Sejam muito bem-vindos ao blog da Oficina de Gerência. Aqui vão encontrar temas variados sobre Atualidades, Diversidades, Campanhas Sociais, Comportamentos, Comentários, Imagens, Vídeos, Opiniões, História, Dicas de Saúde, Dicas de Português, Artes...
O blog completou 17 anos de existência ininterrupta (desde 2007), alcançando um número de 2.150.000 visitas e 4.200.000 visualizações. Além disso, navegue pelo conteúdo da nossa barra lateral. Informe-se e se divirta ao máximo.
20 DE FEVEREIRO DE 2025 | 5ª FEIRA | DIA MUNDIAL DA JUSTIÇA SOCIAL ||| SALVE UMA VIDA, SEJA DOADOR DE ÓRGÃOS |||
Na primeira vez que conheci a história de Hamlet, fui imediatamente seduzido por um pequeno e secundário trecho daquela obra-prima. Trata-se da cena três do primeiro ato, cujo subtítulo conhecido é "Polônio aconselha seu filho Laertes".Já o li dezenas de vezes e cada vez me encanta mais. Só a genialidade de Shakespeare seria capaz de eternizar um pequeno texto (pouco mais de dois minutos) que estaria perdido no meio de sua obra, fosse ele um autor comum.
A cena mostra Polônio (camareiro-mor da corte do Rei Cláudio da Dinamarca, tio e padrasto do príncipe Hamlet) aconselhando seu filho Laertes quando ele está voltando para Paris de onde veio para assistir à coroação do rei Cláudio.
Laertes já está atrasado, despedindo-se de sua irmã Ofélia; o navio já espera por ele no cais, quando entra em cena Polônio, seu pai. Ele apressa o filho e, enquanto o acompanha rumo ao porto, passa a ele os conselhos de um pai amoroso para um filho querido. Poucas vezes leremos algo tão sábio, tão lúdico e verdadeiro, em tão poucas palavras.
Este texto, desde quando o li, tornou-se um lema na minha vida e na relação com meus filhos, meus amigos e colaboradores no mundo corporativo. Comentei para meus filhos em todas as ocasiões e oportunidades que tive.
Com o advento do blog na minha vida, já o havia compartilhado no passado com os amigos e leitores e, após alguns melhoramentos de edição, faço-o agora, novamente.
Devo dizer que o post já recebeu 37.600 visualizações desde a sua primeira publicação. Agora mesmo, apesar de sua última postagem ter ocorrido em 2020, está entre os mais visitados nos últimos 30 dias (informação oficial do Blogger); daí a razão para "trazê-lo à tona" no blog.
Espero, que além de provocar a curiosidade sobre a magia da obra de William Shakespeare, os conselhos de Polônio a Laertes possam servir para orientar muitos jovens (e muitos pais também...) que não conhecem, ainda, as coisas dos mundos social e corporativo, quando iniciam as suas vidas e carreiras, longe dos mantos protetores de seus pais e mestres.
Logo abaixo, antes do texto (traduzido) de Shakespeare, postei um vídeo com a famosa cena de Polônio e Laertes. O áudio está em inglês, mas vai propiciar o clima ideal para a leitura. Espero que gostem.
O texto, abaixo, é de um "Hamlet" traduzido pelo grande Millor Fernandes:
Laertes encerra sua despedida da irmã Ofélia...
LAERTES:Não se preocupe
comigo.
Mas já me demorei muito. E aí vem meu pai, (Entra Polônio.)
Uma dupla bênção é uma dupla graça.
Feliz por despedir-me duas vezes. POLÔNIO:Ainda aqui, Laertes! Já devia estar no navio, que diabo!
O vento já sopra na proa de teu barco;
Só esperam por ti. Vai, com a minha bênção, vai!
(Põe a mão na cabeça de Laertes.)
E trata de guardar estes poucos preceitos:
Não dá voz ao que pensares, nem transforma em
ação um pensamento tolo.
Sejas amistoso, sim, jamais vulgar.
Os amigos que tenhas, já postos à prova, prende-os na tua alma com grampos de aço;
Mas não caleja a mão festejando qualquer galinho implume mal saído do ovo.
