São Paulo está vivendo hoje (9 de julho) o feriado que evoca um movimento histórico levado a efeito pelo povo paulista em 1932.
Falo da Revolução Constitucionalista que uniu o Estado de São Paulo em torno de uma reação política , armada, contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas que havia tomado o poder através de um golpe de estado dois anos antes (1930) depondo o presidente Washington Luiz.
O paulista Júlio Prestes foi eleito , mas não tomou posse (clique aqui) fato que encerrou um período da História do Brasil chamado de República Velha.
Esse foi um dos períodos mais conturbados da nossa história politica com dois golpes de estado consecutivos, movimentos rebeldes com o "Tenentismo" e um período de ditadura denominado de Estado Novo liderado pelo presidente Getúlio Vargas.
Pela riqueza histórica do movimento constitucionalista em São Paulo, que não durou três meses de resistência, a data de 9 de julho foi transformada em feriado no Estado em 1997 pelo então governador Mário Covas e é respeitada em todo o Brasil .
Para fazer jus à data coloquei uma série de imagens alusivas ao movimento de São Paulo que empolgou todo o grande Estado brasileiro e trouxe consequências importante para a História do Brasil. Veja abaixo
Se estiver interessado nessa fascinante etapa da história brasileira clique aqui e pesquise mais no Google.
"Nesta sexta-feira, dia 9 de julho, a Revolução Constitucionalista de 1932 completa 89 anos. A resposta dos paulistas ao autoritarismo iniciado no golpe de 1930, que deu início à era de Getúlio Vargas, geraram efeitos que são sentidos até hoje, mesmo que o patriotismo regional tenha diminuído.
Em 24 de outubro de 1930, o presidente Washington Luís foi deposto, e o eleito para os próximos anos de mandato, o paulista Júlio Prestes, exilado. Em 3 de novembro daquele ano, Getúlio Vargas assumiu o chamado Governo Provisório, colocando fim à República Velha, conhecida pela famosa política do café com leite: soberania das oligarquias de São Paulo e Minas Genais. Fato ficou conhecido como Golpe de 1930 ou Revolução de 1930.
Vargas, porém, demorou a organizar uma Assembleia Constituinte, fechou o Congresso Nacional e nomeou interventores (governadores) aos Estados, condutas de centralização de poder. O interventor de São Paulo não agradou aos paulistas.
A população de São Paulo não se contentou com os rumos do Governo Provisório. As mortes dos jovens Martins, Miraguaia, Dráuzio e Camargo (MMDC), em 23 de maio de 1932, durante confronto com forças do governo federal, foi o estopim da revolta paulista. Em 9 de julho, os revolucionários decidiram pegar em armas e repelir as forças federais. Eram cerca de 35 mil soldados do lado constitucionalista contra 100 mil varguistas. (continue a ler clicando aqui no site da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo)"
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.