As Olimpíadas
trouxeram para o Brasil, logo nas suas primeiras disputas, um novo
motivo para o nosso povo sorrir. Falo da Rayssa Leal, a "Fadinha do
Skate".
Assisti todas as apresentações da Rayssa. Em todas elas, era flagrante a "irresponsabilidade" pré-adolescente da menina de 13 anos, fenômeno só por estar ali disputando uma olimpíada.
Enquanto todos ao seu
redor mostravam em suas fisionomias a gravidade do momento olímpico, a
Fadinha não estava nem aí. Brincava, dançava, cantarolava e sorria o tempo
inteiro.
Essa postura, em uma
atleta olímpica, foi conquistando a mídia internacional.
Outros países, o Japão, por exemplo, também tinham atletas pré-adolescentes,
que não capturaram as lentes e a atenção dos jornalistas como a Fadinha.
Tudo culminou com a
disputa na final do skate feminino pela Rayssa, após a queda das favoritas
Pamela Rosa e Letícia Bufoni. Nessa disputa ela continuou no mesmo diapasão.
Nem parecia estar numa final olímpica!
Mais que tudo, a torcida viu na Raissa a conquista de uma menina, que ainda brinca com bonecas e bichinhos de pelúcia, transformar a vida real em um sonho digno de um filme de Walt Disney. Um filme mágico de fadas e final feliz.
Muito ainda vamos ver e ouvir sobre a Raissa Leal. Filmes e livros serão escritos sobre ela. A sua conquista, na primeira disputa olímpica do skate, está eternizada. E com 13 anos ainda terá muitas disputas pela frente, inclusive em olimpíadas.
Ainda terá de carregar a maravilhosa imagem da "Fadinha" por algum tempo, mas na próxima olimpíada e deverá estar lá, em Paris, já terá 17 anos...
Coloco abaixo o vídeo que Nike produziu (com mais de 500.000 visualizações, em três dias) e que emociona por conseguir traduzir, em um minuto e meio, o sentimento que acendeu, nos brasileiros de todas as camadas sociais, aquela luz de alegria e esperança de que os sonhos podem ser, sim, realizados.
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