Q |
uem
nunca teve de lidar com os chatos no seu ambiente de trabalho?
Este é um "privilégio" do qual ninguém escapa no mundo corporativo. Se for um chefe chato então... É torturante.
O chato é uma "estrela" na internet. E sua realidade não está limitada aos gêneros (masculino, feminino, LGBTQI+...), aos tipos de pessoas (jovens, idosos, solteiros, casados...) ou aos seus costumes (conservadores, liberais, direita, esquerda...).
O chato é
universal! Um livro sob o título "O Tratado Geral dos
Chatos" foi publicado em 1975 com muito sucesso; e até hoje está à venda. Explico: se
colocarmos a expressão "chato no trabalho",
na busca do Google vamos encontrar 23.400.000 de resultados. Isso mesmo! Mais de 24 milhões de links.
Se, no mesmo Google, colocarmos a busca por "colega chato"
serão 6.390.000 links; e se for "chefe chato"
serão mais 2.450.000. E para finalizar pesquisei colaborador chato,
empregado ou subordinado e encontrei mais alguns milhares de links (1.620.0000). Incrível
não é mesmo? E observem que nem pesquisei os chatos na família, entre os
amigos, nos ambientes sociais e adjacentes.
Tudo
isso significa que o chato, no geral, como colega, como chefe ou como
subordinado é uma realidade presente na vida de quem quer que esteja procurando
ganhar a vida no trabalho corporativo; um incompreendido. Logo, é preciso conhecer essas pessoas que circulam livremente entre nós, nas nossas empresas, nas reuniões, nas comissões de trabalho... Eles participam ativamente de nossas vidas.
Não podemos e nem devemos isolá-los de nossos cotidianos. Os chatos não devem sofrer bullying por serem considerados chatos, por nós. Outras pessoas provavelmente não os veem assim. A chatice é um conceito muito, muito relativo, mas importante, como vimos pela relevância que se lhe dá.
Conheço e tenho muitos amigos e companheiros considerados chatos, mas são extremamente competentes, produtivos e... eventualmente simpáticos. Portanto, atenção, não vamos participar de nenhum movimento de "chatofobia". Não é justo e nem correto. Já chega de tantas "fobias"!
O primeiro passo para aprendermos a conviver com eles é conhecê-los bem. Desenvolver empatias. As palavras-chave são exatamente essas... empatia e convivência. Considere que os chatos são vítimas de preconceito.
É impossível evitá-los. Eles fazem parte do contexto corporativo, assim como os simpáticos e os antipáticos, os bem e os mal humorados, os os bons e os malvados, os religiosos e ateus, os fanáticos por determinados temas (futebol e política, por exemplo)... Nem tente "livrar-se" deles. Vai gastar tempo e ficar frustrado; além de, como disse, ser injusto. De mais a mais, você, como eu, certamente fazemos parte de pelo menos uma dessas... "comunidades". Como diz o adágio popular "ninguém é perfeito" não é mesmo?
Como então identificá-los? Há uma vasta bibliografia que se dedica ao tema, sim porque o chato e a chatice são objetos de livros, estudos sociológicos, pesquisas, palestras... De vez em quando aparecem novos trabalhos, ensaios e teses com abordagens mais modernas e a classificação de novos tipos. Afinal o mundo dos chatos de hoje não é mesmo do século passado!
Foi
nessa linha que encontrei um ótimo artigo sobre esses personagens especiais com as quais convivemos diariamente em nossos ambientes de
trabalho. O site de origem é da Rádio Nereu Ramos e a autora é uma jovem
consultora de nome Nadia Uller (todos os créditos estão no texto).
Ela
conseguiu reunir uma lista com os tipos de chatos mais comuns. Depois de ler,
você poderá confirmar suas suspeitas no seu próprio círculo de trabalho. Aproveite para
montar seu "catálogo" e pesquise para saber qual a melhor
forma de convivência com os seus chatos pessoais e corporativos.
Boa
leitura.
10 Comportamentos Inadequados no Ambiente de Trabalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.