Procura não entrar em nenhuma briga; mas, entrando, encurrala o medo no inimigo,
Presta ouvido a muitos, tua voz a poucos.
Acolhe a opinião de todos – mas você decide.
Usa roupas tão caras quanto tua bolsa permitir, mas nada de extravagâncias – ricas, mas não pomposas.
O hábito revela o homem, e, na França, as pessoas de poder ou posição se mostram distintas e generosas pelas roupas que vestem.
Não empreste nem peça emprestado: quem empresta perde o amigo e o dinheiro; quem pede emprestado já perdeu o controle de sua economia.
E, sobretudo, isto: sê fiel a ti mesmo.
Jamais serás falso pra ninguém.
Adeus. Que minha bênção faça estes conselhos frutificarem em ti.
LAERTES: Com toda a humildade, eu me despeço, pai. POLÔNIO:Vai – que o tempo foge. Teus criados esperam.
Se estiverem interessados, sugiro que cliquem aqui para ter acesso (em PDF) à obra completa de Hamlet. Para aqueles, que ainda não tiveram oportunidade de ler uma peça de Shakespeare, garanto que vão se apaixonar. Mantive, no post, os seis comentários de leitores sobre a postagem (clique no link dos comentários, logo abaixo do texto). Vale a pena lê-los e, comente também dizendo o que acha dos "Conselhos de Polônio".
Quem nunca experimentou aqueles momentos, às vezes por alguns dias, de intensa irritação sem saber precisar as razões de tal estado de espírito?
Todos nós, humanos, passamos por estas situações. Assim, surgindo do nada, começa a aparecer aquele sentimento de contrariedade com as menores coisas que nos cercam. É um copo d'água que derramou ou o café que sujou aquele documento sobre a mesa. Ou ainda a secretária - pobres secretárias dos irritadiços - que não conseguiu completar aquela ligação (sempre urgente) que você pediu há... 30 segundos.
São situações que, examinadas dos efeitos às causas, podem ser classificadas de ridículas, mas estão sempre presentes em nossas vidas, seja no mundo corporativo, em nossa vida familiar ou social.
São inevitáveis? Muitos dizem que sim, mas alguns estudiosos dizem que elas podem ser... administradas. Será?
O artigo abaixo trata deste tema e faz uma breve análise sobre as causas destes sentimentos tão indesejáveis ao mesmo tempo, em que passa algumas dicas para os evitarmos ou administrá-los.
Vale a pena ler o texto.
Síndrome da Irritabilidade Sem Motivo (SISM)
Você se irrita facilmente? Já contou, diariamente, quantas vezes você se irrita
sem motivo aparente?
Companheiros de trabalho que se irritam diante do mínimo aborrecimento. Chefes
que se irritam porque são contrariados ainda que sutilmente pelos seus subordinados.
Pais que se irritam pela correria e gritaria dos seus filhos, como se
preferissem filhos paraplégicos, surdos-mudos.
Irritamo-nos com os sinais de trânsito, mesmo que eles sejam capazes de salvar
vidas. Esbravejamos quando o motorista da frente vira sem dar sinal. Enfiamos a
mão na buzina logo que o sinal abre se o motorista da frente não arranca
rapidamente seu veículo.
Já cometi vários erros com meus filhos e amigos. Tantas vezes, foram as que me
irritei, quando assistia a determinado programa de TV e eles pediram minha
atenção. Quantas vezes fazemos isso?
Nossos filhos, ansiosos para nos contar as descobertas maravilhosas da vida,
descobertas simples, como a de que os pássaros voam; os cães deitam e rolam; a
minhocas mesmo quando cortadas em várias partes ainda se movimentam; que as
abelhas produzem mel, através do pólen que coletam das flores; e nós, cessando
a criatividade deles, não os ouvimos, preferindo continuar a assistir o
noticiário da TV, a novela, o filme, mesmo estando em jogo a alegria de quem
dizemos amar sem ressalvas.
