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terça-feira, 23 de junho de 2020

Contenção Emocional

Trago para o blog um excelente texto que extrai do  Blog Finsi (que é espanhol) e considero uma infinita fonte de informações para a Oficina de Gerência há mais de dez anos. Tenho até um tag voltada para as postagens baseadas no Finsi (clique aqui).

O texto que escolhi está traduzido do espanhol (via Google Tradutor) e versa sobre o tema das emoções, sob o título "Contenção Emocional". Na verdade sobre o controle das nossas emoções. Não é exatamente um artigo sobre Inteligência Emocional (IE), mas tangencia essa importante habilidade, hoje tão estudada e requerida nas vidas das pessoas, mormente nos ambientes sociais e corporativos.

A autora do texto é a consultora e articulista Nuria Fernandéz López, natural de Madrid-Espanha, que escreve artigos de alta qualidade para o Blog Finsi. Na Oficina de Gerência temos vários posts traduzindos dela.

Partindo do princípio de que é cada vez maior a procura, e mais pesquisada ainda a competência no trato das emoções, nas relações humanas e corporativas, considero que o artigo se ajusta bem à linha editorial da Oficina de Gerência.

O ponto central abordado pela Dra. Nuria são os sentimentos e seu gerenciamento. Cito um dos parágrafos que dá uma ideia-força daquilo que está apresentado na matéria:
  • (...) "A emoção e o sentimento são usados ​​como sinônimos na linguagem coloquial e mesmo na linguagem científica, no entanto, o sentimento é o componente subjetivo ou cognitivo das emoções, ou seja, a experiência subjetiva das emoções." (...) - O grifo é meu.
Recomendo a leitura, principalmente para aqueles que fazem parte, em qualquer nível, das estruturas corporativas e/ou sociais. O teor do artigo exige uma especial atenção para a plena compreensão, mas asseguro que vale a pena. Deverá suscitar alguns novos insigths comportamentais nos leitores.

Ao final do post transcrevi o texto original (espanhol) para aqueles que se interessarem. Bom proveito.



Clique no logotipo e conheça o Blogo Finsi

Contenção Emocional

Nuria Fernández López (clique na foto) 
"As emoções não podem ser controladas de fora, mas devem ser controladas de dentro de sua própria vida." (Livro “Emoções Tóxicas”)

Vivemos em um mundo em que as pessoas são educadas a ignorar e cancelar os próprios sentimentos e os dos outros, apesar de a emocionalidade ser um aspecto fundamental da vida das pessoas.

Desde tenra idade, recebemos mensagens que podem nos fazer sentir culpados, expressando sentimentos como raiva, vergonha, culpa ou raiva. É possível que uma certa modéstia e medo seja gerada ao expressar certos sentimentos por medo de ferir os sentimentos dos outros, se expressarmos os nossos. O resultado desse cancelamento emocional, quando mal administrado, é que em muitos casos termina em quadros de ansiedade, fobias, depressão ou em diferentes tipos de sintomas psicossomáticos, além de promover em muitos casos a adoção de uma perspectiva negativa e pessimista de a vida.

Apesar de, em muitos casos, não ser fácil identificar seus próprios sentimentos, muito menos expressá-los, é importante entender que o gerenciamento emocional adequado pode evitar o perigo de se tornar uma pessoa propensa a ansiedade, tensão e até fobias.

Há vários aspectos básicos que devemos conhecer em relação às emoções e que influenciam diretamente o gerenciamento adequado.

1.     Sentimentos envolvem uma reação de todo o corpo

O cérebro reage aos sentimentos. Assim, durante momentos de estresse emocional, o corpo experimenta reações corporais, como aumento da frequência cardíaca, respiração, transpiração e até tremores.

2.   Os sentimentos são influenciados por nossos pensamentos e percepções

A maneira como percebemos ou interpretamos uma situação gera certos sentimentos. Os sentimentos também são afetados pelo estresse, e os pensamentos automáticos geralmente determinam nosso humor.

