Escrevo enquanto assisto a partida de tênis do US Open entre Novak Djokovic (veterano campeoníssimo, 2º do ranking ATP) e o jovem norte-americano Ben Shelton (quase um desconhecido no circuito). É um jogo de quartas de final; quem vencer irá para a final do torneio. A partida não terminou. Dojko está vencendo por 2 a 0; escrevo com o jogo no 3º set e dificilmente ele perderá o jogo.
Por que escrevo esta post? Porque o Shelton é uma das maiores surpresas que já vi nos últimos torneios do Grand Slam que assisti nesta temporada (Austrália, Roland Garros, Wimbledon e agora o US Open). Extraordinário Ben Shelton. Claramente no início da carreira em Grand Slams ele faz uma espécie de "debut" no mundo do tênis internacional e, como o espanhol Carlos Alcaraz, surgiu, ele aparece com status de futura grande estrela no esporte.
Adoro
tênis e confesso, fiquei entusiasmado e vibrei com a performance do jovem
americano contra o Super-Djokovic. Seus erros são aqueles de iniciante
impetuoso, mas já dá para apostar que Shelton vai chegar muito longe. Nível altíssimo.
Um tênis plástico, poderoso, bonito de ver, com jogadas imprevistas. Um show.
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Vou terminar de ver o jogo para encerrar o post.
Chegou no tie break, 3º set, match point para o "monstro" Djokovic e... acabou o jogo. Como esperado, vitória do tcheco por 3 x 0;
Independentemente do resultado, Shelton - principalmente no terceiro e último set - fez o melhor "debut" que um tenista internacional poderia desejar em um Grand Slam.
Entrou no US Open em 47º lugar e sua campanha ao chegar nas semifinais o coloca entre os 20 do ranking da ATP. Desde 1997 um tenista americano não chegava às semifinais do US Open. É um feito. Certamente será um destaque amanhã na imprensa esportiva dos EEUU, apesar da derrota.
Fica o registro para quem aprecia de tênis e para quem gosta de grandes exemplos de administração de carreiras. Este moço, Ben Shelton, é um deles. O tempo me dará razão.
Vejam
abaixo 9 minutos dos melhores momentos do jogo.
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