Nos irritamos com o vendedor que não nos atende adequadamente, mesmo sem
compreender que fora arremessado naquela profissão e ainda não teve a
oportunidade de ser treinado.
Somos acometidos pela irritação quando o pneu do veículo fura e, debaixo de
chuva, temos que substituí-lo, mesmo que bilhões de pessoas sequer tenham
calçados para os pés. Ficamos irritados quando o salário atrasa um único dia,
ainda que milhares aguardem uma vaga por anos.
Aos poucos vamos acumulando pequenas irritabilidades. A todo instante, todo
momento, diariamente, nos irritamos facilmente. Deixamos de contemplar pequenas
belezas. O passeio pelo parque já não é atraente, o abraço do filho quando
chegamos exaustos do trabalho não alenta, o jantar em família, não é praticado.
Ao fim do dia, parecemos cansados, mesmo que não tenhamos feito grandes
esforços físicos. Mas, mentalmente, sufocamos a paciência, a arte de contemplar
pequenas coisas pelo excesso de momentos que nos irritaram, por mais que nenhum
deles fosse merecedor de causa irritação.
Se retornarmos ao capítulo da arquitetura dos pensamentos, reconheceremos o mal
que fazemos a nós mesmos quando nos irritamos, pois todas essas ideias
irritadiças, pensamentos negativos e conclusões sem análises ficarão para
sempre registrados em nossa mente, norteando nossa existência. Como ser
saudável se não nos nutrimos com o pão da compreensão e do entendimento e sim,
comemos o pão amargo da irritação?
A irritabilidade, na verdade, surge da nossa incapacidade de reconhecer o
quanto temos motivos para sermos felizes. Não ousamos brindar o dia que nasce,
os filhos que temos, o emprego que possuímos. À mínima contrariedade, nos
irritamos.
A maioria de nós também é capaz de se irritar pelo que ainda não aconteceu.
Sofremos pelos pensamentos antecipatórios, por mais que 90% das coisas que
imaginemos ser catastróficas, sequer aconteçam, e os 10% das que acontecem, nem
se aproximam das tragédias que imaginávamos que sucederiam.
Irritar-se é aprisionar a alegria, massacrar o prazer de viver. Toda vez que se
irritar à mínima ofensa ou diante de qualquer outro acontecimento, lembre-se de
que está trucidando um valioso período da sua vida, e de muitas outras pessoas.
Se diante de algumas situações, você perceber que irá perder o controle, pare e
pratique a arte de pensar antes de reagir. Nutra seu ser com sabedoria.
Questione-se, por exemplo, assim: “qual será o impacto de minha atitude em
minha e à vida das demais pessoas?” Quase sempre que nos permitimos essa análise,
a ação ou reação que teremos será calidamente menos agressiva.
Não permita que a alegria de viver e a possibilidade de contemplar os pequenos
momentos da vida sejam sobrepostas pela irritabilidade. Transforme seus dias e
o das pessoas que o rodeiam em inesquecíveis e saudáveis instantes.
Quais têm sido suas irritações? Pelo que tem trocado o prazer dos momentos?
Você se permite roubar precisos instantes da sua vida? Qual é a contribuição à
sua existência, toda vez que se deixa furtar pela irritabilidade?
O Magnífico Mestre Jesus, não deixava que a irritação roubasse Sua sabedoria. Basta que nos lembremos do episódio em que Maria de Magdala estava para ser apedrejada. Cristo poderia ter dito à multidão: “seus imbecis pecadores, vocês são todos malfeitores e querem julgar? Quem são vocês para darem sentença? Irrito-me com as acusações que fazem, pois deviam saber que não se deve julgar, sobretudo, quando vossos pecados são maiores e em maior número. Malditos”! Mas não, o intrigante Homem de Nazaré não permitiu se irritar. Pensou por alguns segundos e revolucionou o pensamento e julgamento dos acusadores de Maria Madalena, dizendo para que quem não tivesse pecado, que atirasse a primeira pedra, em outras palavras.
propósito, nunca pensei que iria escrever sobre "Regras de um banheiro masculino" aqui no post; aliás, nem imaginei que elas existiam assim, escritas e difundidas largamente na internet. Pois bem, elas existem sim e descobri que estão didaticamente apresentadas em textos e vídeos.
