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Bem vindo

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Juventude, do latim “juventus – utis“, que significa “época de estar na mocidade, se ser jovem”. Esta fase que é compreendida entre a saída da infância e entrada na fase adulta e é de enorme importância, celebra a transição, e tem data marcada pra ser lembrada. Dia 30 de março! A data é marcada para evidenciar a contribuição dos jovens na criação da sociedade e propor atos de conscientização para os desafios que terão de enfrentar. Em 2022, ano eleitoral, é mostrada mais uma conquista do jovem, o direito de escolha, o direito de opinar, o direito de votar, exercer seu papel na sociedade democrática. Exercer seu papel com suas novas responsabilidades. Envelhecer não é perder a juventude. Ao contrário: envelhecer é amadurecer. É ganhar sabedoria, experiência e acumular muitas histórias para contar. A ideia é permanecer jovem por muitos anos, por toda a vida. Jovem para vivenciar cada fase da vida com alegria e tranquilidade. Feliz Dia Mundial da Juventude a todos.


domingo, 17 de fevereiro de 2008

O prêmio da competência é a demissão?

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Não posso deixar de registrar a notícia (que ainda não chegou à grande mídia) sobre a eminente exoneração do presidente da Infraero – Sérgio Gaudenzi – dada como certa para esta semana. É incrível que isto aconteça, assim, à luz do dia. A Infraero é um excelente "case" para se estudar como funciona o jogo do poder dentro do Governo Federal.

Quero adiantar que sequer conheço o senhor Gaudenzi, mas conheço muito bem o serviço público e seus caminhos (deveria dizer... descaminhos?).

Porque está sendo exonerado o presidente da Infraero? - para quem não sabe, “exonerado” é o nome “civilizado” para demissão de um funcionário de governo. Lembro-me que ele assumiu no olho do furacão (veja post que fiz, Mudanças na Infraero: um belo caso para se examinar. à epoca), com a empresa jogada na lama das notícias de incompetência e corrupção e em meio a uma crise descomunal do sistema aéreo. Chegou sem alarde – até registrei isso aqui no blog (Presidente da Infraero começa bem.) – com um currículo de executivo sério e de lá prá cá ninguém ouviu mais falar da Infraero. Ou seja, a par de coisas que a opinião pública não saiba, cumpriu seu dever. A empresa voltou ao noticiário agora, com informações de bastidores sobre a demissão do seu presidente. Motivos? Ninguém sabe. As colunas de fofocas políticas dizem que ele “não estaria agradando à alta gerência do Governo”.
Conhecendo, na intimidade, as interconexões das relações entre as altas autoridades que manejam o poder de verdade posso afirmar, com baixa margem de erro, que o presidente da Infraero não foi “político” o suficiente para se manter na sua cadeira. Não basta ser competente, eficiente e eficaz. Tem que ser “político”. É a expressão “bem educada” para bajulador ou submisso. Há uma parcela das personalidades que exercem o poder real dentro do sistema não suportam os executivos "independentes". Já vi acontecer isso nuitas vezes e vivi algumas.

De qualquer maneira o atual presidente da Infraero já perdeu sua condição de continuar à frente daquela empresa. Está “queimado” e sua autoridade foi esfarelada com os boatos. É assim que funciona. Foram-lhe até oferecidos alguns “prêmios de consolação”, inclusive a presidência da Codevasf. Esta notícia saiu na coluna do jornalista
Cláudio Humberto , que é sempre muito bem informado sobre os bastidores do poder). É outro fato incompreensível (se ocorrer) porque, ao que estou informado a atual administração da Codevasf está se saindo a contento em suas missões o que, aliás, sempre foi uma marca da instituição.
Se Sérgio Gaudenzi for, de fato, o que dele se diz, vai pedir o boné antes de ser demitido e buscará seus caminhos. Não vale a pena trabalhar para quem penaliza a competência.
Por isto acho que, se de fato isso for verdade e tem tudo para ser, o governo deverá dizer o real motivo para a saída do presidente da Infraero sob pena, inclusive, de inviabilizar a própria gestão do seu substituto.

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