Chefe é Chefe!
Todos os que trabalham e têm ou tiveram um chefe sabem dessa verdade. E quando você precisa negar alguma coisa ao seu chefe, você faz? Se sua resposta (sincera) for positiva, então, meu caro leitor, você é um afortunado e uma exceção à regra. Ninguém sensato e de posse das suas boas faculdades mentais dirá ''Não'' ao seu chefe a menos que ele (o chefe) seja um ''bundão'' (desculpem, mas não achei outra expressão que melhor caracterize esse tipo de chefe...). A relação entre nós e a autoridade acima de nossa "caixinha no organograma da corporação" é desigual. Fui chefe pelo menos 80% do tempo de minha trajetória. Na verdade, fui chefe e subordinado ao mesmo tempo; estive mais tempo, entretanto, como diretor e isso diminuiu um pouco os impactos dos chefes imediatos sobre o meu cotidiano (no caso, um ministro, um secretário de ministério, um presidente ou um diretor-geral). Essa é a realidade de quem está no mundo corporativo galgando posições e subindo os degraus do sucesso, ou seja, ser, no mesmo emprego, o chefe de muitos e subordinado de alguém (ou alguns). Presidentes dos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - não têm ninguém acima deles para chamá-los a qualquer momento e serem atendidos incontinenti. Para mim, essa é a grande prova de que alguém tem um chefe. O ser convocado e não poder recusar... Ser (co)mandado e obedecer... Falo da existência, na organização onde esse personagem trabalha, de alguém que tem o poder de chamá-lo à sua presença, dar-lhe alguma missão ou pedir informações ou explicações e você atender de forma - quase sempre - imediata. Dou-me como exemplo, sendo chefe e havendo tomado a decisão de indicar um subordinado para resolver um problema, eu jamais admiti a negativa direta e simples. Obviamente, procurava todas as formas de negociar o processo com o indicado. Nunca fui de jogar ninguém às feras ou forçar a barra de escolher alguém que não estivesse preparado para determinada missão, mas, tomada a decisão, acabou a conversa... É o que eu chamava de "Luz, Câmera, Ação" para usar o jargão do cinema. Enquanto for só luz e câmera, discute-se, depois do grito de AÇÃO não tem mais conversa. É assim que o mundo corporativo funciona. Por isso, o título do artigo que li algum tempo atrás na Folha de São Paulo me chamou a atenção: "Quando você não pode dizer "não" ao chefe". Ãh! Não se pode nunca dizer ''não'' ao chefe! E fui ler o texto, coisa que recomendo a vocês. Na verdade, é um artigo na forma de entrevista escrito pela credenciada jornalista Eilene Zimmerman. Traz algumas dicas que endosso. Vale a pena a leitura, seja chefe ou tenha um em sua vida. |
24 DE NOVEMBRO DE 2025 ||| 2ª feira ||| Dia do rio ||| "A fé e a esperança nos fazem ver o invisível , crer no incrível e receber o impossível"(Pensador) |||
Bem vindo
O Dia do Rio é comemorado em 24 de novembro no Brasil, uma data criada para conscientizar sobre a importância da preservação desses recursos naturais e dos riscos que eles enfrentam, como a poluição e a degradação. A data ressalta que os rios são essenciais para a vida, o abastecimento público, a agricultura, a indústria e a geração de energia, além de abrigarem grande parte da biodiversidade.