Todavia, disse para mim mesmo: Por que não? Por que não as publicar na Oficina de Gerência? Confesso que pintou certo preconceito. Etiqueta de banheiro masculino, no meu blog? Finalmente me decidi. Afinal de contas, os gerentes (homens) viajam muito e certamente frequentam banheiros públicos em cidades várias e países diversos. Logo, pensei, "forçando um pouquinho a barra" posso classificar o assunto como... viável para o escopo do blog. Faz parte da vida no mundo corporativo; vamos lá!
As regras dos banheiros masculinos existem e são conhecidas por (quase) todos os seus "frequentadores", mas não estão escritas em nenhum manual.
A gente faz, sem saber como aprendeu, mas faz assim. Semelhante àquele personagem do "Auto da Compadecida", o Chicó, que repetia sobre algo que ele havia contado para o companheiro João Grilo, que, por sua vez, perguntava, "E como foi isso Chicó?"; e Chicó respondia: Eu não sei como foi, mas só sei que foi assim!"
Pelo menos eu - e já estou naquela faixa etária dos "preferenciais" - não as conhecia - as regras - assim, de forma explicitada. O engraçado é que eu as cumpro, todas, tal como a maioria dos homens que se utilizam dos banheiros coletivos. E registre-se que - pelo menos no mundo ocidental - estas regras são universais.
Não viajei muito para o exterior, mas em todos os lugares em que estive fora do Brasil os comportamentos são os mesmos, independentemente das culturas de cada local. A rigor, essas regras não são para ditar comportamentos, mas para proteger os homens contra situações constrangedoras e embaraçosas que poderiam surgir se o caos fosse instalado naquele bastião.
[...] "Todo mundo sabe das regras de um banheiro masculino. Primeiro que, dentro de banheiro masculino, ninguém conversa. Você pode ter entrado lá com o seu melhor amigo, ao atravessar a porta, ambos ficam quietos e só voltam a falar do lado de fora. Fazer qualquer tipo de som é... (quase) proibido. O silêncio é a regra. Se você quer urinar, use o mictório mais longe possível de outro usuário que tenha chegado antes de você.
"Homem que é homem" sempre pode escolher uma cabine fechada. Imagine que você entrou e o local está lotado. Tem fila esperando. Ocorre que tem um mictório vazio entre dois caras (daqueles fortões). Você vai lá usar? Nunca! Nem que sua bexiga esteja em estado de calamidade. “Você vai aguentar, fazer cara de forte, mas não vai se “intrometer” entre dois homens que já ocuparam o espaço.”
"Aliás, esperar em banheiro cheio de homem é complicado. Você não pode obviamente falar nada. Se você falar, é automaticamente classificado como... você sabe. Ninguém tenta puxar papo em um lugar que transborda testosterona. Cuidado para onde você olha. Esperar sua vez olhando a bunda dos caras mijando, desnecessário dizer, denota um certo grau de... homoafetividade. Olhe para o teto ou conte os azulejos da parede oposta." [...]
O texto acima foi adaptado do original publicado em site da Internet que já saiu do ar. Existem muitos outros sites que dedicaram posts ao tema e todos muito espirituosos, galhofeiros e moleques. É só buscar no Google, por "Etiqueta de Banheiro Masculino" ou frase similar.
Para encerrar, que eu já escrevi o suficiente sobre esse assunto, deixo-lhes um clássico. É um texto - transcrito do blog "O Cachambi não é aqui", que é a melhor "aula" sobre esta "disciplina" que não se ensina nas escolas. Aliás, ninguém ensina nada disso a ninguém. É na base do cada um si. Imagino que seja um "saber genético" passado pelos DNAs de pais para filhos há gerações.
Aproveite e repasse para seus amigos, parentes, filhos, colegas. Fique certo de que muitos deles conhecem o assunto, entretanto certamente não de forma tão... didática.
