Foto Revista Veja |
Vivo garimpando notícias e matérias que possa
utilizar no blog como exemplos de sucesso em gestão e liderança. Às vezes em uma notícia
que nem de longe parece ser algo do tipo, procuro perceber que no fundo, o fato
noticiado esconde a marca do bom gerenciamento e da inovação. O que abordo no post,
é um desses cases excepcionais (ver matéria da revista Veja clicando
aqui).
Refiro-me a uma “organização” que dispensa maiores
apresentações. Nada mais, Nada menos do que “The Rolling Stones”.
Isso mesmo! Os Stones, mesmo depois de 58 anos de sucesso contínuo, 250 milhões
de álbuns e um patrimônio de 2 bilhões de dólares invadem novos espaços. Inovam de forma surpreendente.
A banda mais
longeva do planeta marcou um gol de letra, bem ao seu estilo. E dessa vez na área dos negócios. O
mundo ficou sabendo que os setentões de Londres abriram um grande negócio na famosíssima Carnaby Street..
A loja (ver
foto) está destinada a ser um novo ponto turístico de Londres para vender tudo
que tiver a ver com a história dos Rolling Stones: roupas e acessórios,
instrumentos musicais, objetos decorativos, roupas, móveis, relógios, pulseiras,
tudo que puder levar a marca da língua de fora.
Atração
maior será o cliente entrar na loja e ser, eventualmente, atendido por Mick Jagger (77 anos) no
balcão, Charlie Watts (79) no caixa, Ron Wood (73) e Keith Richards (76) passeando pela loja. Que
tal?
Só um grupo
que se mantém vivo e criativo apesar do (longo) tempo de atuação no show business pode se dar ao
luxo de inovar como fazem os Stones com esse lance. É preciso muito planejamento
estratégico, muito gerenciamento, foco no negócio e principalmente liderança
corporativa. Só para escolher o layout da loja levaram dois anos. Imagine!
Ocorre-me
aqui, uma frase famosa do pensador romano Cícero que ensina:
- · “Assim como gosto do jovem que tem dentro de si algo do velho, gosto do
velho que tem dentro de si algo do jovem: quem segue essa norma poderá ser
velho no corpo, mas na alma não o será jamais.”
Acho que
isso traduz à perfeição o que representam The Rolling Stones e a sua história; idosos
que, unidos, têm dentro de si a chama da juventude.
Deve ser
dito a favor de nós, mortais comuns, que nas duas décadas do século 21 as pessoas acima dos 65 anos (e dos 70 também) cada vez em maior número estão se mantendo ativas e operacionais. Se uma
pesquisa for feita entre as lideranças
de governos e dos grandes conglomerados no planeta vamos encontrar um número crescente destes
“velhinhos” em plena atividade, tomando decisões, participando ativamente dos
seus negócios e longe de pensar em aposentadoria.
Essa é a
mensagem desse texto. Não pense na sua idade acima dos 65/70 anos. Apenas
aceite e utilize-a a seu favor.
Aos moços, que observem e aprendam. Se o
espírito for jovem inexiste a vontade de se aposentar. E usem a histórica frase
de Martin Luther King, abaixo.
Tomei a liberdade de colocar no post (abaixo), como ilustração duas imagens que reproduzem a matéria da revista Veja que serviu como base a produção desse post.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.