Você pode ter sido ou está sendo vítima. Aprenda um pouco mais.
Para os mortais comuns a expressão é pouco conhecida. Para os psicólogos se confunde com "Sensação de Vazio" ou "Sentimento de Vazio".
A diferença entre o que preconiza a Psicologia e a Logosofia
é que o termo Doença do Vazio é oriundo da doutrina logosófica e reúne aspectos
que vão além das vertentes psicológicas. Envolve sentimentos que, segundo a doutrina, a
ciência médica desconhece; ou seja, a "Doença do Vazio" ainda não
está classificada nos compêndios médicos.
O tema é realmente instigante, desafiador e desconcertante. Ninguém gosta
de falar de suas próprias fragilidades. Muito menos de algo tão pessoal e
privativo quanto a sua intimidade psicológica.
Em site de Logosofia sobre o tema, está dito:
- “As exigências e solicitações da vida moderna geralmente levam as
pessoas a voltar o olhar somente para realizações materiais. Buscam preencher o
tempo com coisas que, ao invés de preencher a vida e trazer alegria, só aumentam
o "vazio" existencial que normalmente é sentido nos momentos em que
se está só. A Logosofia nos apresenta elementos
vivos para tratar deste sintoma tão comum atualmente”.
Na verdade, o que consegui observar da pesquisa que fiz para publicar o
post no blog - me desculpem os experts - é que a “Doença do Vazio” é conceito único da Logosofia. Sob o prisma da
psicologia tem concepção limitada como algo que atinge o interior físico, mas
não espiritual, das pessoas. Os sintomas de depressão
seriam apenas pontos visíveis, partes das verdadeiras reações que atingem as
pessoas vítimas da Doença do Vazio.
O fato, que a Logosofia considera, é que essa “doença” existe. Quem já foi vítima de depressão - e é vasta a bibliografia sobre o tema (leia “
O Demônio do Meio
Dia – Uma Anatomia da Depressão”, de Andrew Solomon) percebe que falta
algo nas explicações “técnicas” da conceituação psicológica sobre .
Quem já foi vítima de depressão (profunda ou por menor que tenha sido) – e quem não
o foi? – percebe que realmente há algo além dos sintomas físicos e psicológicos conhecidos. Aquela sensação
de vazio, de interesse pelas coisas mais comuns e de desalento geral por tudo
que seja real atinge o âmago da alma humana. Vai além da ciência e das explicações
racionais.
Se a Logosofia explica ou não, não sei dizer. Não sou versado na
doutrina. Apenas trago o tema para no blog como informação provocativa; por saber que é uma realidade recorrente, nos meios corporativos a
existência de algo que pode ser classificado como doença e que envolve os
sinais de uma depressão ligada ao sentimento de um profundo vazio nas vidas das pessoas.
O artigo abaixo é antigo na data, mas atual; descobri-o nas prateleiras de antiguidades do blog
(estava lá há alguns anos) e considerei que deveria trazê-lo à tona, visto que
cada vez mais, nesse mundo louco que vivemos, precisamos de defesas contra esses “demônios do meio dia”.
Recomendo que o leiam com atenção e não desprezem os sinais da do sentimento, sensação ou Doença do Vazio. Eles existem, e estão ali, prontos para nos assaltar a qualquer instante;
de tocaia.
O texto é abaixo é longo e muito explicativo. Não recomendo para os apressados.
Há que dispor de tempo para ler, reler, refletir e considerar. Para quem se
atrever e o tema lhe interessar, tenho certeza de que vai apreciar.
Boa leitura.
A POUCO CONHECIDA DOENÇA DO VAZIO
(Ana Paula Ruiz*)
Uma pessoa desanimada, sem estímulo e
com problemas, produz menos. Quem produz menos, põe em risco o sucesso
profissional e a carreira dentro da empresa ou na vida fora do trabalho.
