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A famosa pintura que representa o descobrimento do Brasil com o desembarque dos portugueses é chamado "Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500", e foi pintado pelo artista brasileiro Oscar Pereira da Silva. Essa obra, concluída em 1900, retrata o momento histórico em que Pedro Álvares Cabral e sua tripulação chegaram ao território que hoje conhecemos como Porto Seguro, na Bahia. A pintura é considerada uma das representações mais icônicas desse evento histórico e faz parte do acervo do Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga.


Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902 – Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, farmacêutico, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. Foi um nome importante na transição da primeira para a segunda geração do modernismo pelos poemas do livro Alguma poesia, e é geralmente identificado com a segunda geração modernista, apesar dele nunca ter se filiado a um projeto literário específico. Ao longo da vida, escreveu poesia intimista, filosófica, política e social, tendo composto também alguns contos e crônicas. Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como o socialismo, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época (Wikipédia)

domingo, 23 de março de 2008

A sempre velha e surrada "Arrogância do Poder".




Marta "relaxou" no vôo 455 para Paris



"Não foi exatamente tranqüilo o início do vôo 455 da Air France que na terça-feira passada decolou de São Paulo para Paris. A responsável pela trepidação foi Marta Suplicy, que ia para a China, com escala em Paris.
Ao embarcar, o casal Marta e Luis Favre relaxou e decidiu não passar pela revista de bagagem de mão feita por raios X. Os Favre furaram a fila da Polícia Federal (grifo do blog).
Vários passageiros se revoltaram. Marta respondeu que, "no Brasil, para as autoridades não valem as exigências que recaem sobre os brasileiros comuns." (grifo do blog).
Os passageiros não relaxaram com a explicação. Continuaram a reclamar, mesmo com todos já embarcados. Deu-se, então, o inusitado: o comandante do Boeing 777 saiu do avião, chamou a segurança e disse que não decolaria até que todos os passageiros passassem suas bagagens de mão pelo raio X. Marta Suplicy deixou seu assento na primeira classe (Favre estava na executiva) e dignou-se fazer o que o comandante pediu. Nesse instante, os passageiros "relaxaram e gozaram".
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A notícia saiu na Revista Veja desta semana, na seção Radar do jornalista Lauro Jardim. Ela me dá a oportunidade de abordar um dos meus temas favoritos: a arrogância ostensiva de quem exerce o poder.
É assustador, pela recorrência e ao mesmo tempo inacreditável - pela inteligência e nível de cultura pessoal dos arrogantes - que esta... atitude (creio que o adjetivo é até pouco expressivo) esteja presente em 90% das personalidades que exercem o poder na Administração Pública (federal e estadual, principalmente).
Conheci e interagi com poucos, muito poucos, dirigentes nestas duas esferas de poder que não estivessem, uns mais outros menos, "possuídos" pelo vírus da arrôgância e do pedantismo. Os níveis de contaminação variam de acordo com os status dos "possuídos".
No caso da Ministra Marta Suplicy, são bastante conhecidos seus bizarros surtos de jactância, como este que está na notícia da Veja.
Outro fato interessante e pertubardor - vide estudos e exemplo conhecidos sobre isso - é que a arrogância esta lado a lado com muitos cases de sucesso, sejam políticos, sejam empresariais ou artístico-culturais.
Confesso que eu mesmo já fui "vitimado pelo vírus" em um determinado momento da minha carreira. E olha que minha função era de terceiro escalão. Aprendi muito com isso, mas só depois que tomei consciência e paguei um preço alto, quando estive fora do exercício do poder. Voltei depois, vacinado, e a história foi outra, completamente diferente. Contarei este case oportunamente.
A arrogância é irmã da vaidade, sombra do sucesso e algoz das relações entre as pessoas. Deve ser combatida, ferozmente, pelos que desejam fazer carreira como executivos. E combatida quer dizer, ter consciência do vírus quando presente e se utilizar do único antídoto eficaz para ela, a humildade. Ah! Como é difícil para os poderosos praticar a humildade. Não conheço a história de nenhum ex-poderoso, arrogante, que tenha mantido e cultivado amigos de verdade.
Deixo para os visitantes do blog, em todos os níveis, do presidente ao gerente, do chefe ao especialista e da família para seus empregados domésticos, a mensagem de não dar espaço para a arrogância.
Ela é como o ferrugem. Quando alguém se julga poderoso ela se instala, vagarosamente, mas em permanente progresso; causa danos irreversíveis, torna a superfície feia e cascuda e o desfecho será sempre a corrosão até a degeneração final.
Leia textos sobre arrogância nos links abaixo:

Um comentário:

  1. É lindo ver alguém escrever sobre o tema!especialmente quando esse alguém diz:"eu me confesso" e por isso fala com conhecimento de causa. Que o universo nos dê a coragem suficiente para poder usar da humildade. São tantos a "remar contra a maré" que por vezes não é fácil.
    Parabéns pelo conteúdo e pela oprotunidade do artigo!

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