Trago para o blog um excelente texto que extrai do Blog Finsi (que é espanhol) e considero uma infinita fonte de informações para a Oficina de Gerência há mais de dez anos. Tenho até um tag voltada para as postagens baseadas no Finsi (clique aqui).
O texto que escolhi está traduzido do espanhol (via Google Tradutor) e versa sobre o tema das emoções, sob o título "Contenção Emocional". Na verdade sobre o controle das nossas emoções. Não é exatamente um artigo sobre Inteligência Emocional (IE), mas tangencia essa importante habilidade, hoje tão estudada e requerida nas vidas das pessoas, mormente nos ambientes sociais e corporativos.
A autora do texto é a consultora e articulista Nuria Fernandéz López, natural de Madrid-Espanha, que escreve artigos de alta qualidade para o Blog Finsi. Na Oficina de Gerência temos vários posts traduzindos dela.
Partindo do princípio de que é cada vez maior a procura, e mais pesquisada ainda a competência no trato das emoções, nas relações humanas e corporativas, considero que o artigo se ajusta bem à linha editorial da Oficina de Gerência.
O ponto central abordado pela Dra. Nuria são os sentimentos e seu gerenciamento. Cito um dos parágrafos que dá uma ideia-força daquilo que está apresentado na matéria:
- (...) "A emoção e o sentimento são usados como sinônimos na linguagem coloquial e mesmo na linguagem científica, no entanto, o sentimento é o componente subjetivo ou cognitivo das emoções, ou seja, a experiência subjetiva das emoções." (...) - O grifo é meu.
Recomendo a leitura, principalmente para aqueles que fazem parte, em qualquer nível, das estruturas corporativas e/ou sociais. O teor do artigo exige uma especial atenção para a plena compreensão, mas asseguro que vale a pena. Deverá suscitar alguns novos insigths comportamentais nos leitores.
Ao final do post transcrevi o texto original (espanhol) para aqueles que se interessarem. Bom proveito.
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Contenção Emocional
Nuria Fernández López (clique na foto) |
"As emoções não podem ser controladas
de fora, mas devem ser controladas de dentro de sua própria vida." (Livro “Emoções
Tóxicas”)
Vivemos em um mundo em que as pessoas são
educadas a ignorar e cancelar os próprios sentimentos e os dos outros, apesar
de a emocionalidade ser um aspecto fundamental da vida das pessoas.
Desde tenra idade, recebemos mensagens que
podem nos fazer sentir culpados, expressando sentimentos como raiva, vergonha,
culpa ou raiva. É possível que uma certa modéstia e medo seja gerada ao
expressar certos sentimentos por medo de ferir os sentimentos dos outros, se
expressarmos os nossos. O resultado desse cancelamento emocional, quando mal
administrado, é que em muitos casos termina em quadros de ansiedade, fobias,
depressão ou em diferentes tipos de sintomas psicossomáticos, além de promover
em muitos casos a adoção de uma perspectiva negativa e pessimista de a vida.
Apesar de, em muitos casos, não ser fácil
identificar seus próprios sentimentos, muito menos expressá-los, é importante
entender que o gerenciamento emocional adequado pode evitar o perigo de se
tornar uma pessoa propensa a ansiedade, tensão e até fobias.
Há vários aspectos básicos que devemos
conhecer em relação às emoções e que influenciam diretamente o gerenciamento
adequado.
1. Sentimentos envolvem uma
reação de todo o corpo
O cérebro reage aos sentimentos. Assim,
durante momentos de estresse emocional, o corpo experimenta reações corporais,
como aumento da frequência cardíaca, respiração, transpiração e até tremores.
2. Os sentimentos são
influenciados por nossos pensamentos e percepções
A maneira como percebemos ou interpretamos
uma situação gera certos sentimentos. Os sentimentos também são afetados pelo
estresse, e os pensamentos automáticos geralmente determinam nosso humor.
3. Os sentimentos podem ser
simples e complexos
Sentimentos simples são raiva, dor,
tristeza, medo, amor ou alegria.
Sentimentos complexos duram mais e estão
ligados ao nosso processo de pensamento. Sentimentos simples tendem a ter vida
curta, mais reativos e ligados a reações físicas involuntárias mediadas pelo
sistema nervoso autônomo. Medo e pânico podem ser emoções básicas, enquanto a
ansiedade é um exemplo de um sentimento mais complexo.
4. Sentimentos dão energia
Identificar seus próprios sentimentos e
expressá-los aumenta o nível de controle e satisfação pessoal; sentimentos
reprimidos podem levar a imagens de ansiedade e tensão.
5. Sentimentos são
contagiosos
Uma pessoa deprimida, é fácil para ela
espalhar esse sentimento e logo seu ambiente acaba se sentindo triste e
deprimido. O mesmo acontecerá com entusiasmo, por isso é bom passar tempo com
pessoas que mantêm e mostram uma atitude positiva.
6. Os sentimentos não estão
certos ou errados
Todos os seres humanos experimentam emoções
como raiva, inveja, ciúme, tristeza, frustração e irritação, e isso é algo completamente
legítimo. Não os reconhecer como tal nos fará reprimir aqueles sentimentos que
consideramos "politicamente incorretos", com todas as suas
consequências.
7. Temos a tendência de
suprimir nossos sentimentos.
