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quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Mulher na Selva Corporativa - Quebre o "Teto de vidro"

Quem me acompanha na Oficina de Gerência sabe que me enquadro, decididamente, na luta pela igualdade de gêneros, sejam nas oportunidades de trabalho, de crescimento profissional ou nas perspectivas e possibilidades de ascensão profissional.

Tenho plena convicção de que tanto as mulheres, quanto os homens — apesar das discrepâncias de gênero, maneiras de pensar e agir, aspectos culturais históricos e outras características que lhes são atribuídas pela história, sociedade e ciência — possuem as mesmas competências  para concorrer pelas oportunidades e mercados de trabalho em sistemas e empresas corporativas.

Quando conheci o artigo, publicado no Estadão, que lhes apresento neste post, não titubeei; considerei-o perfeito para ilustrar as dificuldades que as mulheres enfrentam, na incessante luta pela igualdade com os homens, pelas disputas das posições de comando nas organizações corporativas.

A autoria é da jornalista Luciana Garbin e o título da matéria é tão instigante quanto deveria ser, ao tratar de um tema tão polêmico: “Por que é mais difícil para a mulher atingir o topo da carreira? Autora responde”. 

A base para a opinião da jornalista (é assim que o texto está enquadrado pelo Estadão) é o livro “Quebre o Teto de Vidro: Estratégias Revolucionárias Para Atingir o Próximo Nível da Carreira” (Até Chegar ao Topo) - (Editora Rocco) traz algumas respostas. 

Escrito pela empresária e consultora Karinna Bidermann Forlenza ,“Quebre o teto de vidro” é um livro de imensa importância. Karinna parte da sua história de vida para ensinar como agir tanto nas situações mais favoráveis como nas desfavoráveis, enxergando as barreiras que impedem o avanço e a evolução nas carreiras. Uma obra para quem quer se desenvolver nas corporações, com insights preciosos, abordando temas como se autopromover de forma elegante, fazer alianças estratégicas e ser, finalmente, reconhecida.” (texto extraído da apresentação do livro no site da Amazon).

Pronto, está feita a apresentação do post. Agora é ler o artigo abaixo e refletir sobre a importância de nos engajarmos nesta luta que não é só das mulheres, mas de toda a sociedade universal, em busca de um mundo melhor e mais humano; ou alguém tem dúvidas de que, com mais presenças femininas nas “caixinhas de liderança” das corporações, daremos um grande upgrade neste mundo de meu Deus?


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Um conceito dos anos 1970 ainda serve para explicar a situação vivida hoje por muitas profissionais brasileiras. Criada pela escritora americana Marilyn Loden, a expressão “teto de vidro” simboliza a dificuldade que as mulheres têm de chegar ao topo da carreira por razões mais culturais que pessoais. Razões que passam, entre outros fatores, por preconceitos, estereótipos de gênero, expectativas socioculturais e falta de representação.

E como vencer essas barreiras que impedem o crescimento feminino no mercado de trabalho e fazem com que, entre outros prejuízos, as mulheres ainda ganhem menos que os homens em 82% das áreas segundo pesquisa divulgada há alguns dias pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)?

O livro Quebre o Teto de Vidro: Estratégias Revolucionárias Para Atingir o Próximo Nível da Carreira (Até Chegar ao Topo) (Editora Rocco) traz algumas respostas. Escrito pela empresária e consultora Karinna Bidermann Forlenza, ele se baseia em anos de pesquisas da autora - justamente após uma demissão quando pensava estar no auge da carreira - e em entrevistas feitas com 253 mulheres no topo da profissão em seis países.

Expressão 'teto de vidro' foi criada em maio de 1978 pela escritora americana Marilyn Loden para se referir às mulheres que não chegavam ao topo por razões culturais, não pessoais Foto: Who is Danny - stock.adobe.com

O ambiente corporativo, tal como foi criado, não previa a inclusão de mulheres, muito menos nos mais altos cargos de liderança”, recapitula Karina. “Portanto, toda vez que uma de nós quebra a barreira que existe e sobe na hierarquia vertical das empresas - o teto de vidro, que deixa até ver o que há do outro lado, mas que na prática impede a livre passagem - é como se todas nós estivéssemos provocando uma revolução. No entanto essa quebra gera muitos cacos de vidro pontiagudos, que podem nos machucar de verdade.”

No livro, Karinna mostra que os tetos de vidro não se revelam apenas por meio de diferenças salariais, menor ocupação de cargos de liderança, dificuldades com a maternidade, sem mencionar assédio e outras hostilidades. Ele também está na necessidade imposta a muitas mulheres de ter de provar sua capacidade e lutar por espaço para falar, opinar e fazer as coisas à sua maneira.

Ela também resgata duas “síndromes” que costumam acometer profissionais. Uma, já mais conhecida, é a síndrome da impostora: a mulher é capaz e gabaritada, mas acaba em dúvida sobre sua real competência. Sente-se uma fraude, como se estivesse no cargo por acidente, não por capacidade. Tanto perfeccionismo e medo de errar acabam muitas vezes abrindo espaço par


Isso, claro, vale para homens e mulheres, mas nem sempre as regras e condições para eles e elas são as mesmas. “Conhecendo as engrenagens das pirâmides que cercam a vida corporativa, fica muito claro que é impossível quebrar tetos de vidro sozinha e sem estratégia. Felizmente, já existem muitas iniciativas que se propõem a transformar o sistema por dentro.” Karinna lembra, por exemplo, do 30% Club, organização global sem fins lucrativos apoiada por empresas líderes e CEOs poderosas que luta pela inclusão de mulheres no corpo diretivo ao redor do globo. Segundo o 30%, a transformação na cultura de uma empresa - e no mundo - só acontecerá quando ao menos 30% de todas as diretorias forem compostas por mulheres.

Parece impossível? “Talvez”, acrescenta Karina. “Mas por muito tempo seria impossível ter mulheres dirigindo empresas. Nos anos 1930 metade da sociedade norte-americana era contrária à ideia de lideranças políticas femininas. Não tínhamos direito de votar, dirigir ou viver sem a permissão do pai e do marido. Para as mulheres dos anos 1960, era impossível encontrar propósito fora do casamento - e aqui estamos. Mulheres incansáveis do passado abriram caminho para nós. Agora é a nossa vez de retribuir - e transformar o jogo para as futuras gerações.”

Clique aqui e leia o artigo no original (se for assinante do Estadão)


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