Regras de Etiqueta nos Banheiros Públicos Masculinos
Se você é mulher e morre de curiosidade para saber o que se passa no banheiro masculino, seus problemas acabaram. Você não precisa mais se desesperar. O Cachambi não é aqui! vai contar tudo para vocês, meninas – para sua frustração, eu aviso desde o início, pois não sou daqueles que gosta de gerar expectativas; mas serve também para a rapaziada que não conhece ou não sabe se comportar naquele ambiente cheio de normas, princípios e diretrizes.
O banheiro masculino, numa visão - imagino eu - que as mulheres tenham do mundo, é o ambiente mais insosso e desinteressante do universo. Lá não se retoca a maquiagem, não há grandes preocupações com limpeza ou higiene (seja das pessoas que o frequentam, seja do próprio banheiro) e é onde regras de comportamento devem ser seguidas à risca por todos os frequentadores. Seja no banheiro da empresa, seja no banheiro do shopping, seja no banheiro de uma casa de festas, no Brasil ou no exterior, as regras a serem seguidas são sempre as mesmas. E elas são as seguintes:
O silêncio é a regra; falar é exceção. Ninguém fala sozinho, mas conversas são sempre, só e somente só, entre dois homens.
O assunto das conversas deve ser o mais prosaico e insípido possível. Por isso, compreende um espectro extremamente vasto do universo masculino: vai desde mulheres até futebol. Quando é sobre futebol, salvo referências pontuais e ilustrativas, o assunto se limita, no tempo, à última rodada do campeonato. A rodada anterior a essa é assunto muito distante, requer muito esforço mental, e foge à regra do prosaico, enumerada anteriormente. Quando é sobre mulheres, as referências também são abstratas, restringindo-se a uma mulher específica apenas em casos excepcionais, e se ela estiver realmente no passado ou fora do alcance de todos os presentes no banheiro. Jamais se faz referência à mulher dos outros nem a mulheres que façam parte de um passado muito remoto. Cada homem pode até falar da sua, mas só se for para falar mal e enquadrando-a numa daquelas piadinhas que todos os homens fazem sobre suas mulheres, ainda que elas não sejam efetivamente aquilo que as piadas ilustram.
Os dois homens que conversam devem estar fazendo a mesma coisa. Nunca um homem fazendo xixi vai bater papo com outro homem que está lavando as mãos ou escovando os dentes.
Não se conversa e se deixa porta aberta enquanto se está usando o vaso.
Não se estende a estada no banheiro para continuar o assunto. Quando se termina de fazer o que se foi fazer no banheiro, encerrado está automaticamente o assunto, ainda que a conversa não tenha chegado a um fim – o fim chega a ela.
Nenhum terceiro, por mais íntimo que seja, se mete na conversa dos dois que estão conversando. Ainda que entenda muito do assunto. Quaisquer intervenções devem aguardar para serem feitas fora do banheiro, quando os dois saírem.
Todos os presentes no banheiro podem prestar atenção na conversa, desde que observem a regra acima – calados.
O que é dito no banheiro não existe, nunca existiu. É descartável e sigiloso. Não vira boato, não pode ser levado para além das portas do banheiro.
Se um banheiro tem cinco mictórios, na verdade, ele só tem três. É terminantemente proibido utilizar um mictório vizinho a outro mictório que esteja em uso por outro homem. Deve sempre haver um mictório livre entre dois usuários do mictório. Este é o chamado princípio do afastamento obrigatório.
Se todos os mictórios livres do banheiro estiverem entre dois mictórios em uso, espera-se até a liberação de um dos mictórios em uso. Em casos extremos, de muito aperto, e atendida a restrição enumerada anteriormente, é possível utilizar um vaso sanitário para fazer xixi. Em qualquer outro caso, é vedado o uso do sanitário para fazer xixi.
É permitido – e, até certo ponto, normal – dar uma gemidinha de alívio no início da operação de fazer xixi. Bem baixinho, quase um suspiro.
Ninguém pode sair do sanitário ou do mictório ainda descomposto, ou seja, com a calça aberta. Primeiro abotoa-se a calça completamente (com zíper e tudo) para depois poder sair dali.