Entre os séculos XIV e IV a.C. Dinastia Zhou Morte 531 a.C. Nacionalidade Chinês Etnia Chinês han Ocupação Superintendente judicial dos arquivos imperiais Profissão Historiador real Bibliotecário Principais trabalhos Tao Te Ching e Huahujing Escola/tradição Taoismo Laozi Caracteres chineses "Lao Zi" em escritura de selo (acima) e regular (abaixo) Chinês: 老子 Significado literal "Velho Mestre" [Expandir]Transliterações Parte da série da Filosofia acerca do Taoismo Taijitu Fundamentos Práticas Textos Deidades Gente Vertentes Lugares sagrados Organizações Portal Taoismo vde Lao Zi ou Laozi (também conhecido como Lao-Tzu[1], Lao-Tze e Lao Tsé[2][3] chinês simplificado: 老子, pinyin: Lǎozǐ, literalmente "Velho Mestre") foi um filósofo e escritor da Antiga China. É conhecido por ser o autor do importante livro Tao Te Ching,[4] por ser o fundador do taoismo filosófico[5] e por ser uma divindade no taoismo religioso e nas religiões tradicionais chinesas. Embora seja uma figura lendária, Lao Zi é geralmente situado por volta do século VI a.C. Pensa-se que foi contemporâneo de Confúcio, mas alguns historiadores acreditam que ele viveu no Período dos Estados Combatentes, algures nos séculos V e IV a.C.[6] É uma personagem-chave na cultura chinesa: tanto os imperadores da dinastia Tang como as pessoas hodiernas do apelido Li consideram-no o fundador da sua linhagem. O trabalho de Lao Zi tem sido adoptado por vários movimentos antiautoritários[7] e pelo legalismo chinês. [

Visualizações no blog no mês de outubro.
domingo, 23 de novembro de 2025
Você já disse não ao seu chefe?
sábado, 15 de novembro de 2025
Anjos, lindas, caindo dos céus...
"Até os anjos cairão"*
*A publicidade “Até os anjos cairão” foi uma campanha global de 2011 para Axe Excite, marcada por anjos mulheres caindo do céu em direção a um homem, dirigida com estética cinematográfica e que gerou grande repercussão por seu estilo provocativo. É uma peça de publicidade muito premiada e rara, hoje em dia (clique aqui). Este post foi publicado no blog naquele ano. Havia até esquecido dele nos arquivos da Oficina de Gerência, mas eis que aparece, surpreendentemente, entre os 10 mais lidos na última semana e resolvi republicá-lo, atualizando-o. O YouTube já o havia até retirado do ar; tive que fazer uma cópia para colocá-lo novamente online. Ele é tão bonito que não quis privar a geração atual, desde 2011, de assisti-lo novamente. Tenho certeza, como foi na época, de que será um sucesso de visualizações.
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
O caça e o porta-aviões

O F-22 Raptor é um caça de superioridade aérea furtivo de quinta geração, projetado para dominar o campo de batalha aéreo.
É comum os profissionais bem-sucedidos e vivendo um momento de alta em suas carreiras receberem propostas de empresas, normalmente concorrentes, às quais estejam vinculados. Aconteceu comigo em certa ocasião mais especial (outras ocorreram também, mas não me atraíram). Esta, a que me refiro, pelo contrário, era uma proposta daquelas chamadas “irrecusáveis”.
| O F-22 Raptor é um caça de superioridade aérea furtivo de quinta geração, projetado para dominar o campo de batalha aéreo. |
Após ter decidido, mas ainda sem haver comunicado formalmente aos meus superiores hierárquicos, conversei com um antigo conhecido que somente passou na minha sala para “jogar conversa fora”; nem era um amigo próximo. Somente um colega engenheiro mais experiente e “rodado” no mundo corporativo.
- “Você pode ser um caça F-47, último modelo voando e disparando seus mísseis, certeiros e poderosos, nas guerras, mas se não existir um grande porta-aviões para pousar após as missões, vai seguramente ficar sem combustível e cair no mar apesar de todo o poderio bélico.”
| "F-47" é um caça americano de sexta geração em desenvolvimento pela Boeing para substituir o F-22 Raptor |
- “Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perdê-lo definitivamente.”
sábado, 1 de novembro de 2025
A Oficina de Gerência ultrapassa seu histórico de visualizações. Gratidão.
