
Verônica Mambrini e ilustrações Fernando Brum
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MIMADOS
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Como identificar: são narcisistas, teatrais, dependentes e superficiais. Conseguem o que querem explorando sentimentos como pena e culpa
O que podem causar: sugam o tempo da vítima, provocam desgaste emocional e até prejuízos financeiros O que fazer: imponha limites e não se perturbe com as lamentações
O psicólogo americano Paul Hauck é um exemplo. Há quatro décadas ele estuda os comportamentos neuróticos. Em maio, lança o livro Como lidar com pessoas que te deixam louco. Nele, o terapeuta com mais de 15 obras publicadas decifrou cinco “personalidades” capazes de fazer alguém perder a razão – os controladores, os fracassados, os mimados, os bullies e os desleixados/maníacos por limpeza (leia quadros). “Quando você não constrange quem age de forma irritante e perturbadora, está tolerando esse comportamento”, disse Hauck à ISTOÉ. “Nós só somos tratados do jeito que permitimos.” Segundo o psicólogo, muitas vezes, quem o procura no consultório é a pessoa errada – ou seja, a vítima. “Vários que estão aqui vêm porque os que realmente deveriam estar não aceitam tratamento”, confirma a terapeuta de casais Ana Maria Fonseca Zampieri, de São Paulo.
O bully, valentão que intimida os colegas de escola, tem seu paralelo entre adultos. A designer paulistana Cris Rocha, 30 anos, passou maus bocados nas mãos de um. Ela assumiu algumas contas de um amigo em dificuldades financeiras, como a internet banda larga do rapaz, pois os dois tinham criado um site em conjunto. “Mas ele se tornou grosseiro e começou a fazer cobranças e acusações”, lembra Cris. Depois de dois anos de agressões verbais, a designer criou coragem para se afastar. “A forma de argumentar dele fazia eu me sentir muito mal”, lembra. “Só com ajuda de amigas percebi que o errado era ele.” É importante identificar se as acusações têm fundamento. “Não deixe que os bullies o convençam de que você está sempre errado ou que é um idiota”, aconselha Hauck.
Em muitos casos, é possível tentar a convivência com essa turma de personalidade difícil. “Pois sem conflito não há mudança”, afirma a consultora de carreira Maria da Luz Calegari. Há várias táticas para aprender a lidar com eles e, principalmente, para se fazer respeitar. Se ainda assim elas falharem, é melhor evitálos. Quando não for possível riscá-los da lista de contatos, como no caso de um chefe tirano, por exemplo, o segredo é abstrair. “É preciso não dar tanta importância aos ataques”, diz Léa Michaan. Afinal, ninguém está totalmente imune a deslizes. Nem a pessoas insuportáveis.
Oiêee, saudades!
ResponderExcluirComo vai você?
Amei sua visita, obrigada.
Quanto aos posts nas molduras, são dos meus Twitters. Eles são atualizados sozinhos pelo feed criado para o próprio Tiwtter.Basta vc colocar o seu feed no site do serviço e pronto. Lógico, que antes vc tem que ter um perfil no Twitter, certo?
Ajuda muito o blog e as visitas aumentam bastaante e com qualidade. Muito legal. Adoro o Twitter.
Se quiser, me dê um toque, que lhe mando os links, ok?
Beijos, beijos e mais um montão de beijos.
Boa semana de carnaval, bom feriado, bom descanso.
Olá New!
ResponderExcluirMuitos Oiêêês para voce também.
Feliz por retormarmos contato.
Vamos ver se conseguimos manter o ritmo.
Sentimos muita falta dos nossos amigos de blogs, mas nem sempre nos dispomos a comentar nos blogs.
Eu mesmo vou me corrigir. Me aguarde...
Até breve.