22 DE ABRIL DE 2025 ||| 3ª FEIRA ||| DESCOBRIMENTO DO BRASIL |||

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A famosa pintura que representa o descobrimento do Brasil com o desembarque dos portugueses é chamado "Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500", e foi pintado pelo artista brasileiro Oscar Pereira da Silva. Essa obra, concluída em 1900, retrata o momento histórico em que Pedro Álvares Cabral e sua tripulação chegaram ao território que hoje conhecemos como Porto Seguro, na Bahia. A pintura é considerada uma das representações mais icônicas desse evento histórico e faz parte do acervo do Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga.


Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 – Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, farmacêutico, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Foi um nome importante na transição da primeira para a segunda geração do modernismo pelos poemas do livro Alguma poesia, e é geralmente identificado com a segunda geração modernista, apesar dele nunca ter se filiado a um projeto literário específico. Ao longo da vida, escreveu poesia intimista, filosófica, política e social, tendo composto também alguns contos e crônicas. Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como o socialismo, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época (Wikipédia)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O mundo empresarial brasileiro está em festa com a indicação do País como digno do "investiment grade". A gente comum não entende direito o que é isso, mas se todo mundo diz que é bom, então vamos lá... Todavia, como gosto muito do contraditório e tem alguns colunistas que "fazem a minha cabeça" pesquisei alguns deles e encontrei, hoje, na Folha de São Paulo o texto (imagem ao lado) de Clóvis Rossi que dispensa apresentação.
Não vou emitir opinião sobre o que ele diz. Não sei ainda se concordo ou não, mas Clóvis Rossi não escreve sem convicção. Portanto é bom guardar o que ele diz.
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"E a pátria foi dormir feliz ao ganhar a miçanga dos novos colonizadores, o tal de "investment grade".
Por novos colonizadores enten­da-se esse formidável mundo finan­ceiro e suas entidades, incapazes de antever riscos nas hipotecas "sub­
prime", mas nem por isso julgadas menos aptas a determinar que paí­ses estão "limpos" e que países de­vem continuar tratamento.
Nada contra a festa pelo rótulo. Tudo contra deixar de ter a correta perspectiva. O que a miçanga ora concedida mede é apenas o risco que correm os investidores ao colo­car dinheiro no Brasil. Não mede, portanto, o risco que correm os cidadãos do país em seu cotidiano ou em seu futuro.
Não mede, por exemplo, que o Brasil "perdeu a guerra" contra a dengue, como admite o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. "No
problem", dirão os avaliadores de risco, dado que não se conhece ne­nhum caso de investidor que tenha contraído a doença.
Não mede, por exemplo, o risco de sair às ruas de São Paulo, do Rio ou de Belo Horizonte, superior ao de incontáveis outras cidades de países não "investiment grade".
Não mede, por exemplo, cenas explícitas de estupidez verbal, co­mo a do coordenador dos cursos de merncina da Universidade Federal Bahia, ao dar a seus conterrâ­neos o grau CCC-de inteligência, incapazes até de tocar berimbau sei berimbau tivesse mais de uma corda. E nada acontece.
Não mede, por exemplo, a inconveniência de o presidente da Repú­blica avalizar o mau uso do dinheiro público no caso do governador do Ceará, que gastou R$ 383 mil para alugar um jatinho, quantia que daria para comprar 30 passagens em classe executiva São Paulo/Parisl/São Paulo, ao preço mais alto constante ontem no site da Air Francel (taxas incluídas).
Até quando o Brasil ficará feliz com miçangas?"
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