Preliminarmente, o blog da Oficina de Gerência deseja expressar sua gratidão a todos os amigos e leitores pela conquista de mais um marco, alcançando 104.110 visualizações no mês de outubro. A tabela acima ilustra os números oficiais da plataforma de publicação de blogs "Blogger", que hospeda o "Oficina de Gerência".
"Com mais de 100.000 visualizações mensais, o "Oficina de Gerência" já transcende a categoria de blogs de médio porte e se posiciona como um grande blog, especialmente se esse tráfego for proveniente de pesquisas no Google, sem a presença de bots ou acessos próprios", como é o caso deste blog."
Com orgulho e vaidade, declaro que o "Oficina" não aceita publicidade e não é replicado ou impulsionado em outras redes sociais, como Facebook ou Instagram. Trata-se de um blog com finalidades não lucrativas. Como proprietário deste blog, estou imensamente satisfeito com essa marca alcançada e compartilho-a com todos que nos visitaram e apreciaram nossos posts.
Segue o gráfico que obtive do Copilot, confirmando o lugar do "Oficina de Gerência" na "Blogosfera"; minha sincera gratidão.

terça-feira, 21 de outubro de 2025
Por que meu chefe não veio?
Treinamento sem liderança presente é como ensaio sem maestro. A ausência do chefe em programas de desenvolvimento não é apenas uma questão de agenda — é um sinal claro de descompromisso com a mudança. Quando o chefe não aparece, o recado é claro: “isso não é prioridade”.
O artigo “Por que meu chefe não veio?”, escrito por James C. Robinson e revisitado por nós em 1997, continua atual e provocador. Ele mostra como a ausência das chefias em treinamentos compromete não só os resultados, mas também a motivação dos colaboradores. Subordinados voltam entusiasmados, mas encontram portas fechadas e chefes indiferentes ao aprendizado.
Chefes que participam criam pontes, não barreiras. A presença da liderança é um catalisador da mudança, reforça o compromisso com o desenvolvimento e fortalece a confiança da equipe.
Quer ver a transformação acontecer? Convide seu líder para treinar com você. Use argumentos, dados, resultados. Poucos resistem a um convite bem feito.
Leia o artigo completo no blog Oficina de Gerência e descubra como a presença da liderança pode ser o diferencial que sua equipe precisa.
“Você
deveria ter convidado meu chefe para este seminário, vociferou um participante,
em conversa com o Gerente do Departamento de Treinamento!”
Este é o trecho inicial do artigo escrito por JAMES C. ROBINSON, para a edição
de março de 84, da revista TRAINING e reescrito por nós em 1997.
Os anos que separam a publicação dos artigos dos dias de hoje, de forma alguma
afetaram seu caráter de grande atualidade.
Cada vez mais acreditamos que o treinamento é feito de exemplos e que a
ausência das chefias representa, não só uma falta de comprometimento com a
mudança, mas também e principalmente, um obstáculo a ela.
Este artigo explorará dois aspectos importantes: as consequências da ausência
das chefias e o que pode ser feito para garantir a presença de ambos, superior
e subordinado (simultânea ou não), nos programas de treinamento.
Consequências da ausência
Como dissemos anteriormente, não existe melhor programa de treinamento que
aquele iniciado pela própria chefia, através de seu exemplo. Não basta dizer, é
preciso fazer, e fazer sempre ... Cada vez mais os subordinados descreem as
chefias tipo “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Não há confiança
que resista a este tipo de postura. Também não basta a chefia autorizar a
“”verba””; isso só não representa compromisso com os resultados.
Os “problemas de retorno” são outra consequência grave; ocorrem na volta dos
subordinados que, cheios de gás, procuram aplicar o que viram e encontram
chefias que não compreendem bem o que se está falando ou propondo demonstrando
indiferença ao aprendizado; consequentemente rejeita-se o proposto e desmotiva-se
os subordinados, que se sentem na imagem do “patinho feito”.