3.   Os sentimentos podem ser simples e complexos

Sentimentos simples são raiva, dor, tristeza, medo, amor ou alegria.

Sentimentos complexos duram mais e estão ligados ao nosso processo de pensamento. Sentimentos simples tendem a ter vida curta, mais reativos e ligados a reações físicas involuntárias mediadas pelo sistema nervoso autônomo. Medo e pânico podem ser emoções básicas, enquanto a ansiedade é um exemplo de um sentimento mais complexo.

4.   Sentimentos dão energia

Identificar seus próprios sentimentos e expressá-los aumenta o nível de controle e satisfação pessoal; sentimentos reprimidos podem levar a imagens de ansiedade e tensão.

5.    Sentimentos são contagiosos

Uma pessoa deprimida, é fácil para ela espalhar esse sentimento e logo seu ambiente acaba se sentindo triste e deprimido. O mesmo acontecerá com entusiasmo, por isso é bom passar tempo com pessoas que mantêm e mostram uma atitude positiva.

6.   Os sentimentos não estão certos ou errados

Todos os seres humanos experimentam emoções como raiva, inveja, ciúme, tristeza, frustração e irritação, e isso é algo completamente legítimo. Não os reconhecer como tal nos fará reprimir aqueles sentimentos que consideramos "politicamente incorretos", com todas as suas consequências.

7.    Temos a tendência de suprimir nossos sentimentos.

A supressão de sentimentos pode ser consciente ou inconsciente. Quando crianças, às vezes somos ensinados a reprimir nossos sentimentos e essa repressão acaba se tornando um hábito. O resultado é que, como adultos, muitas vezes não sabemos como identificá-los e começamos a ignorá-los e retê-los. O fato-chave de tudo isso é que os sentimentos geralmente retidos e ignorados acabam se manifestando através de sintomas físicos e psicológicos. Quando suprimimos nossos sentimentos por um longo tempo, eles podem ser expressos como dores de cabeça, úlceras, pressão alta, asma ou problemas cardíacos, tensão muscular no pescoço, nas costas, nos ombros, na mandíbula, entre outros; todos eles conhecidos como sintomas psicossomáticos. Ao aprender a identificar e gerenciar sentimentos retidos de maneira mais eficaz, esses sintomas tendem a diminuir e até desaparecer.

A emoção e o sentimento são usados ​​como sinônimos na linguagem coloquial e mesmo na linguagem científica, no entanto, o sentimento é o componente subjetivo ou cognitivo das emoções, ou seja, a experiência subjetiva das emoções.


Como ponto final, resta acrescentar o que já é óbvio neste momento. É importante prestar atenção às suas próprias necessidades e desejos, aprender a identificar nossas reações emocionais e não tentar reter sentimentos, mas para aprender a expressá-las, é muito possível que qualquer consequência derivada da expressão emocional, por mais negativa que antecipemos, será muito menos negativo do que as consequências da contínua repressão e contenção.


Contencion  Emocional







Nuria Fernández López
"Las emociones no pueden ser controladas desde fuera, sino que deben ser controladas desde dentro de tu propia vida". (Libro Emociones Toxicas)
Vivimos en un mundo en el que se educa a las personas para ignorar y anular los sentimientos, propios y ajenos a pesar de que la emocionalidad es un aspecto fundamental en la vida de las personas.

Desde bien temprana edad recibimos mensajes que pueden hacernos sentir culpables al expresar sentimientos como la  ira, vergüenza, culpa o enfado. Es posible que se genere un cierto pudor y miedo a la hora de expresar ciertos sentimientos por miedo a herir los sentimientos de otros si expresamos los nuestros. El resultado de esta anulación emocional cuando está mal gestionada, es que en muchos casos acaba desembocando en cuadros de ansiedad, fobias, depresión, o en distinto tipo de sintomatología psicosomática, además de propiciar en muchos casos la adopción de una perspectiva negativa y pesimista de la vida.

