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O Dia da Mentira é celebrado anualmente em 1º de abril. Também conhecido como o Dia dos Bobos, é uma data onde as pessoas contam leves mentiras e pregam peças em seus conhecidos por pura diversão. Comemorado por crianças e adultos, existem brincadeiras que persistem por vários anos! Algumas piadas e pegadinhas chegam a ser de humor negro, que são aquelas que ridicularizam e humilham as pessoas, mas, em geral, são brincadeiras saudáveis. Entre os ingleses, o Dia da Mentira é conhecido como April Fools’ Day, que significa literalmente “Dia dos Bobos de Abril”. Origem do Dia da Mentira Há muitas explicações para que o dia 1º de abril esteja relacionado com o Dia da Mentira, uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. De acordo com esta teoria, por volta do século XVI, o Ano-Novo era comemorado dia 25 de março, e as festas duravam uma semana e iam até dia 1º de abril. No ano de 1564, o Rei Carlos IX adotou oficialmente o calendário gregoriano, passando o Ano-Novo para o dia 1º de janeiro, porém muitos franceses resistiram à mudança e continuaram seguindo o calendário antigo. Assim, algumas pessoas começaram a fazer brincadeiras e a ridicularizar aqueles que insistiam em continuar a considerar o dia 1º de abril como Ano-Novo. Eram considerados bobos, pois seguiam algo que era sabido não ser verdadeiro. Origem do Dia da Mentira no Brasil Entre os brasileiros, o Dia da Mentira começou a se popularizar em Minas Gerais, através do periódico “A Mentira”, que tratava de assuntos efêmeros e sensacionalistas do começo do século XIX. Este periódico teria lançado em 1º de abril de 1848 uma matéria que noticiava a morte do então imperador Dom Pedro II. Dois dias depois o jornal teve que desmentir a publicação, visto que muita gente realmente acreditou na notícia. Dom Pedro II nasceu em 1825 e faleceu em 1891.


terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Globalização da mão-de-obra (Roger Agnelli)

Globalização da mão-de-obra
Roger Agnelli

O déficit de mão-de-obra é sinal de uma era de pleno emprego, mas também é um fator inibidor do crescimento, mas também é um fator inibidor do crescimento

"A globalização atingiu o mercado de trabalho: australianos contratam brasileiros, empresas brasileiras empregam australianos, sul-africanos e chineses. E tem também chinês contratando brasileiro. Contudo o mercado, num contexto tão competitivo, mostra-se cada vez mais exigente: não é qualquer trabalhador que se torna alvo da disputa.
Nesse cenário, o Brasil corre o risco de se ver obrigado a reduzir os grandes investimentos programados para os próximos anos por falta de mão-de-obra qualificada. Entre os maiores gargalos que as empresas brasileiras enfrentam, esse é o déficit que mais me preocupa. Por um lado, o déficit de mão-de-obra é o sinal de uma era de pleno emprego, situação que, fruto do aquecimento da economia globalizada, é positiva. Por outro, contudo, é um fator inibidor do crescimento. Embora seja grande a oferta de mão-de-obra, as empresas não conseguem preencher suas vagas porque há carência de engenheiros, de geólogos, de técnicos, de pessoal de manutenção, de gerentes de projetos. A crise é global.
O Brasil ficou décadas sem grandes investimentos em infra-estrutura, sem projetos de vulto que demandassem um trabalhador especializado. Por conta dessa paralisação, durante a década de 1980 engenheiros saíam direto da faculdade para o mercado financeiro. Isso mudou, e a iniciativa privada não pode mais se omitir, sob o risco de pagar essa conta no futuro.
A Vale, por exemplo, tem um plano de investimentos para os próximos cinco anos da ordem de US$ 60 bilhões, dos quais 74% serão aplicados em obras aqui no Brasil, onde vamos contratar mais de 33 mil pessoas. A empresa já conta com cerca de 400 doutores e mestres e outros 1.000 empregados que cursaram MBAs. Estamos investindo pesado na formação de novos quadros. Só neste ano, cerca de 3.000 pessoas estão sendo treinadas para ocupar cargos técnicos. Elas recebem incentivos financeiros para se especializarem em engenharia ferroviária, portuária e de minas.
Outras empresas, como a Embraer, por exemplo, também estão investindo muito na capacitação de seus técnicos. Mas só isso não basta. É preciso que os fornecedores também se comprometam com a preparação de mão-de-obra, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde há grande carência de profissionais.
O Brasil não pode perder mais tempo para formar quadros técnicos -e esse processo leva anos até ser completado. Países como a China e a Índia, com os quais disputamos investimentos, formam milhares de novos engenheiros todos os anos. Para atender às novas exigências do mercado, precisamos intensificar a parceria público-privada, fortalecer a parceria com o Sistema S e com os Cefets (centros federais de educação tecnológica), alavancando o ensino técnico.
Se queremos formar uma mão-de-obra qualificada, na velocidade que o mundo hoje exige, o desafio é para todos: governo e iniciativa privada têm de ter clareza da importância dos esforços conjuntos. A hora é de atitude para darmos a nossos jovens as condições para que eles possam ingressar pela porta da frente no mercado de trabalho globalizado."
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ROGER AGNELLI , 49, economista e diretor-presidente da Vale, escreve neste espaço a cada quatro semanas.
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Um comentário:

Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.