Como cada vez mais o processo de desenvolvimento de subordinados está nas mãos
das respectivas chefias; ausências dessas chefias em programas com a presença
de subordinados tenderão as ser interpretadas como desinteresse por este ou
aquele elemento, relegando-o ao limbo. As atividades de Coaching e de Mentoring
precisam fazer parte do dia a dia de um executivo, não dá para deixar de alocar
tempo à sua execução.
Programas de treinamento focam, nas mais das vezes “o que fazer”, restando
tratar do “como fazer”, que certamente fica muito complicado sem a presença da
respectiva chefia. A mudança fica para “depois” do evento, quase nunca
acontece.
A presença da dupla superior/subordinado será sempre um esforço ao processo de
mudança/resultado, pois a força da dupla é sempre maior; faltando um dos elos
neste processo, especialmente do superior, a mudança será prejudicada em
qualidade e produtividade.
Facilitadores da presença
A seguir algumas observações que poderão tornar mais fácil a presença das
chefias nos programas em que também os subordinados participam.
O ambiente informal de um programa de treinamento, onde todos ficam menos
defensivos, talvez possa ser o momento ideal para que o superior dê “aquele”
feedback ao subordinado. É uma grande oportunidade para uma comunicação mais
autêntica a verdadeira. E por que não, bidirecional?
Mudanças rápidas serão conseguidas mais facilmente quando todos os
“personagens” do processo estiverem vivenciando juntos a mesma situação; as
comunicações são mais uniformes, os obstáculos são analisados pelo grupo todo,
a motivação de um realimenta a do outro etc.
Treinamento é um diferencial competitivo aceito por todos; o executivo que
acredita nisso necessita investir seu tempo neste “tipo de trabalho;” mais
ainda, mostrar que treinamento também é trabalho e faz parte do crescimento
pessoal e organizacional.
Na era da administração participativa, dos times de qualidade etc., os
executivos necessitam mostrar aos subordinados que também fazem parte do
“grupo” e que o conceito de trabalho em equipe deve prever uma participação
equilibrada de ambas as partes.
Pesquisas mostram que em outros países os executivos usam entre 10 a 15% de seu
tempo para desenvolver seus subordinados; no Brasil, alguém parece estar
devendo a alguém nesta história.
Toda mudança tem o chamado fator condicionante (o superior) e o fator
condicionado (subordinado). Como poderá ocorrer qualquer mudança se os dois não
estiverem juntos, fazendo força na mesma direção?
Subordinados tendem a se relacionar melhor com superiores que “descem de seu
pedestal”, que não usam o poder da posição para conseguir resultados,
especialmente quando a natureza desses resultados exige ações grupais.
Conclusão
Gostaríamos de encerrar com uma sugestão que talvez pareça ingênua ou simplista
para a maioria das pessoas.
Nossa experiência mostra que poucos superiores resistem ao convite de um
subordinado para participar de um programa juntos. Você, subordinado, já tentou
isto? Quando o fez, mostrou realmente convicção? Apresentou argumentos
tangíveis/quantificados? Utilize o “numerolês” como língua.
*Autor:
Luiz Augusto Costacurta Junqueira*
Fonte:
Portal HSM On-line - 12/12/2007
Costacurta Junqueira, Luiz Augusto
CEO do Instituto MVC – Autor do livro "Cada Empresa tem o Consultor que
Merece"
sábado, 13 de setembro de 2025
13 de Setembro, Dia da Cachaça. Conheça o Infográfico.
| Clique aqui e conheça a Website, vale a visita. |
Dia da Cachaça – Infográfico da bebida nacional
13 de Setembro, Dia da Cachaça, dia de celebrar um dos nossos principais símbolos de brasilidade com um belo infográfico
De acordo com o Mapa da Cachaça (clique no link), “Ao longo da história, encontramos diversos nomes para denominar a aguardente de cana produzida no Brasil. Entre eles: aguoa ardente (Bahia, 1622), agoardente (Bahia, 1643), aguardente da terra (1646), jeritiba (Bahia, 1689), geritiba (Luanda, Angola, 1688), pinga (1773), caninha (1867). Mas qual seria a origem do nome cachaça?”