A pesar de que en muchos casos no resulta fácil identificar los propios sentimientos y mucho menos expresarlos, es importante que comprendamos que una adecuada gestión emocional pueda evitarnos el peligro de convertirnos en una persona propensa a la ansiedad, la tensión e incluso las fobias.

Existen una serie de aspectos básicos que debemos saber con respecto a las emociones y que influyen de forma directa en su adecuada gestión.


Los sentimientos implican una reacción de todo el cuerpo
El cerebro reacciona a los sentimientos. De este modo, durante momentos de estrés emocional, el cuerpo experimenta reacciones corporales, como el aumento de la frecuencia cardíaca, la respiración, la transpiración,  e incluso temblores.

Los sentimientos son influenciados por nuestros pensamientos y percepciones
La forma en que percibimos o interpretamos una situación, da lugar a ciertos sentimientos. Los sentimientos también se ven afectados por el estrés, y a menudo, los pensamientos automáticos determinan nuestro estado de ánimo.

Los sentimientos pueden ser simples y complejos
Los sentimientos simples son la ira, el dolor, la tristeza, el miedo, el amor o la alegría.
Los  sentimientos complejos duran más tiempo y también están vinculados a nuestro proceso de pensamiento. Los sentimientos simples tienden a ser de corta duración, más reactivos, y están vinculados a reacciones físicas involuntarias mediadas por el sistema nervioso autónomo. El miedo y el pánico pueden ser emociones básicas, mientras que la ansiedad  es un ejemplo de un sentimiento más complejo.

Los sentimientos dan energía
Identificar los propios sentimientos y expresarlos incrementa el nivel de control y satisfacción personal, los sentimientos reprimidos pueden conducir a cuadros de  ansiedad y tensión.

Los sentimientos son contagiosos
Una persona deprimida, es fácil que contagie ese sentimiento y pronto su entorno acabe sintiéndose triste y decaído. Lo mismo pasará con el entusiasmo, por lo que es bueno pasar tiempo con gente que mantiene y manifiesta una actitud positiva.  

Los sentimientos no son correctos o incorrectos
Todos los seres humanos experimentan  emociones como la ira, la envidia, los celos, la tristeza, la frustración y la irritación, y es algo completamente legítimo. No reconocerlo como tal hará que reprimamos aquellos sentimientos que consideramos "políticamente incorrectos", con todas sus consecuencias.

Tenemos la tendencia a reprimir nuestros sentimientos.
La supresión de los sentimientos puede ser consciente o inconsciente. De  niños a veces se nos enseña a reprimir nuestros sentimientos y esta represión acaba convirtiéndose en un hábito. El resultado es que de adultos, con mucha frecuencia, no sabemos identificarlos, y comenzamos a ignorarlos y retenerlos. El hecho clave de todo esto es que por lo general los sentimientos retenidos e ignorados acaban manifestándose a través de síntomas tanto físicos como  psicológicos. Cuando suprimimos nuestros sentimientos durante mucho tiempo, éstos pueden expresarse como dolores de cabeza, úlceras, tensión arterial alta, asma o problemas cardíacos, tensión muscular en el cuello, en la espalda, en los hombros, en los maxilares,  entre otros; todos ellos conocidos como síntomas psicosomáticos. Cuando se aprende a identificar y manejar de una forma más eficaz los sentimientos retenidos tienden a reducirse estos síntomas e incluso a desaparecer.

Emoción y sentimiento  se utilizan como sinónimos en el lenguaje coloquial e incluso en el lenguaje científico, sin embargo, el sentimiento es el componente subjetivo o cognitivo de las emociones, es decir la experiencia subjetiva de las emociones.
Como punto final queda añadir lo que a estas alturas ya resulta obvio. Es importante prestar atención a las propias necesidades y deseos, aprender a identificar nuestras reacciones emocionales y no tratar de retener los sentimientos, sino de aprender a expresarlos, es muy posible que cualquier consecuencia derivada de la expresión emocional por muy negativa que anticipemos que sea, será mucho menos negativa que las consecuencias de la represión y contención continua.







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