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A Batalha de Monte Castello foi travada ao final da Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália. A batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas brasileiras devido a vários fatores. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia, mas a batalha chegou a seu fim em 21 de fevereiro de 1945 com a vitória dos aliados, a derrota dos alemães e a tomada de Monte Castello por tropas brasileiras.[2]



 




segunda-feira, 17 de março de 2008

A Barbárie - Artigo de Clóvis Rossi na Folha de São Paulo

A Barbárie
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"Os âncoras de radiojornais e telejornais locais parecem estar treinando para a Olimpíada de Pequim: vira e mexe, anunciam novos recordes. Pena que estejam falando de algo que está à minha, à sua, à nossa frente, qual seja, um novo recorde de congestionamento em São Paulo.

Não faz tanto tempo assim, antes de sair da Folha batia os olhos nos on-line sobre trânsito e via a informação de cem ou pouco mais quilômetros de congestionamento. Já era o inferno até em casa, a escassos dez quilômetros.

Agora, os recordes não deixam por menos: são de 200 quilômetros para cima. É o "progresso", segundo a filosofia malufo-manteguiana. Acho que está mais para fim da civilização do que para progresso, no discutível pressuposto de que, em algum momento, floresceu uma civilização nos campos de Piratininga.

As fotos de anteontem na capa desta Folha, de um menino no carro e de um jovem dormindo apoiado no vidro do ônibus, carro e ônibus parados no trânsito, contam toda uma história de prisioneiros do tal "progresso".

A inacreditável quantidade de motos que circulam por São Paulo conta mais um pedaço dessa triste história. Não há nada, nada, nada, parecido em outras metrópoles do mundo, pelo menos nas que conheço. Nada contra as motos, se fossem meio de transporte de livre escolha. Não são. São impostas pelo "progresso", para que mercadorias e pessoas consigam, com sorte, muita sorte, chegar ao destino, nem sempre inteiras. De carro/ônibus/ caminhão, ficariam prisioneiras do caos.

Menos mal que o prefeito Gilberto Kassab vai proibir o estacionamento e o trânsito de caminhões de carga e descarga entre 5h30 e 7h30. Que medida revolucionária, ousada. Seria a volta da civilização, não fosse o detalhe de que, nesse horário, não há recordes a cantar." (crossi@uol.com.br)
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. Foto de Elizabeth Knox da GettyImages
Este artigo, do grande jornalista Clóvis Rossi da Folha de São Paulo, deve ser lido integralmente e refletido com colegas, família e amigos. Trata da qualidade de vidas das grandes cidades, no futuro.
Estive em São Paulo na semana atrasada e realmente assusta o número de motos nas ruas e avenidas. Qualquer um que chegar à grande metrópole brasileira e mundial, terá a mesma impressão. O espantoso ir e vir de motos que mais parece um enxame de abelhas tomando conta das ruas.
Isto não é normal. Como não é um problema exclusivo de São Paulo, mas de todas as grandes cidades (aqui em Brasília estamos começando a viver as mesmas dificuldades) resolvi dividir o sempre elegante texto de Clóvis Rossi com os leitores (cidadãos) do blog. No final de tudo, como sempre, as soluções passam pela capacidade de gestão dos municípios (prefeitos e vereadores). O que não devemos permitir é a acomodação da sociedade.
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