Anos atrás, o portal uol preparou um infográfico incrível sobre o a marvada. Ainda que alguns dados possam ter sido revistos, ainda é uma bela obra para contribuir com nossa cultura etílica.
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
Seu trabalho é reconhecido pelo chefe?
Gostei do artigo transcrito nesse post sobre reconhecimento no trabalho. É original e foi escrito pelo consultor Luiz Roberto Fava (veja link abaixo) em seu site "Fava Consulting" (idem). O tema é pouco explorado pelos consultores e articulistas em seus blogs e sites e por isso resolvi dar um destaque na Oficina de Gerência. O autor do artigo abordou a questão com propriedade colocando exemplos, ideias próprias, dados de pesquisas e argumentos consistentes.
Na verdade são poucos os líderes de grupos e organizações - sejam eles CEOs, presidentes, diretores, gerentes, chefes ou supervisores - que sabem, são adeptos e aproveitam as oportunidades para reconhecer um momento de êxito ou de sucesso que um subordinado ou uma equipe tenha alcançado. São simplesmente incapazes de "deixar escapar" um elogio que seja. Reconhecer quer dizer aplaudir, parabenizar, gratificar, premiar, celebrar ou dar destaque; mostrar à corporação que a empresa soube reconhecer aquele empregado pelo seu mérito e saberá repetir a atitude sempre que houver oportunidade.
Considero que a leitura é oportuna para aqueles que exercem funções de comando e estejam na turma dos "queixos duros" que é como chamo aqueles chefes que não conseguem estabelecer canais informais com suas equipes e subordinados. Normalmente estas pessoas não têm a sensibilidade para saber quando um empregado obtenha um resultado acima das expectativas da própria empresa e por conta disso sequer felicitam o funcionário nessas oportunidades.
Abaixo um pequeno trecho do artigo só para despertar o interesse dos leitores:
- [...] “trabalhar não é apenas colocar o corpo a serviço das tarefas que operacionalizam a missão da empresa. É muito mais do que isso. Trabalhar requer investimento psicológico significativo que funde razão e afeto, entrelaça cognição e sentimento. Mas este investimento psicológico individual nos ambientes de trabalho só se completa e assume significado pessoal pleno se ele vem acompanhado do reconhecimento profissional”. [...]

- a - através de bolsas de estudo (parciais ou totais) para cursos de duração mais longa, como MBA, especialização, mestrado ou doutorado;
- b - parcerias com instituições de ensino para o fornecimento de cursos específicos de duração mais curta;
- c - criação, na própria empresa, de uma universidade corporativa;
- d - através dos próprios colaboradores através da educação informal.
- a - ganha o colaborador, pois este adquire mais conteúdo para o seu desenvolvimento, o que poderá render-lhe promoções futuras e aumento foi de salário;
- b - ganha a empresa, pois contará sempre com profissionais mais bem preparados, mais engajados, mais motivados, com melhor desempenho (maior produtividade) e baixo turnover.
.
Ao se analisar estes dados, salta aos olhos que o item treinamento foi o mais citado para as tres gerações. Ou seja, o papel da empresa é importantíssimo para capacitar cada vez mais os seus colaboradores, tendo em vista que, no Brasil, a educação, como um todo, ainda é muito deficitária, desde o nível básico, até o nível universitário. Apenas um exemplo: o Brasil forma, por ano, 40000 engenheiros; já a China forma 600000 engenheiros no mesmo período.Em relação ao custo per capita, a pesquisa FEA-USP mostrou que, em média, são investidos R$ 1586,00 por colaborador/ano, enquanto que a pesquisa ABTD-MOT mostrou que o valor médio investido foi de R$ 3627,00 por colaborador/ano.
- “para a empresa, eu sou apenas mais um”;
- “parece que eu não existo para a empresa”;
- “fazer melhor para que, se não sou reconhecido?”