É terminantemente proibido encostar, esbarrar, tocar, ainda que involuntariamente, em outro homem no interior do banheiro. Não há exceção para esta regra.
Se um homem não lava as mãos depois de ir ao banheiro, ninguém tem nada a ver com isso, ninguém viu nada, ninguém reparou nada.
Se desejar conhecer o texto no site original é só clicar aqui e aproveitar para conhecer o blog "O Cachambi não é aqui".
Logo abaixo, coloquei um vídeo famoso, do YouTube, até com alguma abordagem didática, sobre a etiqueta nos banheiros masculinos. É muito interessante e pedagógico de se assistir - está com narração em inglês, (perfeitamente compreensível) - mas pode ser transcrito em português, com recurso nas configurações. Antes, leia o texto sobre ele, que pode ser encontrado acessando o link da Wikipédia, clicando aqui. É muito interessante e bem estruturado.
Etiqueta para Banheiros Masculinos de Phil Rice
Este post já foi publicado em em duas oportunidades na Oficina de Gerência; é um sucesso em visualizações. A cada republicação dou uma atualizada no texto e nas figuras e nesta, dei uma boa repaginada incluindo um vídeo raro, (em inglês, mas bem compreensível) tendo em vista o interesse que ele despertou no blog com mais de 4.500 visitas.
A rigor todos temos alguém (ou pior, alguns) a quem respondemos por diversas coisas em nossas vidas. Em tese, estes podem ser considerados “chefes”. Faça uma reflexão e conte quantos chefes você tem em suas vidas... a esposa ou o marido, não entram nessa contagem.
Entretanto, o Chefe aqui em referência é aquele do dia a dia. Esse mesmo! O cara com o qual você convive, pelo menos, um terço dos seus dias de trabalho. O que lhe dá as ordens, lhe passa as missões e lhe avalia. O sujeito do qual você depende para manter seu emprego, seu salário e seu padrão de vida. O responsável por muitos comportamentos e sentimentos que marcam sua carreira profissional e sua vida pessoal.
É claro que, como tudo neste mundo, existem chefes e chefes. Alguém pode ser chefe e subordinado ao mesmo tempo. É a situação mais comum. Como citei no início, todos temos alguém a quem respondemos. Quer exemplos? Os mais poderosos CEOs do planeta têm sobre si os Conselhos de Administração ou organismos similares. Os donos das grandes corporações têm que prestar contas aos acionistas. Ministros de Estado têm o Presidente da República e este tem de prestar contas à sociedade, ao povo... E assim por diante.
A bibliografia sobre o tema é – literalmente – infinita em qualquer idioma. O Chefe é “a instituição” mais antiga da humanidade. Onde quer que estejam duas ou mais pessoas reunidas sob algum interesse, uma delas vai ser "O Chefe". Ou pelo menos vai querer ser, tenha o título ou o nome que se lhe queira dar. Assim é, sempre foi e sempre será!
O artigo que apresento abaixo, como tantos outros que já devem ter lido, é o "famoso" conjunto de “tipos de chefes”. São muitos os textos, nessa mesma linha, que se encontram, com fartura, no Google (clique aqui); uns ótimos, outros comuns e repetitivos; poucos, excelentes e muitos de baixa qualidade. No caso, considero o artigo abaixo de qualidade ótima, dentro da linha que se propõe.
De certa forma a leitura provoca uma reflexão, seja para buscar conhecer o seu chefe ou conhecer quem é você nesse papel.
Vale a pena dedicar um tempinho para conhecer o texto.
Chefes
vêm de todos os tipos e variedades. Cada um com suas qualidades e
fraquezas. Confira 11 tipos comuns de chefes e veja qual é o seu
Você já trabalhou com chefes bonzinhos, neuróticos ou exigentes? Durante sua carreira, você irá encontrar os mais variados tipos de chefes, com características positivas e negativas particulares, que devem ser muito consideradas para o relacionamento
entre vocês. Identifique qual é o tipo de chefe que você tem e conheça
suas qualidades e fraquezas, com alguns exemplos (reais ou não) de
chefes assim.
