Não é de
hoje que coleciono textos de motivação e de iluminação. Histórias ou
historietas que me levam a refletir sobre alguma coisa que faça me sentir melhor. Algumas são muito simples e outras têm mais profundidade. Todas,
entretanto, contêm em comum alguma coisa que aprendi ou que reforçaram, por mínimo
que seja, minha forma de ver o mundo e as pessoas.
O texto
abaixo é uma delas. De autor desconhecido a historinha tem uma composição
comovente e que encerra uma grande lição. Provavelmente muitos de vocês, caros
leitores já a conheça, pois está na Internet em vários links. Não faz mal, vá
em frente.
Já tinha
até esquecido dela, mas remexendo nos arquivos redescobri a “Tigela de Madeira”.
Resolvi publicá-la buscando uma interpretação que fosse direcionada para o
universo corporativo. Que é o “core business” da Oficina de Gerência.
Primeiro,
conheçam a história, que coloquei em vídeo/áudio e depois vou buscar interpretá-la
para o ambiente de trabalho.
Que lições
ou insights podemos anotar ao final da parábola?
Sob o ponto
de vista da família é auto interpretativa não é mesmo? Se olharmos pela lente
da vida em sociedade, também poderemos compreendê-la sem maiores esforços.
Respeito aos mais velhos, paciência com as pessoas com necessidades especiais,
dar o melhor exemplo para as crianças e muitos outros itens de mesmo teor.
Já pela
visão de uma organização funcionando, como deveremos decifrá-la? Vejamos...
Em qualquer
ambiente organizacional sempre teremos pessoas jovens, gente madura e outras
(poucas) mais velhas. Notadamente nos tempos mais recentes, homens
(principalmente) e mulheres idosos (acima dos 65 anos) estão cada vez mais
presentes nas empresas (clique
aqui para conhecer).
São aqueles
profissionais de mais experiência/vivência que ou não desejam exercer o direito
à aposentadoria, ou ainda necessitam trabalhar para complementar renda ou são
requisitados pelas empresas para assegurar a transição das gerações no âmbito
das instituições. Enfim, eles existem e fazem parte da comunidade.
Conheci e
conheço vários exemplos desses senhores, que se mantêm produtivos e – apesar de
suas limitações naturais, pela idade –lado a lado com os demais colegas,
dividindo espaços e afazeres.
No entanto,(principalmente,
mas não exclusivamente) em companhias de maior porte e pessoal mais numeroso, é
comum ver-se – salvo as exceções de praxe – um preconceito velado,
principalmente entre os mais jovens, que não cansam de criticar e desfavorecer
os mais velhos.
Eles, como
no exemplo do vovô da parábola, são
colocados à margem (literalmente) dos ambientes de trabalho, mesinhas discretas
nos cantos das salas ou pior ainda, em cubículos isolados, sem boa luminosidade
e ventilação. Sofrem bullying e até pelas respectivas chefias não têm o mesmo
acolhimento que seus colegas. Afirmo isso porque vi, em várias oportunidades
acontecer. E até bem recentemente...
A fábula da
“tigela de madeira” serve bem a estes casos. Por isso procurem nos seus
ambientes de trabalho onde estão os colegas mais velhos, os idosos que
continuam operacionais. Se estiverem sendo tratados como o vovô da fábula, ajam
para que eles venham sentar-se à mesa como os demais. Não aceitem a situação
como se nada tivessem com isso. Amanhã poderão ser cada um dos senhores a estar
na situação deles.
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