- “vivo fazendo hora extra para nada”;
- “para que me matar de trabalhar se é o chefe que recebe os louros?”
- realização pessoal e profissional;
- reconhecimento;
- responsabilidade;
- desenvolvimento profissional;
- conteúdo do cargo;
- autonomia;
- criatividade e inovação;
- participação.
- uma palavra?
- um gesto?
- uma postura?
- um olhar?
- um bilhete de agradecimento?
- enviar um e-mail ou um memorando aos escalões superiores,com cópia para ocolaborador?
- ser convidado para uma reunião com a diretoria ou um encontro informal com o presidente da empresa?

domingo, 7 de setembro de 2025
A maçonaria está presente na Independência do Brasil
"A Independência do Brasil não teria sido possível sem a interferência da maçonaria. Desde o século XVIII havia maçons no Brasil, e muitos deles envolveram-se em movimentos políticos contra a Coroa Portuguesa. Foi o caso da Inconfidência Mineira, por exemplo.
Em 17 de junho de 1822, quando a reação brasileira às pretensões das cortes portuguesas já estava em seu auge, houve a criação da organização maçônica Grande Oriente do Brasil, que se apartava do Grande Oriente Lusitano, que já tinha lojas maçônicas no Brasil.
D. Pedro I, em 2 de agosto de 1822, foi iniciado em uma das lojas tipicamente brasileiras, chamada “Comércio e Artes”, adotando o codinome de Guatimozin. Os articuladores da Independência eram maçons e faziam parte do Grande Oriente Brasílico. Entre os principais, estavam José Bonifácio de Andrada e Silva, Joaquim Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira. Os três foram responsáveis por convencer D. Pedro a aderir de vez à causa da Independência, ainda que Bonifácio fosse rival dos dois últimos." (clique aqui para conhecer o texto completo)
- "E, assim, a história registrou que a independência brasileira foi proclamada por um grão-mestre maçom, D. Pedro I, cuja ascensão na maçonaria foi meteórica. Registros oficiais apontam que sua iniciação se deu na Loja Comércio e Arte, no dia 02 de agosto de 1822, com o nome de Guatimozim – em homenagem ao último imperador asteca –, que teria sido promovido ao grau de mestre três dias mais tarde e elevado ao posto máximo da organização, o de grão mestre, dois meses depois, sobre o exercício de tal incumbência por D. Pedro, que ele exerceu a função por apenas 17 dias. Em 21 de outubro (uma semana após a aclamação como imperador), mandou fechar e investigar as lojas que haviam ajudado a proclamar a Independência. Quatro dias mais tarde, sem que as investigações sequer tivessem começado, determinou a reabertura dos trabalhos “com seu antigo vigor."
A
Maçonaria e a Independência do Brasil
Em fins de 1821, a Maçonaria Brasileira estava cindida em duas ordens: a “Azul” e a “Vermelha”. A Grande Loja da Maçonaria “Azul” teria membros em São Paulo. No Rio de Janeiro funcionavam, então, já separadas, as Lojas da Maçonaria “Azul” e da Maçonaria “Vermelha”. Esta chefiada por Joaquim Gonçalves Ledo, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Clemente Pereira, entre outros. Aquela tinha à sua frente José Joaquim da Rocha, José Mariano de Azeredo Coutinho, Antônio e Luís de Meneses Vasconcelos Drummond, Pedro Dias Paes Leme, entre outros. Não havia nítida separação entre os irmãos maçons: muitos de tendência “vermelha”, isto é, republicanos, achavam-se nas lojas “Azuis”, rente aos monarquistas, e vice-versa. Outros faziam-no por espionagem. Mesmo assim encontramos um ou outro irmão “Vermelho” em loja “Azul”, ou irmão “Azul” em loja “Vermelha”, porque isso interessava ao jogo político.