A depressão
é uma das doenças psicológicas que mais comprometem o dia-a-dia dos executivos
hoje em dia; executivos esses que sofrem com estresse e pressões constantes. E
se a depressão já é ruim para o executivo e o ser social, imagine uma doença
pior, que tem a depressão apenas como um dos seus sintomas... Essa doença
existe e é conhecida como Doença do Vazio. O doente passa a
conviver com distúrbios de todas as ordens, impedindo-o de pensar e de agir com
bom senso nos aspectos mais profundos de sua vida.
Sebastião
Coelho de Menezes é médico e dedica parte do seu tempo para estudar
a Doença
do Vazio, o que ele chama de “Grande desafio para o médico do
próximo milênio”.
Como a Logosofia prega, existe um mundo
interno em cada um de nós; um mundo metafísico. A Doença do Vazio é
um mal que acomete a parte interna do ser humano, sem nenhuma ligação com o
corpo físico, a não ser as consequências que ela pode trazer ao organismo quando
não diagnosticada e tratada. Importante também é não a confundir com uma doença
psicológica. A natureza desta doença é ânimo-psíquica, e ela não está
classificada no código da Medicina convencional por não ser uma doença física.
“A Doença do Vazio é simplesmente um
vazio que a pessoa sente; a procura por alguma coisa que ela não sabe definir o
que é”, explica Dr. Sebastião. E a
depressão também não é a busca por algo? “Sim, mas a depressão é apenas
um dos sintomas da Doença do Vazio”, complementa.
O problema, segundo o estudioso médico,
tem como principais causas a falta de conhecimento de valores superiores e um
estado de consciência superficial de humanidade.
“Para mudar isso e acabar evitando o
problema basta obter conhecimento do mundo interior de cada um e aplicar as
tecnologias logosóficas para cuidar desta parte”, finaliza.
A Doença do Vazio foi reconhecida pelo cientista, humanista e pensador Carlos Bernardo González Pecotche que, em princípio, a chamava de Moléstia do Vazio. A doença foi reconhecida publicamente pela primeira vez por ele em Montevidéu, no Uruguai, em 1945.
A Doença do Vazio foi reconhecida pelo cientista, humanista e pensador Carlos Bernardo González Pecotche que, em princípio, a chamava de Moléstia do Vazio. A doença foi reconhecida publicamente pela primeira vez por ele em Montevidéu, no Uruguai, em 1945.
POUCAS PESSOAS SABEM QUE TÊM A DOENÇA
Todo mundo tem variação de humor,
preguiça ou vontade de jogar tudo para cima de vez em quando. “O
problema é quando isso se torna comum e começa a prejudicar a vida do doente –
aí ele pode ser mais uma vítima da pouco conhecida Doença do Vazio”, avisa
o médico, Doutor Sebastião Coelho de Menezes.
Apesar da doença ser de fácil
reconhecimento por quem entende do assunto, o problema pode se agravar se não
identificado no começo. Os sintomas podem variar muito e aparecer com maior ou
menor incidência, dependendo do perfil do doente e do tipo de vida que ele leva. “Em
alguns casos, dependendo do estágio, a depressão pode levar ao suicídio, enquanto,
em outras pessoas, o problema pode ser contornado com o uso de antidepressivos
leves”.
Desânimo, abatimento moral, nervosismo,
irritabilidade, estresse, depressão, reações nocivas e apego em pensamentos
perniciosos são os sintomas mais frequentes que a doença apresenta. Geralmente
o próprio paciente consegue descobrir que está doente. Neste estágio, segundo o
doutor, ele procura médicos, psicólogos e até crenças, mas não encontra a
solução, uma vez que nem sabe explicar direito o que está sentindo. “A
própria Medicina desconhece o problema”, ressalta Dr. Sebastião.
Se não diagnosticado como portador da
Doença do Vazio, o paciente pode piorar, ficando cada vez mais irritado,
depressivo, mal humorado e buscando alguma coisa. A Doença do Vazio é provoca
por distúrbios que atingem os neurônios, o que bloqueia a liberdade de pensar.
Então, a pessoa fica completamente dominada por pensamentos negativos e a
inteligência passa a funcionar mal.