Veja a seguir 11 tipos de chefe e identifique com qual deles você trabalha:
1) O visionário
Valoriza muito o futuro e está sempre pensando onde a empresa pode chegar. Qualidade: faz com que as pessoas acreditem em suas capacidades e acreditem que podem fazer grandes conquistas. Fraqueza: fica impaciente com qualquer um que não consiga transformar suas visões em realidade ou com pessoas que sejam mais realistas. Um exemplo de chefe visionário é Steve Jobs.
2) O burocrata
Acredita que seguir as regras é a chave para alcançar o sucesso. Qualidade: é previsível, sincero e, normalmente, uma pessoa fácil de conviver e trabalhar. Fraqueza: não consegue visualizar bem as coisas por ficar preso em detalhes da gerência.
3) O psicopata
Só quer saber de ganhar, não importa quem ou o que está no caminho. Qualidade: pode ser incrivelmente eficiente e ter uma equipe que sempre alcança os objetivos (ou vai além deles). Fraqueza:
não enxerga limites para alcançar seus objetivos e passa por cima de
subordinados e colegas para isso. Cruella De Vil pode ser considerada
uma chefe psicopata.
4) O técnico
Tem conhecimentos excepcionais - talvez até demais - da parte técnica. Qualidades: tem o melhor detector de mentiras possível. Consegue identificar falhas e equívocos com facilidade. Fraqueza: Não para de fazer referências geek durante reuniões e vive citando frases do Star Wars. Um exemplo de chefe técnico é Bill Gates.
5) A velha raposa
Esse chefe está no mundo corporativo desde sempre. Qualidade: Já viu de tudo e sabe como o sistema funciona. Fraqueza: não para de contar histórias
ou fazer comentários como “Na minha época...”. Jack Welch,
ex-presidente da empresa General Eletric, onde ficou por 20 anos, pode
ser considerado esse tipo de chefe.
6) O sociável
Seu lema é “construir uma comunidade”. Enxerga a empresa como uma família ou está sempre valorizando a importância dos relacionamentos. Qualidade: sempre pede a opinião dos outros antes de tomar uma decisão. Fraqueza: não é firme e demonstra insegurança se alguém não concorda com a decisão.
7) A celebridade de vendas
Esse chefe conta que quebrou todos os recordes e ganhou prêmios importantíssimos... Quando estava no departamento de vendas. Qualidade: não tem vergonha de dar opinião e é bom em vendas. Fraqueza: quer passar na frente dos empregados e fechar todos os negócios sozinho.
8) O ditador
Ele acredita piamente que ser chefe significa controle e comando absolutos. Qualidade: ninguém precisa esperar que ele tome decisões. Fraqueza: a convicção de que está sempre certo deixa os empregados alienados. Benito Mussolini é um “ótimo” exemplo de um chefe com essas características.
9) O vulcão
Só pelo nome
já sabemos o que esperar. Esse chefe está só esperando para poder
explodir e expressar todas as suas frustrações em cima dos empregados. Qualidade: aparenta ser pacífico e calmo, mas só de longe. Fraqueza: deixa os empregados ansiosos de forma que é praticamente impossível trabalhar em um ambiente com esse tipo de chefe.
10) A ovelha perdida
Esse chefe é aquela pessoa que foi promovida e está completamente perdida em seu novo cargo. Qualidade: está mais do que disposta a ouvir os conselhos dos subordinados. Fraqueza: rapidamente perde o respeito de todas as pessoas da equipe.
11) O herói
É competente e sabe o que faz. De fácil convívio no ambiente de trabalho. Qualidade: o sucesso desse chefe é o sucesso de toda equipe. Fraqueza: é o tipo mais raro de chefe.
Se quiser conhecer um pouco mais sobre o tema, apresento-lhes três links e um vídeo, que tratam do assunto com muita qualidade:
Nota de Rodapé 1 - As ilustrações não fazem parte do texto original)
Nota de Rodapé 2 - Este post foi publicado originalmente na Oficina de Gerência em junho de 2017. Dada sua atualidade, como devem ter percebido, resolvi trazê-lo novamente ao blog, atualizado e repaginado.