Ao mesmo
tempo foi fundado, na casa do maçom José Joaquim da Rocha, na Rua da Ajuda, o
“Clube da Resistência”, depois transformado no “Clube da Independência”. As
tratativas iniciais tinham como objetivo sensibilizar D. Pedro para resistir ao
comando das Cortes, convidar o Presidente do Senado, o maçom José Clemente
Pereira, a aderir ao movimento, bem como ampliar os contados com maçons de
Minas Gerais e São Paulo. Longe dos olhos das autoridades, outras reuniões de
cunho maçônico eram realizadas tanto no Clube quanto no Convento de Santo
Antônio, organizadas pelo Frei Francisco Sampaio.
Com a
reinstalação da Loja “Comércio e Artes”, em 1821, quando obteve liberdade de
atuação, a maçonaria conheceu grande expansão no Brasil, principalmente na
cidade do Rio de Janeiro. Com o tema da “independência” na pauta de todas as
reuniões, fazia-se agitação e proselitismo em favor da ideia. Alguns membros,
como o liberal radical Ledo, eram partidários de uma independência democrática
e republicana. Ledo chefiava a “Maçonaria Vermelha”, em contraposição ao grupo
simpático à “Maçonaria Azul”, que defendia a proposta de uma monarquia
constitucional parlamentar. Em comum, os grupos tinham o absolutismo como
inimigo, e o liberalismo e a representação do povo no legislativo como
princípios fundamentais.
![]() |
| Gonçalves Ledo |
Apesar
de, em 1822, a cidade de São Paulo possuir alguns maçons, eles não eram em
número suficiente para formar uma Loja, diferente do Rio de Janeiro, que
contava com a Loja Comercio e Arte. Seu fundador, Joaquim Gonçalves Ledo, em
apaixonado discurso pronunciado em reunião do Grande Oriente do Brasil,
dirigido ao então Regente, a 20 de agosto, incitou-o, em nome da Maçonaria, a
dissolver os laços que nos uniam a Portugal. Alguns meses antes, cientes de que
sem o apoio de São Paulo e Minas Gerais não haveria independência, a Loja
carioca tinha enviado Paulo Barbosa para Minas e Pedro Dias Paes Leme para São
Paulo, aonde chegou no início de dezembro de 1821, para medir os ânimos
paulistas.
Em meio
às tensões, sondado sobre se atenderia ao pedido dos povos do Brasil para
permanecer deste lado do Atlântico, D. Pedro respondeu que sim e, em cartas ao
pai, dava conta do andamento da situação, de sua disfarçada atuação nela, os
dos fatos que se precipitavam. No Rio de Janeiro começou a receber assinaturas
para que não partisse. Os apoios de Minas Gerais e São Paulo logo chegariam. O
governo paulista, quanto a Câmara Municipal, desde que tomaram ciência dos
decretos resolveram escrever ao Príncipe e mais. Resolveram propor uma ação
conjunta com Minas. Na deputação incumbida de se entender com o D. Pedro,
nomeada no dia 22, encontrava-se Martim Francisco. Para essa província, foi
despachado Pedro Dias Pais Leme que chegou a cidade numa noite chuvosa de 23 de
dezembro levando a mensagem da capital. Ela era clara. A capital e o próprio
Regente eram pela permanência no Brasil. Bonifácio encontrava-se acamado,
atacado de erisipela.
Três
representações foram então encaminhadas a D. Pedro, rogando a sua permanência
no Brasil e o descumprimento aos Decretos 124 e 125. A representação dos
fluminenses foi redigida pelo Frei Francisco Sampaio, Orador da Loja “Comércio
e Artes”. A dos mineiros foi liderada pelo mesmo Pedro Dias, maçom e amigo de
D. Pedro. De São Paulo, Bonifácio, presidente da junta governativa enviou
um documento, em 24 de dezembro de 1821, no qual criticava duramente a decisão
das Cortes de Lisboa.
- Texto de Mary del Priore.













