, aprofundadas ao longo do tempo pela disputa de poder. De aliados passaram a adversários e chegaram a inimigos, capazes de se ferirem cruelmente.
FHC e Lula são o que há de melhor na política brasileira, pela capacidade intelectual de um, a perspicácia do outro, a liderança e a excepcionalidade de ambos. FHC fincou as bases em praticamente todas as áreas para um país muito melhor do que encontrara oito anos antes. Lula pegou o bonde e acelerou.
Os avanços na economia e na gestão, porém, não refletiram em melhorias na prática política nem no refluxo nos escândalos. Os dois, entrincheirados em seus partidos e reféns de suas alianças, conviveram com erros bem parecidos. Mas é justamente por esses erros que se matam uns aos outros. O sujo falando do mal lavado. A diferença é que Lula e os petistas foram implacáveis contra FHC e os tucanos no poder, mas não suportam provar do próprio veneno. Virou uma guerra.
E, se o Brasil bateu no seu teto político com FHC e Lula, o que virá depois? A foto do abraço, tão forte, contundente, remete ao passado, mas não projeta o futuro." (grifo do blog). (elianec@uol.com.br)
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Estarei sendo cabotino ao procurar estes paralelos entre os posts do blog e dois grandes e experientes comentaristas? Se estiver, me desculpem, mas não resisto. Seja por vaidade - que considero positiva nestes casos, seja para mostrar aos leitores que o blog está "antenado" e "up to date" com as notícias em tempo real, vou continuar destacando estes "furos de comentários" (será que isso existe?) na grande imprensa. Um dia eu conto uma série destes episódios na minha "vida paralela de analista".
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