SE NÃO SE CUIDAR, O DOENTE COLOCA O
EMPREGO EM RISCO...
A depressão, um dos sintomas da Doença
do Vazio, assim como o estresse e o cansaço, pode acabar colocando em risco o
emprego e o crescimento profissional do paciente. O depressivo tende a ficar
desanimado e a relaxar nos cuidados com a aparência.
A pesquisa "A aparência do
executivo brasileiro", realizada pelo Grupo Catho em abril de 1998,
mostrou que o cuidado com a aparência é fundamental para o executivo em algumas
situações profissionais. Uma das 128 perguntas da pesquisa foi:
- "Qual importância você dá para a aparência nas seguintes situações..."
Os 557 executivos que responderam à
pesquisa (20,5% mulheres e 79,5% homens), consideraram a importância da
aparência nas seguintes situações:
1.
Ser mais aceito no trabalho
2.
Boa impressão na entrevista de emprego
3.
Boa impressão aos clientes
4.
Boa impressão aos empregadores
5.
Boa impressão aos subordinados
6.
Conseguir promoção
As
situações foram cruzadas com as seguintes avaliações e separadas por sexo:
1.
Sem importância
2.
Pouca importância
3.
Importante
4.
Muito importante
5.
Extremamente importante
Todas
as situações tiveram maior avaliação nos itens 3 e 4. Interessante é que a boa
aparência só foi considerada "Extremamente importante" para a
situação de "Boa entrevista no emprego".
Quanto
ao entusiasmo, que também fica comprometido quando o executivo
está em estado depressivo, ele é muito importante no momento da contratação de
um funcionário.
Outra
pesquisa realizada pelo Grupo Catho (resultados de agosto de 1997 comparados
com pesquisa de outubro de 1994), "A contratação, a demissão e a carreira
dos executivos brasileiros", mostrou que na hora da admissão, os
profissionais responsáveis pela contratação levam em conta o entusiasmo do
candidato, classificando a qualidade em sexto lugar no ranking dos 14 fatores
considerados na hora da contratação. Os itens analisados foram:
1- Experiência técnica anterior
1- Experiência técnica anterior
2-
Resultados alcançados anteriormente
3-
Experiência anterior em supervisionar pessoas
4-
Relacionar-se bem com os outros
5-
Formação acadêmica
6-
Entusiasmo do candidato
7-
Renome das empresas em que trabalhou
8-
Estabilidade empregatícia
9-
Aparência pessoal
10-
Idiomas falados fluentemente
11-
Capacidade de usar o micro no trabalho
12-
Número de promoções anteriores
13-
Estabilidade familiar
14-
Idade
COMO
TRATAR O PROBLEMA?
Fora
as pessoas que têm conhecimento do que é a Logosofia, toda a humanidade corre o
risco de ficar doente, independentemente da idade, do local onde vive e da
cultura à qual tem acesso.
Se
a Medicina desconhece o problema, não existe nenhum medicamento para cuidar da
doença, certo? CERTO!
“O tratamento consiste em ensinamentos logosóficos, através de um processo de evolução consciente, sem nenhum remédio”, esclarece Sebastião. Para adultos, o que se recomenda é um poderoso reconstituinte psicológico-mental-espiritual, que nada mais é do que o reconhecimento de si mesmo.
“O tratamento consiste em ensinamentos logosóficos, através de um processo de evolução consciente, sem nenhum remédio”, esclarece Sebastião. Para adultos, o que se recomenda é um poderoso reconstituinte psicológico-mental-espiritual, que nada mais é do que o reconhecimento de si mesmo.
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*Ana Paula Ruiz é a autora
deste artigo que foi publicado no site da Catho a algum tempo. Garimpando nos meus
arquivos considerei que valia a pena publicá-lo no blog. São inúmeras as
pessoas que conheço, amigos, companheiros e conhecidos que se queixam da
"doença do vazio" sem saber que ela existe.
Convido os leitores que chegaram até aqui a visitar os seguintes endereços que abordam o tema que acabaram de conhecer:
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