A supressão de sentimentos pode ser
consciente ou inconsciente. Quando crianças, às vezes somos ensinados a
reprimir nossos sentimentos e essa repressão acaba se tornando um hábito. O
resultado é que, como adultos, muitas vezes não sabemos como identificá-los e
começamos a ignorá-los e retê-los. O fato-chave de tudo isso é que os
sentimentos geralmente retidos e ignorados acabam se manifestando através de
sintomas físicos e psicológicos. Quando suprimimos nossos sentimentos por um
longo tempo, eles podem ser expressos como dores de cabeça, úlceras, pressão
alta, asma ou problemas cardíacos, tensão muscular no pescoço, nas costas, nos
ombros, na mandíbula, entre outros; todos eles conhecidos como sintomas
psicossomáticos. Ao aprender a identificar e gerenciar sentimentos retidos de
maneira mais eficaz, esses sintomas tendem a diminuir e até desaparecer.
A emoção e o sentimento são usados como sinônimos na linguagem coloquial e
mesmo na linguagem científica, no entanto, o sentimento é o componente subjetivo
ou cognitivo das emoções, ou seja, a experiência subjetiva das emoções.
Como ponto final, resta acrescentar o que
já é óbvio neste momento. É importante prestar atenção às suas próprias
necessidades e desejos, aprender a identificar nossas reações emocionais e não
tentar reter sentimentos, mas para aprender a expressá-las, é muito possível
que qualquer consequência derivada da expressão emocional, por mais negativa
que antecipemos, será muito menos negativo do que as consequências da contínua
repressão e contenção.
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Vivimos en un mundo en el que se educa a las personas para ignorar y anular los sentimientos, propios y ajenos a pesar de que la emocionalidad es un aspecto fundamental en la vida de las personas.
Desde bien temprana edad recibimos mensajes que pueden hacernos sentir culpables al expresar sentimientos como la ira, vergüenza, culpa o enfado. Es posible que se genere un cierto pudor y miedo a la hora de expresar ciertos sentimientos por miedo a herir los sentimientos de otros si expresamos los nuestros. El resultado de esta anulación emocional cuando está mal gestionada, es que en muchos casos acaba desembocando en cuadros de ansiedad, fobias, depresión, o en distinto tipo de sintomatología psicosomática, además de propiciar en muchos casos la adopción de una perspectiva negativa y pesimista de la vida. A pesar de que en muchos casos no resulta fácil identificar los propios sentimientos y mucho menos expresarlos, es importante que comprendamos que una adecuada gestión emocional pueda evitarnos el peligro de convertirnos en una persona propensa a la ansiedad, la tensión e incluso las fobias. Existen una serie de aspectos básicos que debemos saber con respecto a las emociones y que influyen de forma directa en su adecuada gestión.
Los sentimientos implican una reacción de todo el cuerpo
El cerebro reacciona a los sentimientos. De este modo, durante momentos de estrés emocional, el cuerpo experimenta reacciones corporales, como el aumento de la frecuencia cardíaca, la respiración, la transpiración, e incluso temblores. Los sentimientos son influenciados por nuestros pensamientos y percepciones La forma en que percibimos o interpretamos una situación, da lugar a ciertos sentimientos. Los sentimientos también se ven afectados por el estrés, y a menudo, los pensamientos automáticos determinan nuestro estado de ánimo. Los sentimientos pueden ser simples y complejos Los sentimientos simples son la ira, el dolor, la tristeza, el miedo, el amor o la alegría. Los sentimientos complejos duran más tiempo y también están vinculados a nuestro proceso de pensamiento. Los sentimientos simples tienden a ser de corta duración, más reactivos, y están vinculados a reacciones físicas involuntarias mediadas por el sistema nervioso autónomo. El miedo y el pánico pueden ser emociones básicas, mientras que la ansiedad es un ejemplo de un sentimiento más complejo. Los sentimientos dan energía Identificar los propios sentimientos y expresarlos incrementa el nivel de control y satisfacción personal, los sentimientos reprimidos pueden conducir a cuadros de ansiedad y tensión. Los sentimientos son contagiosos Una persona deprimida, es fácil que contagie ese sentimiento y pronto su entorno acabe sintiéndose triste y decaído. Lo mismo pasará con el entusiasmo, por lo que es bueno pasar tiempo con gente que mantiene y manifiesta una actitud positiva.
Los sentimientos no son correctos o incorrectos
Todos los seres humanos experimentan emociones como la ira, la envidia, los celos, la tristeza, la frustración y la irritación, y es algo completamente legítimo. No reconocerlo como tal hará que reprimamos aquellos sentimientos que consideramos "políticamente incorrectos", con todas sus consecuencias. Tenemos la tendencia a reprimir nuestros sentimientos. La supresión de los sentimientos puede ser consciente o inconsciente. De niños a veces se nos enseña a reprimir nuestros sentimientos y esta represión acaba convirtiéndose en un hábito. El resultado es que de adultos, con mucha frecuencia, no sabemos identificarlos, y comenzamos a ignorarlos y retenerlos. El hecho clave de todo esto es que por lo general los sentimientos retenidos e ignorados acaban manifestándose a través de síntomas tanto físicos como psicológicos. Cuando suprimimos nuestros sentimientos durante mucho tiempo, éstos pueden expresarse como dolores de cabeza, úlceras, tensión arterial alta, asma o problemas cardíacos, tensión muscular en el cuello, en la espalda, en los hombros, en los maxilares, entre otros; todos ellos conocidos como síntomas psicosomáticos. Cuando se aprende a identificar y manejar de una forma más eficaz los sentimientos retenidos tienden a reducirse estos síntomas e incluso a desaparecer. Como punto final queda añadir lo que a estas alturas ya resulta obvio. Es importante prestar atención a las propias necesidades y deseos, aprender a identificar nuestras reacciones emocionales y no tratar de retener los sentimientos, sino de aprender a expresarlos, es muy posible que cualquier consecuencia derivada de la expresión emocional por muy negativa que anticipemos que sea, será mucho menos negativa que las consecuencias de la represión y contención continua. | ||
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